domingo, 11 de agosto de 2013

"Estórias" Oceânicas - Nº 2

                                                                                     
Estamos em fins de outubro de 1962, ainda sem ter 2 meses de internato. Sábado, dia da Revista de Corpos, passada pelo Comandante da Companhia de Alunos, O Oceano já com vasta experiência das exigências militares, nunca se preocupava com a barba que era ainda quase inexistente na sua cara (agora não). O Com. Comp. ao passar diante dele, mirou e descortinou uma barba malfeita e ordenou-lhe que dissesse o seu nº ao Cadete Chefe de Grupo. Ficou tão estupefacto que só conseguiu balbuciar "Quem? ... eu?". Acabada a revista voltamos às camaratas e o Oceano foi para a frente do espelho para ver se era verdade a existência da barba, lá estava uns pelos isolados  que foram considerados para sua irritação como  "barba". E lá ficou detido na 4ª feira seguinte na E.N. A partir dessa data passou a usar a lâmina de barbear uma vez por semana.

1 comentário:

O José Cruz disse...

Alvíssaras a quem adivinhar quem é.