quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Hino e Bandeira

Neste país de fábula continuam-se a ouvir as histórias mais extraordinárias, sem que isso incomode ninguém. Agora vem-se a saber que o PSD Madeira rejeitou um projecto de resolução do PS que tornava obrigatória a execução do hino nacional nos actos oficiais realizados no arquipélago. Desde logo é extraordinário que esta resolução seja necessária. O PS tem defendido esta causa e entende que as Forças Armadas não deveriam participar em cerimónias solenes em que A Portuguesa seja substituida pelo hino regional. Em Março de 1998, por alegado esquecimento da partitura, a banda local não executou, apesar de obrigatório, o hino nacional na sessão de boas-vindas ao presidente Jorge Sampaio na Câmara de Porto Santo! Não me consta que o presidente se tenha retirado. Não se pode deixar de fazer ligação ao caso das bandeiras. Passado quase um mês da entrada em vigor do novo estatuto, o ministro ainda não foi capaz de dizer aos militares o que fazer quanto às bandeiras regionais, o que é tanto mais extraordinário quanto ele e todo o governo sabiam da situação que se ia criar e, no mínimo, deveriam ter uma resposta pronta. Não tinham ou agora não têm coragem? Já agora sugiro que as F.A. façam como a banda que se esqueceu da partitura e, qualquer que seja a solução, aleguem que não há mastros para mais bandeiras.

2 comentários:

O Jorge Lourenço Goncalves disse...

Eles (os actuais governantes e restantes políticos), na sua maior parte não fizeram o serviço militar e isso das honras e respeito à bandeira, ao hino, etc, são banalidades sem grande significado

O Orlando Temes de Oliveira disse...

Lá venho eu sempre a bater na mesma tecla....
E os Chefes Militares não dizem nada? Claro que se não for publicamente os políticos agradecem...