domingo, 28 de fevereiro de 2010

Postal de Goa (XVIII)

OS CRUZEIROS DE GOA

No território de Goa, sobretudo nas regiões tradicionalmente conhecidas por Velhas Conquistas, a paisagem natural é dominada pelo mar e por extensos areais, alguns rios e muitos canais, largas manchas de coqueiros e extensas várzeas de arrozais, mas na paisagem humanizada dessa região destacam-se as torres brancas das igrejas.
Porém, um outro aspecto peculiar da paisagem goesa são os inúmeros cruzeiros (crosses) que se encontram à beira das estradas, na margem dos rios, nos outeiros, nas várzeas e, cada vez mais, no interior das povoações e no pátio das casas. É difícil encontrar um local, urbano ou rural, onde não haja a presença de um cruzeiro que, tal como acontece com o tulôss hindu - um pequeno arbusto sagrado que cresce numa peanha - identificam a crença religiosa dos goeses e se integram harmoniosamente na paisagem.


Os cruzeiros apareceram em Goa, provavelmente em meados do século XVI, associados à cristianização e às suas práticas, quer por iniciativa das entidades religiosas que os colocavam nos adros das igrejas, quer por iniciativa individual ou da comunidade para cumprir promessas, para reconhecer e agradecer benesses divinas ou como forma de assinalar acontecimentos importantes na vida religiosa das comunidades. No entanto, a origem desta tradição cultural ainda não está suficientemente estudada.
Os cruzeiros tornaram-se, frequentemente, locais de culto e essa sua função mantém-se na actualidade, com a regular colocação de flores, velas ou oferendas, bem como a realização de missas e ladainhas, muitas vezes acompanhadas pela música de um violino. As práticas religiosas em Goa por vezes aglutinam símbolos de diferentes religiões e a devoção que os cruzeiros inspiram parece ultrapassar a comunidade cristã. De facto, vêem-se mulheres de sari junto dos cruzeiros, ao mesmo tempo que a tradição de colocar colares de flores nos cruzeiros é seguramente de inspiração hindu e pode ser observada na contínua peregrinação que atrai a Holly Cross de Bambolim, um dos mais venerados cruzeiros de Goa.



Hoje serão alguns milhares os cruzeiros dispersos pelo território de Goa e são uma atracção para os adeptos da fotografia.
Embora os que se encontram nos adros das igrejas sejam regularmente limpos e pintados, o tempo e o progresso terão destruído muitos dos mais antigos cruzeiros de inspiração popular e muitos outros terão sido deixados ao abandono.
No entanto, os cruzeiros continuam a manter o seu valor simbólico e multiplicaram-se com a evolução das técnicas de construção e com a possibilidade de acesso a novos materiais, tendo sido adoptados em larga escala pelos emigrantes goeses, que fazem as suas casas em Goa e passaram a colocar cruzeiros ou cruzes nos seus quintais e jardins.
Porém, para além do seu significado religioso, os cruzeiros são um elemento característico da paisagem goesa e são uma expressão eloquente de uma apurada expressão da arte popular, traduzida na originalidade de cada construção e na diversidade de formas e de materiais utilizados.


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Grupo de Amigos do Museu de Marinha

Segundo informação de um OCeano acompanhada de pedido de divulgação, aqui fica a notícia da realização amanhã dia 25FEV pelas 10 00h, de uma visita, aberta, ao espólio histórico do Hospital de Marinha, no âmbito das actividades do GAMM.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

FUZILEIROS

Deve ser resultado da entrevista de ontem do PM que me deu para aqui pois não vejo qual seja a ligação imediata. De qualquer modo foi um grande momento de libertação e uma grande fotografia, Faz hoje 65 anos, a nossa média de idades, dos corpos dos que estão vivos e dos que já só subsistem na nossa memória.
O autor Joe Rosenthal, ganhou o prémio Pulitzer com ela e era fotografo da Assotiated Press, não do Exército que o recusara por falta de visão!

Academia de Marinha

Conforme noticiado, o OCeano João Pires Neves realizou hoje na AM uma conferência subordinada ao título «A Soberania dos Estados e o Mar» – A realidade portuguesa –", assunto da maior actualidade e importância para o país.

Foram cerca de 40m de excelente exposição, testemunhada pela dúzia de OCeanos que tiveram o privilégio de a ouvir e coroada pelos encómios com que alguns dos presentes entenderam distinguir o conferencista.

Os meus parabéns ao JPN.

Postal de Goa (XVII)

AS RUÍNAS DA IGREJA DE SANCOALE

Quando se atravessa a ponte sobre o rio Zuari, deixando a ilha de Goa em direcção ao sul, avista-se ao longe na direcção de Mormugão e Vasco da Gama, uma fachada branca de igreja que se destaca do arvoredo e que se encontra próximo da margem esquerda desse rio.

Depois, na estrada que segue para o aeroporto de Dabolim e para aquelas duas cidades, a sinalética indica que estamos em Sancoale e que, para a direita, se encontra a Rua Escravo de Maria, um nome que é realmente muito sugestivo, num Estado onde a língua oficial é o konkani, mas onde o inglês é a língua corrente e onde também se fala o hindi e o marathi.

À entrada dessa rua encontra-se uma outra placa que indica a direcção a seguir e fornece informações adicionais. Cerca de 200 metros adiante encontramos as ruínas da Igreja de Nossa Senhora da Saúde, frequentemente conhecidas por ruínas de Sancoale.
A igreja foi construída pelos Jesuítas em 1606, mas em 1834 foi destruída por um incêndio. Provavelmente, porque não houve meios para a sua recuperação, a paróquia passou a utilizar uma capela que existia desde 1783, que depois se tornou na sua definitiva sede.

A derrocada de muitas igrejas, como aconteceu em Sancoale e noutros locais da expansão portuguesa, foi uma consequência de incêndios e da deficiente construção das abóbadas. No caso de Goa, houve também o abandono a que muitas igrejas e conventos foram votados depois da expulsão dos Jesuítas em 1761 e, mais tarde, das ordens religiosas.
As autoridades portuguesas criaram em 1932 a Comissão Permanente de Arqueologia que, entre outras funções, deveria propor a concessão do título de monumento nacional aos “imóveis cuja conservação represente, pelo seu valor artístico, histórico ou arqueológico, interesse nacional”. As ruínas de Sancoale foram então classificadas.


A fachada da igreja de Nossa Senhora da Saúde em Sancoale, em Outubro (no fim da monção) e em Janeiro (depois de ter sido pintada).

Da antiga igreja de Nossa Senhora da Saúde apenas se salvou a fachada que, as autoridades portuguesas declararam como monumento nacional em 1937.
Em 1978 o então governo de Goa, Damão e Diu declarou 44 construções e sítios arqueológicos como “protected monuments”, dos quais 18 são habitualmente considerados como herança cultural portuguesa. No entanto, também o governo central da Índia tomou uma decisão semelhante em relação a outros monumentos de Goa, que são tutelados pelo Archaeological Survey of India.
Significa que a riqueza monumental de Goa tem uma parte tutelada pelo Governo de Goa e outra parte tutelada pelo Governo da Índia, o que atesta o interesse das autoridades indianas pela preservação do seu património arquitectónico.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Auxilio militar à Madeira

O EMGFA publica hoje um estranho comunicado no seu site, em que diz que as Forças Armadas prestam auxilio dentro das normas legais, sob comando do CEMGFA, claro. Segue-se uma longa lista de meios empenhados com total exclusão da Marinha!
Aqui há gato...

domingo, 21 de fevereiro de 2010

DFE 12

Recebido, por correio electrónico, o seguinte comentário (referente à "onda" do J.N. Barbosa de 16/02/10):

"Não sendo OC desculpar - me - ão a intromissão neste tema mas, como estava na Guiné por essa altura, o sucedido também me diz respeito. A leitura do artigo em causa, de que tomei conhecimento pelo vosso Blog, não estivesse eu estado lá, far - me - ia supor que somente um DFE entrara em combate na Guiné. O caracter laudatório não me espanta já que ouvi, a um membro daquele Destacamento, que tendo sido projectado no ar, pelo rebentamento de uma granada de RPG, após uma pirueta, e ainda no ar, conseguiu abater 3 inimigos a tiro.
Penso não ser novidade para ninguém afirmar que o então Comandante Chefe tinha uma particular aversão à Marinha, aversão essa de que julgo conhecer alguns dos motivos. Também penso que não constituirá novidade que o então Comandante da Defesa Marítima da Guiné, por motivos que quem lá estava certamente conhecerá, poucos dias antes de acabar a comissão passou a ter um ódio de estimação ao Comandante Chefe .
O comando operacional das unidades de fuzileiros por oficiais do Exército nalguns poucos casos foi uma solução adequada, não o foi, de forma alguma, em muitos outros . O que também não se pode esquecer é que, para o dispositivo então assumido, a Marinha não dispunha, na Guiné, de oficiais superiores com experiência e formação para o exercício de tais comandos.

Um abraço amigo do E. Gomes

P.S. Nem calculam a inveja que tenho de só poder celebrar no Bairro Alto , local provável da morte do patrono do meu curso, no 50 º aniversário de entrada para a Escola Naval."

Nota: o artigo referido neste texto e na "onda" do JNB pode ser lido "clicando" aqui.

Conferências na Fundação Calouste Gulbenkiam

Como habitualmente, transcrevo o aviso de mais uma conferência na Fundação Calouste Gulbenkian.
Tenham uma boa semana de trabalho!
Um abraço.
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"Última Conferência do ciclo “NAS FRONTEIRAS DO UNIVERSO”. Não falte!
24 Fevereiro 2010 18h00 NAS FRONTEIRAS DA GRAVITAÇÃO VITOR CARDOSO
A Relatividade Geral de Einstein é tida como um dos maiores feitos do pensamento humano. Nesta sessão vamos falar um pouco sobre o que esta teoria é, e o que nos diz acerca do mundo que nos rodeia. Vamos também debruçar-nos sobre algumas das previsões mais fantásticas, como buracos negros e ondas gravitacionais, passando pelas lentes gravitacionais.
___________________
Vitor Cardoso é investigador no Instituto Superior Técnico (IST), onde trabalha no CENTRA - Centro Multidisciplinar de Astrofísica. É também professor-adjunto na Universidade do Mississippi. Foi investigador de pós-doutoramento nas Universidades de Coimbra, Washington em St. Louis, e Mississippi.
Recebeu em 2002 e em 2005 o Prémio de Estímulo à Investigação da Fundação Calouste Gulbenkian pelo seu trabalho sobre buracos negros e em 2008 o Prémio Jovem Investigador UTL/ Caixa Geral de Depósitos, na área de Física.
Em 2008-2009 foi cientista Fulbright no Mississippi e é actualmente membro da colaboração científica do LIGO. A sua pesquisa incide principalmente sobre buracos negros, fontes de ondas gravitacionais e a sua detecção, e também sobre efeitos gravitacionais em colisões relativistas.
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Fundação Calouste Gulbenkian Auditório 2
Transmissão directa nos espaços adjacentes
Videodifusão http://live.fccn.pt/fcg/

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

OLÁ AMIGO

Na terça-feira, dia em que passaram 65 anos sobre o nascimento de Nuno Mergulhão, o Município de Portimão promoveu uma sentida homenagem ao ex-autarca, desaparecido de forma prematura aquando do exercício das suas funções.
O TEMPO – Teatro Municipal de Portimão, cujos primeiros passos do projecto foram dados pelo edil, foi ontem à noite o cenário da cerimónia, que lotou o Grande Auditório, baptizado com o nome do homenageado, num acto público que teve a presença de familiares de Nuno Mergulhão e culminou com um concerto a cargo da Banda da Armada.

O primeiro orador foi o almirante da Armada Carlos Rodolfo, que enalteceu as aptidões militares e as qualidades humanas de Nuno Mergulhão, destacando a sua “paixão pelo mar e pela vela, adquirida nos tempos de juventude em Portimão e que serviram de estímulo para uma brilhante carreira na Marinha Portuguesa, ao serviço do país.”

O professor universitário Adriano Pimpão considerou Mergulhão como um autarca e político “com rara visão estratégica, que implantou uma gestão moderna no município, fruto da sua grande capacidade de decisão, cumprindo todos os compromissos que assumia”.

Deu como exemplo a criação do pólo de Portimão da Universidade do Algarve, na altura em que Pimpão exercia as funções de reitor, e considerou o homenageado “um edil sempre ao serviço da comunidade”.

Convidada por Mergulhão para trabalhar consigo enquanto vereadora, a hoje governadora civil de Faro Isilda Gomes disse que o autarca “sabia aglutinar as pessoas à sua volta, para que formassem equipas coesas, em prol do município".

Para João Nuno Mergulhão, o pai foi o “melhor amigo e um porto de abrigo seguro durante a juventude”.

“De carácter forte e inigualável rigor, possuía uma vontade intrínseca de ajudar o seu semelhante”, afirmou, referindo que a “maior herança recebida é o exemplo de vida” do progenitor.

Realçou ainda a estratégia adoptada para a diversificação da oferta turística de Portimão e a “nova dinâmica da cidade, na senda de um desenvolvimento sustentável”.

O presidente da Câmara Municipal de Portimão Manuel da Luz, que também integrou como vereador os executivos liderados por Nuno Mergulhão, explicou que preferiu agendar esta homenagem para o dia de aniversário, e não para a data em que passaram 10 anos sobre o dramático falecimento do ex-autarca (29 de Dezembro), “justamente para celebrar a vida de quem deu boa parte de si ao município, por dedicação plena à causa pública”.

Em particular, salientou o seu exemplo enquanto “autarca próximo das pessoas, que procurava incessantemente plataformas de consenso com os representantes de todas as sensibilidades políticas”.

Lembrou ainda que foi durante os seus mandatos que surgiu a ideia de que “é bom viver em Portimão, um sonho que a cada dia que passa ganha maior consistência”.

“A melhor forma de homenagearmos Nuno Mergulhão é cada um de nós dar o seu contributo para que a comunidade local tenha uma melhor qualidade de vida e se sinta mais feliz”, expressou Manuel da Luz no final da cerimónia.

Oficial superior da Marinha Portuguesa e licenciado em Engenharia Electrotécnica, Nuno Mergulhão exerceu a presidência da Câmara Municipal de Portimão entre 1993 e 1999.
20 de Janeiro de 2010 | 18:43


















Chegada

Entrei ... fazendo alarde da minha força!!!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Postal de Goa (XVI)

O CARNAVAL EM GOA


Goa festeja o Carnaval com grande entusiasmo e eu imagino que, não sendo propriamente o popular Carnaval do Rio de Janeiro ou o sofisticado Carnaval de Veneza, terá muitas semelhanças com os lusitanos Carnavais de Torres Vedras, de Loulé ou de Ovar.
No dia 13 de Fevereiro em Pangim e nos dias seguintes em Margão, Vasco da Gama e Mapuça, um corso com cerca de cem carros alegóricos festejou o Carnaval de Goa de 2010, percorrendo o mais nobre percurso urbano de cada uma destas cidades.
No caso de Pangim, a avenida marginal encheu-se de cor, animação, música e de muita gente esperando o início do cortejo carnavalesco.
As autoridades e a organização tinham delimitado o espaço para dar visibilidade aos patrocinadores e para evitar excessos de entusiasmo da multidão. Ao som de apropriada música cantada em português, o cortejo abriu com um carro onde se encontravam o Rei do Carnaval (Mark Anthony Dias) e a Rainha (Stacia Azevedo). Depois, e durante mais de 3 horas, desfilou o cortejo, sempre acompanhado por muitos foliões e mascarados, grupos de dança a imitarem as escolas de samba e muita música brasileira.
Embora nesse mesmo dia tivesse havido desfiles de Carnaval em muitos lugares do mundo, sobretudo na Europa e na América do Sul, Goa foi, provavelmente, o único lugar da Ásia que festejou o Carnaval.



Como nasceu este Carnaval de Goa?
Não há respostas concretas nem coincidentes para esta pergunta, mas todas convergem na ideia de que foi trazido para Goa pelos portugueses, tendo sido adoptado localmente através de diferentes práticas e em diferentes localidades. Eram os populares festejos do Entrudo.
Até 1961 os grandes animadores do Entrudo eram os descendentes – grupo de portugueses nascidos em Goa – que festejavam com as suas brincadeiras, os seus assaltos e os seus bailes de máscaras, sobretudo nos clubes sociais.
Depois de 1961 o Carnaval foi um pouco esquecido, até porque estava demasiado conotado com a vida social do tempo dos portugueses.
Porém, um dia alguém que se inspirou no Carnaval brasileiro e na sua faceta de atracção de turistas, lembrou-se de sugerir a ressurreição do Carnaval, já não como uma festa de amigos, mas com um cortejo com carros, cartazes e muita animação, isto é, como um verdadeiro produto turístico.
O Governo de Goa apoiou e, de facto, o Carnaval tornou-se rapidamente num cartaz turístico, embora tenha um aspecto cada vez mais abrasileirado com o seu desfile alegórico, a sua música carnavalesca, os seus foliões e muitos turistas.
Contudo, o espírito do Entrudo à moda portuguesa não morreu em Goa e, por isso, também as festas locais têm ressuscitado. Os jornais goeses anunciaram várias festas e bailes de Carnaval e um dos mais famosos terá sido o tradicional Red & Black Dance, organizado conjuntamente pelo Clube Nacional e pelo Clube Vasco da Gama, no qual é obrigatório um traje que combine estas duas cores.
Porque o salão é pequeno, todos os anos o trânsito é cortado na Mahatma Gandhi Road, o baile extravasa para a rua e dura até às tantas…


O anúncio do Red & Black Dance organizado pelo Clube Nacional e pelo Clube Vasco da Gama

O Clube Nacional em Pangim, na manhã de 17 de Fevereiro

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

DFE 12


O Diário de Notícias de 14 de Fevereiro publica um suplemento especial intitulado Guerra em África - Um testemunho, da autoria de Serafim Lobato, antigo oficial do DFE 12, licenciado em História e mestre em Estudos Portugueses. São quatro páginas de um arrasoado dificilmente legível, confuso e cuja veracidade não sei avaliar porque não estive na Guiné. Parece-me, contudo, que se trata de um caso típico do subalterno que, a partir do ponto de vista limitado da sua posição quer pintar o grande quadro da situação. Com atrevimento quanto baste... No artigo é mencionado o DFE 8 e o Ferreira da Silva, incluindo uma carta do alm. Moura da Fonseca para o mesmo.

Para que esta história possa ser devidamente interpretada, apelo aqui ao Ferreira da Silva que nos esclareça.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Críse - Consequências 2


Mais alguns dados relativos às potenciais responsabilidades do contribuinte, em consequência dos avales do Estado à banca.

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domingo, 14 de fevereiro de 2010

A Crise - Consequências 1

Por causa da "potencial crise sistémica da banca" estamos avalistas de 4.500 milhões de euros.
Vamos lá ver se não teremos de os pagar!...

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Portal do Cliente Bancário

Portal de interesse para todos. Já que "obrigatoriamente" somos clientes bancários.