sexta-feira, 11 de abril de 2008
O R.D.M. (2)

1- O Regulamento aplica-se aos militares das Forças Armadas independentemente da sua situação e da forma de prestação de serviço (...).
2 - O militares que se encontrem fora da efectividade de serviço, designadamente na reserva ou na reforma, continuam obrigados, pela sua condição de militares, ao cumprimento dos deveres militares, com excepção daqueles que pressupõem um vínculo de serviço efectivo(...).
Ora bem, se a Assembleia da República aprovar esta pérola, este blog ou termina, ou tem que se dedicar a falar do tempo e dos passarinhos, o que mesmo assim é perigoso, porque pode ofender o senhor Ministro do Ambiente. Será possível comentar as sábias palavras do Chefe de Estado, os improvisos do senhor presidente do Conselho de Ministros, as hipérboles do senhor Ministro da Defesa ou os silêncios das altas entidades, sem cair sob a alçada da lei? Como bem sabemos, o artigo 4º dá para tudo, é só querer. Esperemos que os deputados tenham vergonha de nos pôr numa situação semelhante ao Zimbabué e reprovem este produto típico dos cerebrozinhos que povoam os gabinetes ministeriais.
Onda do
J.N.Barbosa
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17:21 –
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quinta-feira, 10 de abril de 2008
PURGA EM ANGOLA
Onda do
Manel
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00:25 –
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quarta-feira, 9 de abril de 2008
Alguns números sobre o OC
Em conversa havida ontem no almoço, vieram à baila alguns números de que os dialogantes já só tinham uma ideia aproximada. Por curiosidade, fui buscar alguns dados que tinha e procurar outros, acabando por arrumá-los como segue:
Ler em cada linha: Classes / Entrados / Do NT / Para o CR / Excluídos / Saídos
MAR / 44 / 18 / 7 / 11 / 44
EMQ / 8 / 2 / 2 / 2 / 6
AN / 8 / 7 / 0 / 2 / 13
Totais / 60 / 27 / 9 / 15 / 63
Foi dos maiores cursos da EN. Passaram por ele 87 elementos. Desses, 9 já nos deixaram para sempre.
Onda do
José Cruz
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17:37 –
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NRP BARTOLOMEU DIAS e D. FRANCISCO de ALMEIDA
Onda do
Manel
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00:14 –
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terça-feira, 8 de abril de 2008
Tertúlia do Tejo
Para variar, e passe a publicidade, fomos hoje à Tertúlia do Tejo.
Valeu bem a pena, pois o Camilo mimoseou-nos com um excelente almoço que muito contribuiu para a excelência deste convívio.
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Onda do
José Cruz
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18:25 –
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ADIÓS PAMPA MIA

Onda do
Manel
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17:50 –
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segunda-feira, 7 de abril de 2008
A NAÇON
Onda do
Manel
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22:58 –
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TAMBÉM EU
Onda do
Manel
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22:53 –
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O BAÚ DAS VELHARIAS - ERA UMA VEZ...
“Era uma vez..., há bué, bué de tempo, uma Pátria, chamada Tugalândia, situada bué, bué de longe, num jardim à beira mar plantado.
Nessa Pátria, Tugalândia, existiam uns indivíduos muito esquisitos, do género extra-terrestres, que se chamavam Militares,
Estes indivíduos esquisitos trabalhavam para a Pátria, mas de maneira diferente dos restantes trabalhadores – funcionários e agentes da Tugalândia, magistrados incluídos.
E qual era a diferença? O contrato de trabalho, celebrado com a Pátria, era verbal, dito por estes trabalhadores, em voz tão alta que toda a gente, na Pátria, pudesse ouvir e lembrar-se para todo o sempre: “Juro defender a Pátria e as suas instituições, no respeito da hierarquia e na obediência aos chefes, mesmo com sacrifício da própria vida”. Queria isto dizer que o trabalho destes indivíduos esquisitos era fazer a guerra, quando e onde a Pátria assim o exigisse, matando sem remorsos ou arrependimentos e morrendo sem choros nem lamentações.
Este trabalho – fazer a guerra - exigia disponibilidade total dos trabalhadores, de dia e de noite, aos dias de semana e aos sábados, domingos e feriados, nas férias e nas pontes, sem remunerações adicionais ou outras prebendas ou benefícios.
Quando não havia guerra, os militares utilizavam todo o seu tempo para se prepararem para a guerra – treinando e estudando as maneiras de matarem mais e morrerem menos, para poderem garantir a vitória da Pátria, quando e onde a guerra viesse a ser necessária.
Por outro lado, a Pátria, para poder contar com toda essa disponibilidade total, assumia a responsabilidade de cuidar, quer na guerra, quer na paz, pelos familiares dos militares, para que nada lhes faltasse. E essa responsabilidade era igualmente assumida com os militares quando estes já não tivessem, por idade avançada ou por qualquer tipo de acidente ou doença, capacidade para continuar a fazer a guerra.
E para que os militares não se desviassem minimamente da sua ocupação exclusiva, era-lhes negada a possibilidade de se dedicarem a outras actividades (por exemplo, actividades de natureza política), de se associarem (por exemplo, em clubes ou sindicatos) e de se manifestarem publicamente.
No entanto, parecia que os Patrões da Pátria não gostavam dos militares. E porquê?
Não há certezas, apenas dúvidas e interrogações:
- Seria por os militares terem provocado, há ainda mais tempo atrás, um golpe de estado que terminou a Democracia Velha e instalou a Pátria Nova?
- Seria por os militares terem, ao longo de cinquenta longos anos, protegido e defendido a Pátria Nova e o seu Medíocre Ditador?
- Seria por os militares terem lutado bravamente, e como era sua obrigação, na Última Guerra do Terceiro Império, enquanto outros (que ainda não eram Patrões da Pátria) teriam fugido da Pátria para não serem obrigados a participar na guerra?
- Seria, ainda, por os militares terem, através da Revolução Florida, terminado a Pátria Nova, apeado os seguidores do Medíocre Ditador e criado condições para a implantação da Nova Democracia?
- Seria, finalmente, por os militares, após a implantação da Nova Democracia, não se terem limitado a fazer a guerra, quando e onde a Pátria assim o exigisse e a prepararem-se a guerra, pretendendo, eles próprios serem os Patrões da Pátria?
Não o sabemos e supomos que nunca o viremos a saber.
O que parece ter acontecido é que os Patrões da Pátria teriam iniciado um processo de transformação dos militares em funcionários, deixando de assumir as responsabilidades da Pátria no cuidar dos familiares e dos militares incapacitados, tendo até alguns amigos influentes dos Patrões da Pátria chegado a sugerir que a guerra deixasse de ser feita com submarinos, fragatas, helicópteros, torpedos, mísseis, minas e outras armas, por ser assim muito dispendiosa e passasse a ser feita com paus e com pedras, de forma muito mais económica.
Infelizmente, os militares ter-se-iam posto a jeito, facilitando a tarefa dos Patrões da Pátria:
- Teriam passado a preocupar-se, não com a guerra e a preparação para a guerra, mas com o exercício de cargos e funções não militares e de representação.
- Teriam criado sindicatos, a que chamaram, eufemísticamente, “associações”.
- Teriam participado em manifestações, em alguns casos escondendo-se atrás das saias das mulheres (que vergonha!).
- Teriam, quando castigados pelos seus Comandantes, procurado e conseguido, com o auxílio dessas “associações”, que magistrados impusessem o não cumprimento de tais castigos tendo os Patrões da Pátria chegado a decidir que os Comandantes só comandavam os militares em tempo de guerra e que, em tempo de paz, eram os magistrados que comandavam.
Infelizmente, nunca foi possível confirmar quanto acima ficou dito.
O que parece ter acontecido foi os militares terem passado a ser funcionários, convertidos para trabalharem para a Sociedade Civil, tendo deixado de se ouvir a expressão do contrato verbal entre os militares e a Pátria, dito publicamente, em voz tão alta, que toda a gente, na Pátria, pudesse ouvir e lembrar-se para todo o sempre: “Juro defender a Pátria e as suas Instituições... mesmo com sacrifício da própria vida”.
E, assim, terá tido início o lento desaparecimento da Pátria Tugalândia!”
FIM
Onda do
Jorge Beirão Reis
@
10:50 –
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domingo, 6 de abril de 2008
O Centralão

Onda do
LSN
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15:56 –
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