sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Mais poesia
Já que o mote é a conta e o tempo, aqui vai uma poesia de Alcipe, a Marquesa de Alorna Leonor de Almeida.
Ao Tempo
Tempo, que a mão benigna pões nas chagas
Que a saudade me abriu cruelmente;
Tu, que do espinho a dor suavemente
vais tirando, e seu férreo efeito apagas;
Em ti somente espero, tu me afagas;
E quando enxuta houveres a corrente
Do inútil pranto que sai d'alma ardente,
Em vão buscada a paz talvez me tragas.
Os olhos voltarei para o passado,
E sorrindo verei chegar das lidas
O pacífico termo desejado:
Bem como às tardes as aves distraídas,
Esquecendo um chuveiro dissipado,
Cantam com as plumas inda humedecidas.
Onda do
J.N.Barbosa
@
10:51 –
tem 1 comentário
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Contas... (Réplica ao soneto publicado em 1.2.2015)
Onda do
Curso OC
@
22:10 –
tem 1 comentário