sábado, 13 de fevereiro de 2010
PALOP's
Importações portuguesas dos PALOP caíram 55% em 2009, exportações estabilizaram
Onda do
Ramiro Soares Rodrigues
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PALOP's
Embaixador de Angola em Lisboa desafia empresários portugueses a investir no país
Onda do
Ramiro Soares Rodrigues
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00:54 –
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Postal de Goa (XV)

No dia 10 de Junho de 1960, na ampla praça central de Velha Goa, o Governador Vassalo e Silva inaugurou uma estátua de Luís de Camões, que foi custeada através de uma subscrição pública por iniciativa do jornal Diário Popular, datada de 1956 e da autoria do escultor Martins Correia.
Nesse dia, o jornal O Heraldo incluía um editorial intitulado “O Dia da Raça” e ilustrava-o com uma fotografia da estátua e, no dia 12, noticiava que as comemorações do Dia de Portugal no Estado da Índia “tiveram um brilho extraordinário nesta terra”. No dia 14 o mesmo jornal ainda voltava a referir “a brilhante e significativa cerimónia”, salientando que a estátua “se encontrava rodeada por centenas de filiados da M.P.” e reproduzia o discurso proferido na ocasião pelo major Ramos de Freitas, sub-chefe do Estado-Maior.

A nova e imponente estátua de Camões “sobreviveu” aos acontecimentos de 1961 que levaram à queda da Índia Portuguesa e, em Junho de 1980, durante uma visita privada que o general Vassalo e Silva fez a Goa, ainda foi fotografado junto dela.
Porém, em 1982 a estátua foi danificada por um engenho explosivo colocado por alguns “Freedom Fighters”, com o argumento de que Camões era o poeta dos colonizadores.
A estátua foi imediatamente reparada e passou a ser guardada de noite pela Polícia, mas porque era demasiado oneroso manter aquele dispositivo de segurança, o policiamento cessou pouco tempo depois. Em 1983 a estátua voltou a ser atacada e danificada pelos mesmos activistas.
Então, as autoridades decidiram retirá-la daquele local privilegiado e colocaram-na no interior do Archaeological Museum & Portrait Gallery, que ocupa um edifício conventual anexo à Igreja de S. Francisco de Assis, a pouca distância do local onde a estátua foi inicialmente colocada. Este museu aloja a famosa Galeria dos Vice-Reis e nele se encontra, também, a estátua de Afonso de Albuquerque que, até 1961, esteve na rotunda de Miramar, em Pangim.
A recolocação da estátua de Camões no seu local original tem sido defendida por alguns sectores de opinião de Goa e o assunto é, por vezes, tratado nos media goeses.
É bem possível que, devido à imagem turística que Goa tenta projectar como sendo “a Europa da Índia”, devido às influências culturais portuguesas que ainda conserva e ao seu “estilo mediterrânico”, um dia a estátua de Camões volte ao local onde foi inicialmente colocada.

Onda do
A.R.Costa
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09:05 –
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Comunicação telepática
Estando eu a cogitar com os meus botões, em frente à TV, naquele período pós almoço, perigosíssimo para pessoas da nossa idade, em que em linguagem mais terra a terra se pode exprimir por passando pelas brazas, vi nitidamente, vinda do éter, qual transmissão telepática, a foto ao lado acompanhada da seguinte legenda:
"Talvez a antecipar e a dar força à ideia que germina em muitos de nós, para visitarmos o antigo Estado da Índia quando celebrarmos o 50º aniversário da nossa entrada na Escola Naval, eis que dois ilustres OCeanos se encontraram exactamente no local onde Afonso de Albuquerque assistiu e dirigiu a conquista de Goa em 1510.
Foi há dois dias que foram fotografados em Velha Goa, certamente a preparar com eficácia, desde já, essa nossa desejada aventura de 2012. "
Dão-se alvíssaras a quem os identificar.
Onda do
José Cruz
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18:30 –
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Paisanice ou Bandalheira no Hospital de Marinha?
Onda do
Jorge Lourenço Goncalves
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ISTO É QUE VAI UMA CRISE!
Onda do
Ramiro Soares Rodrigues
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00:04 –
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Notícias de Lagutrop
Onda do
José Aguilar
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11:35 –
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Mesmo com Crise!...
A capitalização bolsista da Euronext Lisbon alcançou 183.765,5 milhões de euros em Janeiro de 2010, uma redução de 10% face ao final de 2009 (204.223,5). O segmento accionista, que representava 86,2% desse valor, registou uma queda de 8,1% da capitalização bolsista. A volatilidade do PSI 20 em Janeiro foi de 15,93%, mais do que em Dezembro (13,95%) mas menos do que um ano antes (21,66%). Índice PSI-20 Tabela 1 – Valores e Variações Jan 2010 Dez 2009 Jan 2009 D mensal D anual PSI-20 (fecho) 7.927,31 8.463,85 6.438,19 -6,3% 23,1%
Onda do
Ramiro Soares Rodrigues
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19:29 –
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Anuário Estatístico de Portugal - 2008
O AEP 2008 disponibiliza os quadros estatísticos em formato EXCEL que incluem séries temporais mais alargadas (1990-2008). Aquele "link" é útil para quem, de forma sustentada e fundamentada, pretender conhecer o estado do país nos seus variados sectores e vertentes.
Onda do
Ramiro Soares Rodrigues
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16:03 –
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domingo, 7 de fevereiro de 2010
Afinal o problema não está nas escutas!
Pelo que me vou ouvindo e lendo nestes últimos dias a questão que tanto preocupa os media portugueses (não estou a falar do combate de boxe no aeroporto entre o seleccionador nacional e um jornalista) já não se está a colocar no ponto de vista das escutas serem ilegais ou não, mas naquilo que a justiça faz do conteúdo dessas escutas.
Se teor dos despachos dos juízes de Aveiro é o que veio a lume, só nos resta concluir que o Procurador Geral da República e o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça ao declararem que não havia nada de indiciador de crime ou acto ilícito, foram muito superficiais e levianos (o que é inadmissível, pois todos nós estamos dependentes em última instância do seu julgamento) , ou pretenderam abafar um caso que era no mínimo muito incómodo para o Governo (o que ainda é mais grave pois levanta o problema da conivência da justiça com a política partidária).
Mas, tendo ainda em conta o teor dos despachos, não se percebe porque razão o primeiro ministro e os seus parceiros de partido e governo continuam a bater nas escutas e não desmentem pura e simplesmente os factos que são referidos no despacho. Não quero conhecer o "parlapié" das escutas, mas quero ter a certeza de que as duas entidades que emitiram o referido despacho se enganaram ou actuaram com dolo (e aqui teria de se ouvir uma palavra do Procurador Geral e do Presidente do Supremo).
Nesta altura do campeonato, sentado no sofá a ver e ouvir o noticiário ou a ler um jornal, o que eu quero ouvir do primeiro ministro e dos seus apaniguados (e penso que tenho o direito de ouvir) é uma argumentação centrada em actos que desmintam inequivocamente as suspeitas (ou os juízes erraram ou actuaram de forma criminosa) e não o contra ataque demagógico sobre a ilegalidade das escutas, a pretensa devassa da vida privada ou do buraco da fechadura.
Onda do
Ferreira da Silva
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16:47 –
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