sábado, 13 de outubro de 2007
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
COLOMBO
Onda do
Fernão
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20:49 –
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OFENSA
DD. Cônsul de Portugal em Santos
Por fim, mas não menos importante, gostaria de enfatizar a V.Exa. que o pedido que aqui formulo não tem nenhuma outra motivação que não seja a de continuar a cultuar o que, por razões que se sobrepõem à fortuitidade, se constituiu no ícone de nossa Família.
Por razões de horário, não será provável que tome conhecimento da decisão de V.Exa., já que tenciono sair de Paranaguá para Santos cerca das 09 horas. Por, esse motivo, solicito respeitosamente que a resposta seja passada a meu filho; Dr. Gustavo Aulicino Bastos Jorge, residente em Santos, que atenderá pelo telefone móvel 8133-8914, e nos informará a tempo de nos prepararmos para o evento.
Por razões de hierarquia, estou dando conhecimento desta mensagem à Exma. Sra. Cônsul de Portugal em Curitiba, Dra. Patrícia Gaspar, que nos lê em cópia.
Limitado ao exposto e antecipadamente grato pela atenção dispensada ao conteúdo da presente, valho-me da oportunidade para reiterar os meus respeitosos e cordiais cumprimentos.
Atenciosamente
Leopoldo Câmara de Oliveira Bastos Jorge
Dados de identificação
Leopoldo Câmara de Oliveira Bastos Jorge RN E W159849-7
Maria Cecília Aulicino Bastos Jorge RG 3.034.980-6
2ª MENSAGEM - A RESPOSTA
Exmo Senhor Leopoldo Bastos Jorge,
Acuso a recepção do seu e-mail de ontem, dia 09.08.2007, que li atónito e com o respeito que me merecem todas aquelas pessoas que, em alguns países mais que outros, pretendem ser incluídas em listas de eventos com os quais nada têm a ver invocando argumentos muitas vezes inconsistentes e que, sem querer, prejudicam o trabalho de que está a trabalhar, com uma obsessão "convidativa" muitas vezes pouco saudável.
Minha colega Dra. Carla Grijó, Cônsul em Curitiba, com um excelente profissionalismo mas ignorando estar eu em reunião com o Perfeito de Santos, seguidamente com o Presidente da Câmara Municipal da Cidade, seguida de cerimónias militares presididas pelo Comandante da Polícia Militar de Santos, etc, telefonava-me insistentemente referindo um assunto de Vexa, que, a princípio, pensei ser algo grave.
Felizmente não era. No fundo, não era nada. .
Senhor Leopoldo Bastos Jorge,
Talvez por nunca me ter passado pela cabeça pedir a minha inclusão num evento social a que sou alheio e para o qual não fui convidado, sempre me impressionaram comportamentos desse tipo.
Conheci minha mulher em Londres quando, por coincidência, éramos dois turistas visitando o Palácio de Buckingham. Por motivos profissionais, tive ocasião de cumprimentar e de estar com membros da Família Real Inglesa. Pergunto a Vexa: Acha que isso me dá o direito de enviar e-mails ao Embaixador da Grã-bretanha em Brasília ou ao Cônsul -Geral em São Paulo para solicitar a minha inclusão em listas de convidados para casamentos da Casa Real Inglesa, banquetes nos Palácios Reais, ou visitas ao Brasil da Rainha de Inglaterra? E que dizer dos cinco últimos Presidentes da República Federativa do Brasil que tive a honra de conhecer e em cujo país sou Cônsul de Carreira ? Porque não estou incluído nas listas de convidados do Palácio da Alvorada uma vez que ali tive o prazer de jantar duas vezes?
Espero sinceramente que tenha conseguido entrar na recepção ontem oferecida a bordo da Sagres.
Com os melhores cumprimentos,
Fernando Araújo, Cônsul em Santos
3ª MENSAGEM – A RÉPLICA
Excelentíssimo Senhor Fernando Araújo
Cônsul em Santos
Acuso o recebimento da sua mensagem de 10 de Agosto, que só pude ler ao final do dia 14 por ter ficado ausente de minha residência desde o dia 09, pelo motivo maior que já é do conhecimento do Senhor Cônsul. Escusado será dizer, mas digo-o para que não paire nenhuma interpretação dúbia com relação ao que aqui, a seguir, vou dizer, que, vindo de pessoa tão ilustre e merecedora de todo o meu respeito, o conteúdo de sua mensagem mereceu a minha mais atenta leitura e reflexão que, no entanto, não levaram mais do que algumas horas de insónia para coordenar o pensamento sobre os reais motivos de uma resposta tão eivada de melindres a um pedido obsequioso – leia-se solicitação – de inclusão de um casal em uma lista de convidados que, mais tarde, vim a saber conter cerca de 120 pessoas. Não obstante haver, de forma explícita, assegurado ao Senhor Cônsul que nenhum outro propósito me guindava no pedido inusitado – até eu achei que era – que não fosse o de reviver momento tão importante de minha vida, incontestável divisor de águas, fui, injustamente, qualificado de insano e irresponsável convidado obsessivo, cujo doseamento das ditas "invirtudes" se agravou por residir num país aonde tal prática é comum, mas em cujo território V.Exa. garante o seu sustento e é, pelo seu listar de reuniões, homenageado e considerado ao extremo.
O conteúdo da mensagem de V.Exa. – e não "Vexa", usado á guisa de tratamento depreciativo – não me deixa alternativa senão rebate-lo, ponto a ponto. Diz o Senhor Cônsul que conheceu sua mulher numa visita ao Palácio de Buckingham, como turista. Há-de V.Exa. convir que qualquer pessoa, com um punhado de libras na mão, poderia estar nas mesmas circunstâncias e que o Senhor poderá reviver esse momento em qualquer outra oportunidade, bastando-lhe, para tal, estar em Londres e ter esse punhado de libras na mão. Pretende V.Exa. querer comparar situações tão díspares que o resultado, por haver partido de premissas erradas, não podia deixar de ser preconceituoso, inconsistente e impróprio. V.Exa. não é cidadão inglês, nunca terá servido no Palácio de Buckingham e tão-pouco foi membro da Família Real Inglesa. Eu sou cidadão português, o Navio Escola "Sagres" é território português – como ensina o jurista Eduardo Henrique Serra Brandão no seu tratado de Direito Internacional Marítimo – servi por dois anos a bordo do citado navio como Oficial da classe de Marinha, Chefe do Serviço de Electrotecnia e Instrutor de Arte Naval Moderna,
continuo a ser Oficial da Armada e sou Representante do Governo Português desde Junho de 1992, conforme Diploma assinado por S.Exa. o ex-Presidente da República, Dr. Mário Soares. Diz V.Exa. que teve "ocasião de cumprimentar e estar com membros da Família Real Inglesa" enquanto eu posso dizer-lhe que o bordo da "Sagres» – que V.Exa. compara ao Buckingham Palace – já fui recebido, e continuá-lo-ei a ser, com honras militares prestadas por Homens de elevada projecção nacional, de notável saber profissional, ilibada conduta militar e cívica, generosos e simples ao extremo e que, por todas as virtudes e qualidades enunciadas foram guindados ao comando do navio que é o embaixador das tradições marítimas de Portugal. Diz V.Exa. que " . . . no fundo, não era nada." Quem é o Senhor para fazer afirmativas que não lhe competem? Se a frase desdenhosa tivesse – mas não teria sido, com certeza – dita pelo Capitão-de-mar-e-guerra José Luís do Vale Matos, Comandante da Sagres, eu teria, como oficial subordinado, que acatar a sua decisão e se achasse que a conduta do meu superior tinha sido ofensiva apresentaria a competente representação aos seus superiores hierárquicos. É assim que se age, sejam quais forem as circunstâncias, as pessoas, os lugares e os motivos.
Diz V.Exa. que nunca lhe passou pela cabeça pedir a sua inclusão num evento social a que é alheio. Lembre-se V. Exa. que, por circunstâncias geográficas, se a "Sagres" tivesse aportado a Paranaguá eu não teria precisão de pedir a minha inclusão na lista de convidados.
Impressionam-no, negativamente, pedidos como o que respeitosamente lhe dirigi; em contrapartida, orgulho-me de sentar junto à tela de um computador com gente humilde que procura o meu apoio para conseguir descobrir as origens dos seus antepassados e conseguirem, através de pedido de nacionalidade, ser acolhidos à sombra da bandeira das 7 quinas. Orgulho-me de ser considerado um bom anfitrião, bem à moda portuguesa, recebendo irmão de governador com a mesma cordialidade com que recebo a mais humilde das secretárias; orgulho-me, e muito, da mulher que tenho, uma brasileira de imenso coração português que nas comemorações do último 10 de Junho realizou um concerto de piano, executando peças do grande compositor português Vianna da Motta, sem que para isso tivesse, sequer, cogitado receber qualquer cachê. Orgulho-me, sim, Senhor Cônsul, de prestar serviços ao meu País sem que para tal seja sequer reembolsado das mais elementares despesas.
Poderia prosseguir num, quiçá infindável, arrazoado de motivos pelos quais me orgulho de ser, talvez, a pessoa que, entre os 122 convidados, mais motivos reuniria para estar presente na recepção a bordo da "Sagres". Ao invés, prefiro resumi-los dizendo-lhe que enquanto V.Exa. vive de ser Cônsul eu vivo para ser Cônsul.
Por fim, e ainda merecendo todo o respeito que devoto a todas as pessoas, quero agradecer a V.Exa. os votos formulados para que tivesse "conseguido entrar na recepção". Não, Senhor Cônsul. Não é prática minha ir aonde não sou convidado e desejado. Tenho a certeza de que, por motivos de foro íntimo, não conseguiria suportar ver barrada a minha entrada, e muito menos a da minha mulher, na casa aonde vivi por dois anos e cujo piso é o chão do País que tanto amo e respeito, a ponto de representá-lo honorariamente.
Respeitosamente
Leopoldo Câmara de Oliveira Bastos Jorge
Cidadão Português
P.S. Em Agosto de 1998 visitava pela "enésima" vez o Mosteiro dos Jerónimos. Ao consultar o livro de comentários deparei-me com um, escrito em inglês, cuja autoria não me recordo mais e que, traduzido livremente, dizia o seguinte: "Quem cuida assim dos seus monumentos não é merecedor da sua história".
Onda do
LSN
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18:00 –
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quinta-feira, 11 de outubro de 2007
A FILHA DO CAPITÃO

Onda do
Manel
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18:56 –
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FOI HOJE A PLENÁRIO

Onda do
Manel
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18:33 –
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Os Tudor

Onda do
J.N.Barbosa
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17:18 –
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quarta-feira, 10 de outubro de 2007
ALMOÇO CURSO

Onda do
Manel
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22:17 –
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terça-feira, 9 de outubro de 2007
FAUSTO CORREIA
Onda do
Manel
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23:47 –
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O PEIXE QUE ME VENDERAM

Onda do
Manel
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23:36 –
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A REN

Onda do
LSN
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16:27 –
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Godinho Veiga
Quando desceres à civilização, sem ofensa para essa magnífica terra, contacta com a malta.
Se alguém te puder fazer chegar esta notícia, agradeço-lhe que o faça.
Onda do
José Cruz
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08:52 –
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segunda-feira, 8 de outubro de 2007
OLÁ OC - 9 de Outubro
Onda do
FdaPonte
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23:56 –
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Mais Cherne
Onda do
LSN
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16:29 –
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OLÁ OC- 8 de Outubro (2)
Hoje é caso para se dizer "valha-nos Sta. Brígida".
Onda do
Bastos Moreira
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15:56 –
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Ouro e gás

Onda do
J.N.Barbosa
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14:55 –
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OLÁ OC - 8 de Outubro

Movimento político de oposição ao regime fascista em Portugal nascido a 8 de Outubro de 1945, em Lisboa, no Centro Republicano Almirante Reis.
Onda do
FdaPonte
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14:18 –
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domingo, 7 de outubro de 2007
Armando Pascoal
Se alguém tiver a possibilidade de te fazer chegar esta notícia, que faça esse favor.
Onda do
José Cruz
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18:08 –
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