sábado, 19 de março de 2011

Isto É Que Vai Uma Crise!

Recomendo vivamente a leitura do artigo de opinião de Miguel de Sousa Tavares, no Expresso de hoje, intitulado"Deolinda Est Cartago".

E, a despropósito, lembrei-me de um programa radiofónico da nossa infância/juventude (?) denominado "Os Três da Vida Airada" - O Cócó, o Ranheta e o Facada. Só não sei qual será cada um deles, na actualidade, os três comediantes desta peça de teatro, qual "Guerras do Alecrim e Manjerona", denominada Crise Política Portuguesa.

Tenham um Bom Dia do Pai e bom fim de semana.

quinta-feira, 17 de março de 2011

REFORMADOS




Para os que ainda não se aperceberam do que lhes vai acontecer, junto duas imagens optimistas. A primeira no sul da Europa e a segunda no país modelo do sistema que vai ser implementado.

quarta-feira, 16 de março de 2011

O país sou eu!

O PM disse, na entrevista de ontem ,que tinha sido leal ao país. Mas o país, numa democracia, é constituído pelo "povo" e os seus representantes, entre outros, o Presidente da Republica, a Assembleia da República e os partidos, pelo menos.

Como é possível ser leal ao país sem o ser em relação às pessoas e instituições que constituem o país?

O "REI SOL" dizia "L'état c'est moi" . O PM não diz tão completamente, mas está convencido disso!

domingo, 13 de março de 2011

Demagogia


Esta figura do PS e do governo, que se torna cada vez mais caricatural para não dizer outra coisa, afirmou que não é com demagogia que se vai resolver o problema dos jovens. Eu acrescento, dos menos e dos mais jovens já que os mortos os têm todos resolvidos de vez, porque mesmo que inventem para eles impostos e taxas serão os seus herdeiros a arcar com as responsabilidades.

Claro que a demagogia não resolve os problemas, mas o que é que os partidos e os políticos nos deram até agora e nos podem oferecer no futuro senão demagogia e mentira?

Estive ontem na manifestação do "país à rasca"  em Lisboa. Não gosto muito de participar em manifestações e por isso só participei em algumas antes do 25 de Abril por dever cívico. Depois, participei em algumas datas comemorativas. Por isso, durante o desfile não me entusiasmei com o ambiente e fui tentando observar o que via e interpretar o que estava em causa.

A primeira constatação foi a de que as pessoas gostam da política, querem ter opiniões políticas e sobre as políticas, querem ouvir e ser ouvidas, querem participar.

A segunda constatação foi a de que o asco pelos partidos e pelos políticos era um sentimento transversal em todas as pessoas, em todos os cartazes, palavras ordem ou conversas entre as pessoas.

È claro que, se quisermos ser racionais, não somos capazes actualmente de perspectivar alternativas para a democracia sem partidos, no sentido de organizações capazes de exprimir as opiniões, sentimentos e necessidades das pessoas relativamente à forma como a polis deve ser dirigida. Mas temos de admitir que é possível encontrar outras formas de atingir os mesmos objectivos, quer mudando as características que, no presente, definem a estrutura, organização e modos de actuar dos partidos, quer encontrando outras formas de organização das vontades e aspirações dos povos.

Já no que se refere aos políticos, o sentimento geral  é de nojo, raiva, desprezo  e complementado pela ideia de que podemos bem prescindir deles enquanto profissão e corporação.

Fala-se muito nos funcionários públicos, nos professores, nos militares como corporações só interessadas no seu umbigo e vivendo às custas do orçamento, quando a corporação que mais suga nas veias do país é precisamente as dos políticos profissionais organizados em partidos.

Para fazer política não são precisos políticos, mas cidadãos que se disponibilizem a trabalhar para a polis, sem se tornarem políticos profissionais. Para isso o trabalho político terá de ser remunerado, mas sempre temporário, por períodos limitados e do qual, embora resultam satisfação e benefícios pessoais estes  não ultrapassem os limites determinados pela lei e pela ética.

À margem. Encontrei alguns camaradas o que me confortou e me confirmou que os valores que nos levaram, em 1974, a romper com o regime político então vigente, não adormeceram à sombra das carreiras e vidas instaladas.

Crise nuclear no Japão

Como se não bastasse a tragédia provocada pelo tremor de terra e "tsunami" eis que os japoneses, e não só, se vêem a braços com uma tremenda crise nuclear de que ainda não se conhecem todas as dramáticas consequências. Independentemente do que acontecer localmente, parece-me que este episódio vai ter directa influência no futuro desta perigosa forma de energia. Em Portugal o "lobby" pró-nuclear deve estar ferido de morte!

sábado, 12 de março de 2011

Coitadinhos dos Professores

Vi, agora, na televisão que esta sub-divisão dos coitadinhos portugueses se tinham concentrado no Campo Pequeno.

Eles que se cuidem!
Lembro-me que, há cerca de 36 anos, houve quem quizesse concentrar os Reaccionários no Campo Pequeno. Com consequências trágicas (para os reaccionários, evicentemente).

Será que os coitadinhos dos professores são reaccionários? Não me parece, pois vi na televisão um dirigente da CGTP, suponho.

Esperemos que deixem sair os coitadinhos dos professores, após a manifestação!

Tenham um bom fim de semana, coitadinhos dos militares!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Geração à rasca - todos à rasca!


Com ar sério e compenetrado aquele que dizem ser o pior ministro das finanças da Europa anuncia que nos vai mais uma vez aos bolsos, mas continua a não se ouvir nada que se refira aos partidos e aos seus boys e girls.

O PR disse no seu discurso de tomada de posse que há um limite para o esforço que nos está a ser pedido.

Acho que esse limite já foi ultrapassado. Estarei amanhã com os meus filhos na Avenida da Liberdade e no Rossio.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Obras no paredão

( Para ampliar, "clicar" nas imagens)

Parece que, finalmente, as obras no paredão de Cascais (junto ao palacete Palmela) se aproximam do fim e dentro de pouco tempo se poderá voltar a passear sem dificuldades de maior. O mesmo não se pode dizer do outro extremo pois entre a praia da Poça e a da Azarujinha foi colocada a grade que a seguir se mostra.

Não se vê qualquer informação/justificação para o obstáculo e não se vislumbra qualquer trabalhador em actividade nas proximidades. Será que o espaço passou à esfera privada? Ou será que as autoridades (?) competentes para colocar o gradeamento não julgam necessário informar das razões de tal procedimento? Os utentes não mereceriam, pelo menos, um simples "Pedimos desculpa pelo incómodo - Seremos breves".

terça-feira, 1 de março de 2011

Duas Baixas




Jane Russel e Annie Girardot partiram ao mesmo tempo. Apesar de serem de épocas diferentes, fazem parte do nosso passado cinéfilo.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Kadafi cantor

Coitadinhos dos Portugueses

Os Portugueses que sempre foram os melhores do mundo (até deram novos mundos ao Mundo) são uns coitadinhos, não merecendo os piores governantes do Mundo. Coitadinhos dos Portugueses!

Wikileaks

Ora aí estão as primeiras revelações dos telegramas da embaixada dos EUA relativas ao MDN e às forças armadas portuguesas. Quem fica mal na fotografia são eles, que revelam ignorância e incompetência para os lugares que aqui ocupam. Desde logo o embaixador, que, como a maioria dos embaixadores dos EUA em Lisboa, não é de carreira, mas sim um empresário que fez chorudas doações ao partido do presidente e é depois recompensado com o lugar. Assim, o que ele vai sabendo é através dos adidos militares que, no seu trabalho normal, vão contactando, formal e informalmente, com os orgãos e oficiais da estrutura nacional. Conheci vários e, àparte a simpatia pessoal, percebi que não eram grandes estrêlas e verifiquei que, do lado nacional, a todos os níveis, não lhes era dada grande abertura, o que os deixava frustrados. Isso não justifica as calinadas encontradas nos telegramas, pois deviam, pelo menos, saber o que se passa. Não deixa de ter graça a menção a uma banda da Academia Militar que não existe, ou à compra das fragatas Perry, que, a maioria dos portugueses não sabe, tinham 30 anos e estavam na naftalina.
Obviamente que o lado comercial dos negócios de armamento tem muito a ver com o tom geral dos comentários que, no caso dos F-16 não se compreende. Já as opiniões sobre os oficiais carreiristas e empatas que estão no topo das F.A. é óbvio que só podem ser adquiridas nos cocktails, entre um rissol e um croquete, pois no relacionamento directo e profissional com os oficiais não chegariam a esse grau de conhecimento. Ou seja, quanto mais mantidos à distância, pior a opinião que os adidos têm sobre nós.
Isto dos telegramas diplomáticos é um problema. Eles têm que ser feitos para apresentar serviço, mesmo e sobretudo, quando não há nada para dizer. Aí a fantasia e o carácter dos autores vem à superfície. Aguardemos os próximos episódios.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

... têm muito que aprender!!!

Os nossos bancos (e banqueiros), embora altamente beneficiados no pagamento de impostos, ainda estão um pouco longe deste belo exemplo que nos chega de terras inglesas. Então não é que o Barclays, 3º maior banco britânico, pagou a exorbitância de 1% dos lucros que obteve em 2009? De lucros foram 11,6 mil milhões de libras, de imposto 113 milhões (134,3 milhões de euros). Isto sim, é justiça fiscal!!! Para ler a notícia podem "clicar" aqui.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

C.m.g. José Howell Santos Heitor

Ainda que esperada, a notícia da morte do Zé Heitor chegou como um choque neste inverno já cheio de más notícias. Vai-se um amigo e um Oficial de Marinha singular, que desde a Escola Naval tinha uma aura. Uma referência no Clube Militar Naval, que fica agora mais triste.
Um abraço e até sempre, caro Zé.

Este inverno




O mau tempo que se fez sentir esta semana fez, mais uma vez, estragos grandes no paredão do Estoril. O novo pavimento que foi feito há quatro ou cinco anos, já está todo praticamente arruinado. Mas se não fosse só a acção do mar, ainda pior é a acção do homem. Presentemente estão a abrir uma enorme vala para meter uma grande conduta de esgoto de águas pluviais, que ninguém conseguiu prever há poucos anos atrás. Lá vão mais uns milhões para os abre-valas do costume. Com o pavimento rebentado e as vedações arrancadas, passear por aqui assemelha-se

a Bagdad nos tempos da guerra.