quarta-feira, 13 de outubro de 2021
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Água aberta ... no OCeano |
Em 1961, durante o processo que levou à queda da Índia Portuguesa, o então 2º Ten Oliveira e Carmo bateu-se heroicamente, sacrificando a própria vida na defesa de Portugal. Em sua homenagem, a Armada decidiu que o curso a entrar na Escola Naval em 1962 o teria como patrono. Foi o “OC”. Este curso, que desde sempre fomentou e cimentou fortes laços de camaradagem e amizade, vem criar este espaço de contacto, cuidando assim de aproximar o que a lei da vida vai afastando. |
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2 comentários:
E antes qual era a referência? Sei da ilha de Hierro, nas Canárias, mas houve outras.
Aqui vai uma ajuda. No século XVII quando a longitude ainda era uma coordenada com muito pouco rigor, já apareciam cartas com um meridiano de referência e, curiosamente, o atlas "Arcano Del Mare" de Robert Dudley (1646), que foi o primeiro atlas a utilizar a projecção de Mercator, utilizou o meridiano da ilha do Pico. Ao seu critério pessoal, cada fabricante usava ou não usava meridiano de referência. Com o desenvolvimento da cartografia no século XVIII, começaram a aparecer mais cartas com escalas de longitude e cada país usou o seu meridiano de referência específico, que passava por Paris, por Londres, por Cádis, pelas Canárias e por outros locais.
Nessa época a cartografia portuguesa era verdadeiramente inexistente, mas um tal José Fernandes Portugal publicou em 1802 uma carta do Atlântico, que tem seis escalas de longitudes: Lisboa, Londres, Ilha de Ferro, Cádis, Paris e Pico de Tenerife! Nunca vi outra assi.
Este granel só terminou em 1884 com a Conferência de Washington que escolheu o meridiano de Greenwich para referência e dividiu o globo terrestre em 24 fusos horários.
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