Encontros almoçaristas de 1ª ordem

Em tempos comemorativos do 60º aniversário do nosso primeiro encontro no Alfeite, as lides almoçaristas ganham um novo ânimo. Hoje, num restaurante da rua Acácio de Paiva, em Alvalade, um grupo de OCeanos com diferentes percursos de vida, lá cumpriu mais uma etapa dos nossos quotidianos. Faltou e fez-nos falta a companhia do LSN que é, neste grupo, uma referência hierárquica, mas todos lhe justificamos a falta. 

Como diria o Zeca Afonso, o que faz falta é animar a malta!

ORMUZ

 A 28 de Setembro de 1508, Afonso de Albuquerque conquista Ormuz.

MARINHA

 A 23 de Setembro de 1917 é criada a Estação Naval do Bom Sucesso.

OUTONO

Esta noite, mas já em 23 de Setembro pelas 0104Z ocorrerão Equinócio de Outono.

CAÍQUE “BOM SUCESSO “

A 22 de Setembro de 1808, chega à baía de Guanabara o caíque “Bom Sucesso”, de Olhão donde partirá, para anunciar a retirada dos francêses, do Algarve, após a sua derrota militar.

OCEANOS

 Mais um OCeano a celebrar o seu aniversário. Trata-se do Pedro Serradas Duarte, nascido a 22 de Setembro de 1944. Carreira naval curta mas variada. No desporto notabilizou-se na Vela em que foi “proa” do Campião Conde Martins. Camarada, Amigo pautou-se por não ter inimigos, sempre grangeou a amizade de quem trabalhou consigo.

Que tenhas um óptimo dia de aniversário junto com os teus e que o repitas por muitas vezes com saúde e boa disposição. 

Um Abraço.

OCEANOS

Hoje comemoramos mais um aniversário Dum OCeano, o Pereira Vale. Nascido neste dia 18 de Setembro de 1943, ingressa na E. Naval em 1962, depois de um ano experimental na E. Náutica. Quando concorreu, estava a cumprir o serviço militar como Cadete RM. Foi dado como refractário pelo Exército nessa altura. Quando do concurso na E. N. tendo aparecido à paisana mas com uma guia de marcha do G1EA, o Oficial de Dia mando-o voltar a casa para se fardar. Durante o curso impediu o Of. Dia entrar na sua sala de estudo, afirmando “o Sr. Guarda Marinha tem força para ….”. Quando finalmente o O. Dia conseguiu entrar , o P. Vale é que percebeu que estava a impedir o O. Dia, o então 1/o Ten Sousa Machado. Como consequência foi brindado com uma detenção. Uma carreira variada, bom gastrónomo, Camarada e Amigo.

Que tenhas um óptimo aniversário junto com os teus e que o repitas muitas vezes com saúde e a tua boa disposição.

Um Abraço.

OCEANOS

 Hoje celebramos a dobrar o aniversário de OCeanos. São o Temes de Oliveira e o Silva Serrano, ambos nascidos a 16 de Setembro de 1944. O Temes, ponderado, acaba o curso como “Penico” da classe de Marinha. Uma carreira naval variada e exemplar, foi o primeiro Comandante das fragatas Meko. Frontal, mas Camarada e Amigo sempre grangeou o apreço de quem trabalhou com ele. Agora na reserva continua ligado à temática do mar.

O Silva Serrano veio das lezírias para a Marinha. Pacato, Camarada e Amigo só fez amigos na Marinha. Agora na reserva emigrou para o Norte.

Aos dois que tenham um óptimo dia de aniversário junto com os seus e que repitam esta efeméride com saúde e boa disposição.

Um Abraço.

OCEANOS

 11 de Setembro de 1944, nasce um futuro OCeano, o Leopoldo Bastos Jorge. Em 62 ingressou no OC. Numa viagem da Sagres ao Brasil, passou as “passas do Algarve “ com a giro, que estava sempre a avariar, mas conseguiu vencer. Também nesta viagem “achou” a moça que veio a ser a sua cara-metade. Passou cedo à reserva e mudou-se com armas e bagagens para a sua nova Pátria, o Brasil. Continua ligado ao OC e nas datas marcantes, tem atravessado os dois oceanos e junta-se à comunidade OCeânica.

Passa um óptimo dia de aniversário junto com os teus e que repitas muitas vezes com saúde e boa disposição.

Um abraço.

OCEANOS

 Nasce a 6 de Setembro de 1942 este OCeano de seu nome Henrique Vacas de Carvalho, o Ita. Tinha um passatempo muito curioso, gostava de apanhar os touros pelos cornos. Camarada e Amigo grangeou a estima dos OCeanos. Agora passa o seu tempo no “bridge”.

Que passes um feliz aniversário com os teus e que o repitas muitas vezes com saúde e aquela tua boa disposição.

Um Abraço.

Viva a nossa secção que se reencontrou 60 anos depois!!

No recente encontro em que o nosso Curso Oliveira e Carmo celebrou o 60º aniversário do nosso ingresso na Escola Naval, aconteceu a feliz circunstância de se sentarem na mesma mesa quatro cadetes que há 60 anos e, durante muitos meses, se sentavam na mesma mesa do refeitório, usavam a mesma sala de estudos e dormiam na mesma camarata. Era a secção chefiada pelo grande Vasco Blanc Lúpi, de que faziam parte o Amaral Pereira, o Jesus Espinha, o Rodrigues da Costa e o Pires Neves. 

Sessenta anos depois foi muito agradável este reencontro de amigos que, embora com percursos de vida muito diversos, puderam recordar as emoções comuns daqueles seus primeiros tempos de vida na Escola Naval, quando tinham 17 ou 18 anos de idade. 

TRATADO DE TORDESILHAS

 ( O Convento de Jesus, em Setúbal, onde D. João II ratificou o Tratado de Tordesilhas)

A 5 de Setembro de 1494, em Setúbal, Portugal pela  mão de D. João II, ratifica o Tratado de Tordesilhas que fora assinado a 7 de Junho do mesmo ano.

Um per(curso) de 60 anos

                                                     (Para ampliar, "clicar" na imagem)

Na manhã do dia 3 de Setembro de 1962, um grupo de seis dezenas de jovens que tinham sido admitidos na Escola Naval como cadetes do Curso Oliveira e Carmo, embarcou na Doca da Marinha numa vedeta do SPT e atravessou o Tejo em direcção ao Alfeite. Os elementos do grupo percorreram a rampa de acesso à Escola Naval, subiram a respectiva escadaria e foram recebidos no átrio do edifício escolar por um grupo de cadetes do Curso Nuno Tristão, que tinha a missão de os enquadrar nos primeiros contactos com a vida escolar-naval.

Depois juntaram-se alguns cadetes daquele curso, entrados no ano anterior e que, portanto, já se encontravam na Escola Naval, os quais por razões escolares tinham transitado para o curso que iniciava agora o seu percurso, reforçando-o em mais 26 unidades.

Passaram 60 anos sobre esse dia verdadeiramente inesquecível nas nossas vidas de Homens e de Marinheiros. Cada um de nós seguiu o seu percurso, uns na Marinha, outros fora dela. Frequentámos escolas em busca de saberes e de especializações. Navegámos por mares agitados e por rios sinuosos. Alguns, vestiram um fato camuflado e andaram por matas e bolanhas de arma na mão. Outros, foram reconhecidos pelo seu mérito e alcançaram o Almirantado. E todos conhecemos um espaço de portugalidade que não resistiu aos “ventos da História” assistindo à reconquista da liberdade e da democracia.

A cultura naval deixou marcas profundas em cada um de nós, nos nossos hábitos sociais, nas nossas memórias e no nosso imaginário mais profundo. 

A Marinha faz parte da nossa identidade.  Nós não fomos da Marinha, nós pertencemos orgulhosamente à Marinha!

Como escreveu Pessoa na Ode Marítima:

             Ah, todo o cais é uma saudade de pedra!

            E quando o navio larga do cais

            E se repara de repente que se abriu um espaço

            Entre o cais e o navio,

            Vem-me, não sei porquê, uma angústia recente,

            Uma névoa de sentimentos de tristeza 

            Que brilha ao sol das minhas angústias [...].

Hoje, nas instalações do Clube Militar Naval, lembrámos os que já nos deixaram e recordámos o dia em que há 60 anos nos encontrámos para iniciar o nosso percurso marinheiro. Foi um encontro simbólico e um abraço - que a covid-19 vinha adiando – mas foi, sobretudo, uma afirmação de fraternidade entre companheiros de viagem. 

OCEANOS 60 ANOS

Foi a 3 de Setembro de 1962 que um grupo de jovens depois de transportados da Doca da Marinha até à Base Naval, numa vedeta, subiram a pé com as suas bagagens, a rampa de acesso à Escola Naval. Assim começou a saga do Curso Comandante Oliveira e Carmo. A estes jovens juntaram-se outros destacados do Curso Nuno Tristão.

Parabéns a todos nós.

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

 A 2 de Setembro de 1822, Maria Leopoldina, esposa do Príncipe D. Pedro (IV) reunida em Conselho de Estado assina o decreto da Independência do Brasil. O Infante vinha a caminho mas atrasou-se na viagem.