O balde da Beira

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Água aberta ... no OCeano |
Em 1961, durante o processo que levou à queda da Índia Portuguesa, o então 2º Ten Oliveira e Carmo bateu-se heroicamente, sacrificando a própria vida na defesa de Portugal. Em sua homenagem, a Armada decidiu que o curso a entrar na Escola Naval em 1962 o teria como patrono. Foi o “OC”. Este curso, que desde sempre fomentou e cimentou fortes laços de camaradagem e amizade, vem criar este espaço de contacto, cuidando assim de aproximar o que a lei da vida vai afastando. |
Onda do
J.N.Barbosa
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16:34 –
tem 6
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Por ser dia 1 de Janeiro, considerei adequado escrever qualquer coisa. Entretanto estava entretido a ler a Visão desta demana (nas bancas a 31 de Dezembro) e deparei na página 6 com esta referência aos resultados do habitual inquérito semanal, a qual reproduzo, com a devida vénia.
Considero que a valia estatística deste inquérito é questionável, mas faz-me pensar e suponho que deverá provocar um pensamento crítico na hierarquia da Igreja Católica.
Acrescento que, para mim, Jesus Cristo é de esquerda.
Tenham um bom fim de semana!
Onda do
Jorge Beirão Reis
@
20:07 –
tem 5
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Onda do
Ferreira da Silva
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12:57 –
tem 1 comentário
Em meados do século XVIII o Brasil e as suas riquezas despertavam todas as atenções do Reino de Portugal, enquanto o Estado da Índia atravessava um período de grande decadência, depois da perda de muitos dos seus territórios para a Companhia das Índias Holandesas (VOC).
Em 1739, perante a indiferença dos ingleses instalados em Bombaim, os exércitos maratas tomaram Baçaim, a capital da rica Província do Norte e, mais a sul, cercaram Goa. A solução encontrada para libertar Goa da pressão marata passou pelo abandono de Chaúl.
A gravidade da situação foi então compreendida em Lisboa e o Estado da Índia voltou a merecer atenção e a receber reforços, para recuperar a Província do Norte ou levar as fronteiras de Goa mais para o interior.
O território de Goa era constituído apenas pelas chamadas Velhas Conquistas e a opção foi alargar o seu território pelas vias militares e negociais.
Depois do curto vice-reinado do Marquês do Louriçal, sucedeu-lhe D. Pedro Miguel de Almeida e Portugal, marquês de Castelo Novo, um experiente administrador colonial que já exercera as funções de governador de São Paulo e Minas do Ouro do Brasil. O novo vice-rei procedeu à ocupação das praças de Bicholim, Sanquelim e Tiracol e, no dia 5 de Maio de 1746, tomou pelas armas o forte de Alorna, situado na margem direita do rio Chaporá, no concelho de Perném.
Os novos territórios passaram a ser conhecidos por Novas Conquistas e aos 786 km2 que os portugueses dominavam, em poucos anos foram-lhe acrescentados cerca de 2825 Km2.
Em 1723 o vice-rei Almeida e Portugal tinha adquirido a Quinta de Vale de Nabais em Muge. Porém, quando em 1750 regressou de Goa a Portugal, o Rei D. João V concedeu-lhe o título de Marquês de Alorna, em reconhecimento pelos actos de bravura praticados na tomada daquela praça forte, o que o levou a mudar o nome da sua quinta para Quinta da Alorna.
O forte de Alorna tem uma configuração pentagonal irregular e tem 4 baluartes, sendo protegido por um fosso que podia ser facilmente inundado pelas águas do rio Chaporá.
Embora em 1983 o governo de Goa tenha classificado o forte de Alorna como património histórico, o facto é que actualmente se encontra em precárias condições e coberto pela vegetação.
(Para ampliar,"clicar" na imagem)
Em Portugal, a palavra Alorna está hoje associada à obra literária de Leonor de Almeida Lorena e Lencastre, 4.ª marquesa de Alorna, cuja poesia está reunida nos seis volumes das “Obras Poéticas da Marquesa de Alorna”, mas também aos vinhos da Quinta da Alorna (http://www.alorna.pt/), mas poucos saberão esta curiosa história da forma como, em meados do século XVIII, este topónimo navegou de Goa para Portugal.
Onda do
A.R.Costa
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11:04 –
tem 3
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