Em 1961, durante o processo que levou à queda da Índia Portuguesa, o então 2º Ten Oliveira e Carmo bateu-se heroicamente, sacrificando a própria vida na defesa de Portugal. Em sua homenagem, a Armada decidiu que o curso a entrar na Escola Naval em 1962 o teria como patrono. Foi o “OC”. Este curso, que desde sempre fomentou e cimentou fortes laços de camaradagem e amizade, vem criar este espaço de contacto, cuidando assim de aproximar o que a lei da vida vai afastando.
Tomo a liberdade, como já vai sendo habitual, de retransmitir um pedido de divulgação deste acontecimento:
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PORTUGAL DESPEDE-SE DO MAIOR EVENTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DE SEMPRE
. Envolveu milhões de pessoas em 148 países e foi coordenado por um português: o Ano Internacional da Astronomia vai despedir-se de Portugal com um dia de celebrações na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
. Foi o maior evento de divulgação científica de sempre, envolvendo a participação de milhões de pessoas em centena e meia de países. O Ano Internacional da Astronomia vai terminar em Portugal com um dia de comemorações na Fundação Calouste Gulbenkian. A sessão de encerramento terá lugar no dia 17 de Março, a partir das 17h30.
A língua é um dos traços mais fortes da herança cultural portuguesa em Goa, mas continua em acentuada regressão desde 1961, embora haja alguns esforços isolados e meritórios de uns tantos teimosos, mas que são insuficientes perante a real indiferença dos nossos dirigentes. Apesar de uma presença que perdurou durante 451 anos, a língua portuguesa nunca se impôs verdadeiramente em Goa. Sendo a língua oficial do Estado da Índia, era utilizada apenas nos meios urbanos, nas escolas, nas repartições públicas e no convívio social, pelos poucos portugueses que viviam em Goa, pelos luso-descendentes e pelas camadas superiores da sociedade goesa, tanto católica como hindu. Segundo as estatísticas oficiais, em 1961 só cerca de 8.000 pessoas (cerca de 1.5% da população) tinham o português como língua-mãe e, segundo um inquérito realizado em 1973, esse número baixara para 2.800 pessoas. De facto, depois de 1961, com a saída dos funcionários portugueses, de muitos luso-descendentes e de uma parte da população goesa mais letrada, em conjugação com os novos factores políticos e alguma hostilização à língua portuguesa, esta tendeu a cair em desuso. Esse facto não resultou de uma política oficial explícita, mas também do desejo de aprender o inglês como forma de integração no novo espaço nacional e como língua para o futuro, quer na Índia quer no mundo. O Boletim Oficial e as instituições educativas de Goa ainda continuaram a utilizar o português até 1967 mas, progressivamente, o inglês, o konkani, o marathi ou o hindi substituíram definitivamente o português como língua de uso corrente. Dos 5 jornais diários que em 1961 se publicavam em português, O Heraldo foi o mais resistente, mas em 1983 deixou cair os “o”, passou simplesmente a ser Herald e adoptou em definitivo o inglês. Em 1961 o português era obrigatório para 29.940 estudantes do ensino secundário, mas em 1980 havia apenas 100 estudantes de português no ensino secundário, por iniciativa e até corajosa opção dos seus tutores, que não abdicaram dessa escolha para que os seus filhos pudessem falar em casa com os pais e com os avós em português. Alguns anos depois, o ambiente político-social estava mais normalizado e, no ano escolar de 1984-85, já havia 422 estudantes em 15 escolas secundárias de Goa que tinham optado pela aprendizagem do português, enquanto no ano lectivo de 2008-2009 esse número já se elevara para 667 estudantes. Significa que o número de jovens goeses que escolhem o português como língua de opção tem vindo a aumentar, apesar de haver uma evidente falta de professores qualificados para responder à procura, situação que se irá agravar muito rapidamente. Apesar destes animadores sinais, a língua portuguesa continua em regressão e não deixa de ser curioso que muitas vozes goesas se levantem em sua defesa por motivos sentimentais, culturais, familiares, práticos ou, ainda, pela crescente convicção de que a língua portuguesa não é apenas a língua dos portugueses, mas o idioma de um espaço muito mais vasto que é hoje a Lusofonia. Talvez por isso, é visível alguma retoma do interesse pela língua portuguesa por parte das gerações mais jovens, inclusive pelo estatuto social elevado que confere, devendo ser salientado o envolvimento que para esse resultado têm tido as acções e os incentivos da Fundação Oriente e do Instituto Camões, mas também de algumas instituições locais como a Indo-Portuguese Friendship Society. Actualmente, nas escolas secundárias de Goa, há 727 estudantes que escolheram o português como língua optativa, sendo os seus professores remunerados pela Fundação Oriente. Para esta atitude de renovado interesse pela língua portuguesa também tem contribuído a oferta turística goesa, que aposta numa diferenciação em relação ao resto da Índia, visível na ainda forte influência portuguesa e no seu colorido mediterrânico, pelo que muita da toponímia portuguesa foi mantida ou tem sido recuperada, quase se tornando uma moda.
Estima-se que entre 10 a 20 mil goeses falem português em Goa, muitos deles regressados de Moçambique depois de 1975. Este número confirma uma evidência para qualquer pessoa que tenha estado em Goa e em Macau nos anos mais recentes: em finais do século XX havia muito mais gente a falar português em Goa do que no território de Macau, quando nele ainda flutuava a bandeira portuguesa. Porém, é necessário fazer algo mais para que a língua portuguesa não desapareça em Goa.
Então, de acordo com o plano, as Forças Armadas (ou o País?) vão ver um corte de 40% na Lei de Programação Militar até 2013! Grande novidade. Todos os anos a LPM sofre uma cativação de 40% e não vem no jornal. Não há memória de uma LPM ser cumprida, apesar da ficção bianual, que é a discussão da LPM no Parlamento. Podemos assim ficar descansados, pois não haverá mais patrulhões nem navio polivalente logístico. A bem da Nação.
O nosso Patrono será a recordação principal das comemorações do próximo dia 10 de Junho, como Heroi em combate. Penso que sua Viúva fará uma intervenção de fundo , certamente também em homenagem a quantas Mães e Mulheres e Filhas que perderam quem amavam. A presidência das comemorações , este ano , caberá ao nosso camarada e amigo Francisco Vidal Abreu , facto que garante logo uma grande dignidade ás cerimónias.
Recomendo a leitura de um artigo, da autoria do Prof. Pedro Adão e Silva, publicado no Diário Económico de hoje, na 2ª página, intitulado "As virgens ofendidas", sendo o tema "a judicialização da actividade política". Tomo a liberdade de transcrever, com a devida vénia, o seu último período: "É um sintoma de que está a germinar uma visão em que o poder judicial já não quer ser independente do poder político, mas sim este subjugado ao seu poder."
Organizado pelo consócio Cunha Lauret, realizar-se-à no CMN, no próximo dia 18 de Março pelas 17 00h, um colóquio subordinado ao tema“A Marinha do fim da 2ª Guerra Mundial ao 25 de Abril de 1974”..
Serão oradores, o organizador e o Prof. Dr. António Reis que se debruçará sobre temáticas associadas à luta da oposição ao Estado Novo.
Estão convidados a assistir a este evento de inegável interesse os sócios do CMN, seus familiares e amigos, conforme segue:
A minha neta, de cinco anos, estava há pouco sentada ao meu lado enquanto via o noticiário na televisão. De repente dispara: Oh avô! existem políticos bons? Francamente, foi uma pergunta bem embaraçosa! Lá lhe respondi que podia haver alguns. Pensei que seria criminoso dar a uma criança desta idade uma imagem do mundo tão decepcionante. Tenham um bom domingo.