sexta-feira, 3 de setembro de 2021

CURSO OLIVEIRA E CARMO

 3 de Setembro de 1962, 60 jovens entre os 16 e 20 anos embarcaram, na Doca da Marinha, numa vedeta que os levou até à BNL. Subimos a rampa para a Escola Naval, com as nossas malas, para ingressarmos no “Curso Oliveira e Carmo”. Começa uma convivência que dura há 59 anos. Juntaram-se uns vindos do NT, outros largaram ainda na E. Naval para a vida civil e outros foram destacando infelizmente a título definitivo.

Um enorme Abraço a todos os OCeanos.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

OCEANOS

Hoje celebra os seus 76 anos (nascido a 2 de Setembro de 1945), o OCeano Simões Teles. Ingressou na Escola Naval um dia depois de ter completado 17 anos. Uma carreira naval variada mas curta. Formado com o curso de Engenheiro Oceanográfico, enveredou posteriormente pela actividade privada. Tem realizados trabalhos para os PALOPs com êxito. 

Que passes um óptimo dia em família, talvez na Costa Nova a tua praia desde sempre.

Muita saúde e boa disposição para o futuro, o desejo dos camaradas.

Um grande Abraço.

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

GNR naval

 Valentina Marcelino

01 Setembro 2021 — 16:12

A nova lancha da GNR, Bojador, encalhou esta tarde na praia de Carcavelos. Ao que o DN apurou a GNR terá pedido ajuda ao Instituto de Socorros a Náufragos.
Fonte oficial do comando-geral da GNR confirma o sucedido e adianta que será instaurado um inquérito. "A lancha de Patrulhamento Costeiro - Bojador, na sequência de uma ação de patrulha, pelas 14H30, encalhou na zona da praia de carcavelos sendo nesta fase prematuro avançar com as causas da ocorrência. Para esse efeito será instaurado o necessário inquérito para apuramento das causas e circunstâncias da situação em apreço. Nesta fase a Guarda, em estreita articulação com as entidades competentes, nomeadamente com o Capitão do Porto de Lisboa, está a diligenciar para a realização de manobras para garantir a retirada em segurança da embarcação daquele local, aguardando-se a hora da praia-mar".
 A "Bojador", a maior lancha alguma vez comprada pela GNR (35 metro de comprimento), fez a sua viagem inaugural em maio passado, numa cerimónia oficial. Na altura o ministro da Administração Interna disse que o novo navio significa "um reforço decisivo do papel da GNR como guarda costeira, permitindo uma capacidade de vigilância costeira com grande autonomia, até 1500 milhas".
A megalancha com capacidade de navegar em alto mar como as da Marinha, tem estado neste período em testes e formação à tripulação.
Segundo adiantou na altura o comando-geral da GNR a integração desta megalancha "na atividade operacional vem materializar uma necessidade da Guarda em adquirir uma lancha de maiores dimensões, com acrescida capacidade de navegação, constituindo-se como um complemento importante do Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVICC), e bem assim para os Centros de Coordenação Internacional do Sistema Europeu de Vigilância das Fronteiras (EUROSUR), sendo ainda objetivo a sua participação em missões da Guarda Europeia de Fronteiras e Costeira (FRONTEX)".
A "Bojador" custou 8 485 770 euros e é a primeira de um lote de quatro (as outras três de menor dimensão) que terão um custo de mais 2,2 milhões de euros, financiadas a 75% por fundos europeus.
A aquisição desta embarcação aprovada em Conselho de Ministros em 2018, maior que qualquer lancha rápida da Marinha não foi, porém, bem aceite no setor da Defesa e deixou a Marinha em estado de sítio. Conforme o DN noticiou, vários antigos chefes do Ramo protestaram, manifestando a sua indignação por aquilo a que chamam "duplicação de meios" e pelos "custos acrescidos", contrariados por outras figuras que defendem o reforço da GNR.
O ex-Chefe de Estado-Maior da Armada, Melo Gomes, salientou que se estava "a criar uma duplicação de capacidades que vai custar muito mais ao erário público", lamentando "a experiência dos 700 anos da Marinha" estivesse a ser "desprezada".

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Ainda (e sempre) a língua portuguesa.

  Com a devida vénia transcrevo passagens de um artigo publicado no "Público" de hoje, página 10, da autoria de J.-M. Nobre-Correia, sob o título

"Ainda se fala e escreve português neste país?":
...
Mas, o que é ainda muito mais chocante, substituindo cada vez mais termos portugueses precisos por termos ingleses (“em linha” por “on line”, “sítio” por “site”, “[tele]carregamento” por “download”, “classi􀃆cação” por “ranking”, “notação” por “rating”, “vale” por “voucher”,…)...

... É verdade que uma das lamentáveis constatações que se podem fazer é que esta falta de respeito pela língua é largamente praticada pelas próprias mais altas autoridades e instituições do Estado, como pelos média dominantes em termos de informação como de cultura. E outra triste constatação é a da ausência do mais elementar dicionário da língua portuguesa nas casas de família ou nas empresas. E quando, por sorte, existe, não é frequente vê-lo con-sultar quando uma dúvida se apresenta, até porque a dúvida surge raramente no espírito da grande maioria dos cidadãos. Sem falar sequer da rápida consulta em linha que passou a ser possível há uns bons dois decénios. Diligências que supõem esforço e são pois consideradas como cansativas!
Na realidade, na “boa tradição” nacional, “é tudo igual ao litro” ...

SAGRES - OCEANOS

 

Depois de navegadas 11 478 milhas, 1 726h31m de navegação das quais 1 011h38m de navegação à vela, a Sagres com os OCeanos embarcados atraca no cais 1 da Base Naval de Lisboa. Embarcamos uns meninos, desembarcamos uns “lobos do mar”. A despedida foi inesquecível, o Sarg. Alexandre um durão contramestre do Traquete não conseguia falar ao despedir-se dos seus Cadetes, o “Papagaio” chorava, o 20  e o 69 com uma lágrima ao canto do olho; foram os melhores testemunhos de como a integração dos OCeanos com a guarnição foi completa.

Agora o OC segue para a Escola Naval para receber a sua guia de licença, bem merecida.

domingo, 29 de agosto de 2021

SAGRES -OCEANOS


 A 29 de Agosto de 1964 a Sagres, com os OCeanos embarcados, suspende de Sesimbra e vai fundear na baía de Cascais. Mais um dia e terminamos a nossa inesquecível viagem de instrução.