OLÁ AMIGO
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Água aberta ... no OCeano |
Em 1961, durante o processo que levou à queda da Índia Portuguesa, o então 2º Ten Oliveira e Carmo bateu-se heroicamente, sacrificando a própria vida na defesa de Portugal. Em sua homenagem, a Armada decidiu que o curso a entrar na Escola Naval em 1962 o teria como patrono. Foi o “OC”. Este curso, que desde sempre fomentou e cimentou fortes laços de camaradagem e amizade, vem criar este espaço de contacto, cuidando assim de aproximar o que a lei da vida vai afastando. |
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Onda do
Manel
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Etiquetas: Gente nossa
Goa festeja o Carnaval com grande entusiasmo e eu imagino que, não sendo propriamente o popular Carnaval do Rio de Janeiro ou o sofisticado Carnaval de Veneza, terá muitas semelhanças com os lusitanos Carnavais de Torres Vedras, de Loulé ou de Ovar.
No dia 13 de Fevereiro em Pangim e nos dias seguintes em Margão, Vasco da Gama e Mapuça, um corso com cerca de cem carros alegóricos festejou o Carnaval de Goa de 2010, percorrendo o mais nobre percurso urbano de cada uma destas cidades.
No caso de Pangim, a avenida marginal encheu-se de cor, animação, música e de muita gente esperando o início do cortejo carnavalesco.
As autoridades e a organização tinham delimitado o espaço para dar visibilidade aos patrocinadores e para evitar excessos de entusiasmo da multidão. Ao som de apropriada música cantada em português, o cortejo abriu com um carro onde se encontravam o Rei do Carnaval (Mark Anthony Dias) e a Rainha (Stacia Azevedo). Depois, e durante mais de 3 horas, desfilou o cortejo, sempre acompanhado por muitos foliões e mascarados, grupos de dança a imitarem as escolas de samba e muita música brasileira.
Embora nesse mesmo dia tivesse havido desfiles de Carnaval em muitos lugares do mundo, sobretudo na Europa e na América do Sul, Goa foi, provavelmente, o único lugar da Ásia que festejou o Carnaval.
Como nasceu este Carnaval de Goa?
Não há respostas concretas nem coincidentes para esta pergunta, mas todas convergem na ideia de que foi trazido para Goa pelos portugueses, tendo sido adoptado localmente através de diferentes práticas e em diferentes localidades. Eram os populares festejos do Entrudo.
Até 1961 os grandes animadores do Entrudo eram os descendentes – grupo de portugueses nascidos em Goa – que festejavam com as suas brincadeiras, os seus assaltos e os seus bailes de máscaras, sobretudo nos clubes sociais.
Depois de 1961 o Carnaval foi um pouco esquecido, até porque estava demasiado conotado com a vida social do tempo dos portugueses.
Porém, um dia alguém que se inspirou no Carnaval brasileiro e na sua faceta de atracção de turistas, lembrou-se de sugerir a ressurreição do Carnaval, já não como uma festa de amigos, mas com um cortejo com carros, cartazes e muita animação, isto é, como um verdadeiro produto turístico.
O Governo de Goa apoiou e, de facto, o Carnaval tornou-se rapidamente num cartaz turístico, embora tenha um aspecto cada vez mais abrasileirado com o seu desfile alegórico, a sua música carnavalesca, os seus foliões e muitos turistas.
Contudo, o espírito do Entrudo à moda portuguesa não morreu em Goa e, por isso, também as festas locais têm ressuscitado. Os jornais goeses anunciaram várias festas e bailes de Carnaval e um dos mais famosos terá sido o tradicional Red & Black Dance, organizado conjuntamente pelo Clube Nacional e pelo Clube Vasco da Gama, no qual é obrigatório um traje que combine estas duas cores.
Porque o salão é pequeno, todos os anos o trânsito é cortado na Mahatma Gandhi Road, o baile extravasa para a rua e dura até às tantas…
Onda do
A.R.Costa
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Onda do
J.N.Barbosa
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Onda do
Ramiro Soares Rodrigues
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Onda do
Ramiro Soares Rodrigues
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Onda do
Ramiro Soares Rodrigues
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