Figueira da Foz 2
Fiquei verdadeiramente estarrecido com a notícia de que tinha havido ontem uma cerimónia de baptismo do patrulha Figueira da Foz , no Alfeite e com a presença da Secretária de Estado.
Então o navio foi entregue, armado, aumentado ao efectivo e navegou sem nome? A portaria que o aumentou ao efectivo não tinha o nome, indicativo de chamada, etc.? Claro que tinha. Em todo o mundo o baptismo é no momento do lançamento à água ou quando é posto a flutuar. Agora aqui é depois. É como aqueles pais que só baptisam os filhos aos seis meses por não saberem que nome lhe dar. Mas há mais. O navio teve uma madrinha, a sra D. Berta, personalidade de reconhecido valor e amor às Forças Armadas. Quem a convidou? Ou quem a mandou convidar?
Uma tristeza.
5 comentários:
Não sei se a crassa ignorancia que a notícia revela se deve ao jornalista se à fonte da notícia (que espero não seja o EMA).
Quanto ao convite, não sei se não terá partido duma "sugestão" do Ministério da Defesa, sugestão essa que, como nós sabemos é uma ordem.
Será que ele só tinha sido baptisado com o nome de Figueira e agora baptisam-no com o "da Foz"?
Será que faz parte do pacote da Troika a alteração do cerimonial tradicional das coisas do mar? Quem sabe...
Se a memória me não falha, os nomes dos dois Navios de Patrulha Oceânica contratados com os Estaleiros Navais de Viana do Castelo terão sido definidos há cerca de 10 anos (2003?). O tempo passa demasiado depressa.
O anúncio do nome do navio foi feito pelo CEMA no dia da Marinha em Viana há uma data de anos. No ano seguinte, na Figueira, houve igual anúncio.
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