terça-feira, 4 de agosto de 2015

SEGUNDA TRANSATLÂNTICA 1964


Esta etapa decorreu de forma pacífica. Navegamos à vela com ventos de NW, por vezes fortes o que permitiu à Sagres boas singraduras, umas vezes com todo o pano, outras com estai, sobres e entre-mastros altos e gave-tope carregados.
No entanto houve um incidente curioso. Era de tarde e alguém pergunta pelo OCeano Calvet. Ninguém o vira desde o almoço. Começa-se a procura pelo navio e não se encontra. Já pensando no pior eis que o Cabo Electricista diz que viu um Cadete na oficina de electricidade; vai-se a correr para lá e deparamos com o OCeano Calvet desesperado a tentar soldar uma corda de viola , tendo gasto tempo e paciência sem êxito. Queria soldar os dois pedaços de corda topo a topo!

3 comentários:

O Fernão disse...

Pensava que fora encontrado a dormir na cevadeira!

O Fernão disse...

Sabe-se do seu paradeiro?

O speedy disse...

o sono na cevadeira foi outro desaparecimento posterior no trânsito para P. Delgada, que eu mais tarde irei referir.