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quinta-feira, 26 de junho de 2025

Aventuras marítimas dos OCeanos - IV

Depois de 22 singraduras com muita navegação oceânica e com alguma navegação em águas restritas, com muitas rectas meridianas e extrameridianas do Sol e até com algumas rectas circumzenitais, o Seven Seas Voyager entrou esta manhã na barra sul do porto de Lisboa, deixando o Bugio por estibordo e atracando no Terminal de Cruzeiros de Santa Apolónia.

De entre todos os passageiros destacava-se o nosso FSM, um lobo-do-mar dos antigos, que venceu esta prova com saúde, entusiasmo e sensibilidade marinheira, certamente a evocar estes mesmos mares que percorreu há cinquenta anos. Navegou 6.410 milhas ou quase 12.000 quilómetros, correspondentes a um Δφ = 71º, tal e qual como nos ensinou o Tenente Castelo.  

Foi uma revisitação cultural intensa como bem mostraram as fotografias do FSM, apoiada numa navegação segura e competente, que ignorou o Adamastor e ultrapassou meteorologias diversas, trazendo o Seven Seas Voyager até à “ocidental praia lusitana”.  

Benvindo Fernando. Os teus amigos esperam-te!

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Aventuras marítimas dos OCeanos - III



Com o nosso OCeano FSM a bordo, a viagem do Seven Seas Voyager prosseguiu desde o Equador até aos 15 graus de latitude Norte, com escalas em Cotonou (Benin), Takoradi (Ghana), Abidjan (Costa do Marfim) e Dakar (Senegal), isto é, ao longo da antiga Costa da Malagueta, que agora se chama Golfo da Guiné.
A navegação aconteceu de sul para norte, ao contrário do que fizeram os homens do Infante quando em meados do século XV chegaram até à Serra Leoa e, depois, através de um contrato de arrendamento feito a Fernão Gomes, “um cidadão honrado de Lisboa, por duzentos mil reis cada ano”, os seus navegadores descobriram pela costa adiante cem léguas em cada ano e atingiram o Equador.
Cerca de 550 anos depois, o nosso FSM teve a oportunidade de visitar alguns portos africanos da Costa da Malagueta e, como documentam as imagens aqui publicadas, foi mesmo uma revisitação de um mundo que a nossa geração bem conheceu.
E boa viagem, agora por mares que todos conhecemos melhor!  

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Aventuras marítimas dos OCeanos – II



A aventura e a peregrinação histórico-cultural-marítima do FSM a bordo do “Seven Seas Voyager” já o levou desde Capetown até à ilha de São Tomé, isto é, foi uma navegação feita desde os 33 graus de latitude sul até ao Equador. As colagens aqui reproduzidas - que são criações do LSN - mostram alguns aspectos das passagens por Walvis Bay (onde até encontrou o N.R.P. “Sines”), pela cidade de Luanda e pela ilha de São Tomé onde, naturalmente. viu e sentiu algumas memórias da nossa herança cultural.

Nesta altura o “Seven Seas Voyager” já navega no hemisfério Norte.

Boa viagem, por esta costa acima!

sábado, 31 de maio de 2025

Aventuras marítimas dos OCeanos - I


Não é um caso único que um grande OCeano faça uma grande viagem oceânica, mas este caso merece um especial destaque. O nosso OCeano FSM, que é um homem muito orgulhoso da sua condição de vianense, lembrou-se de fazer uma viagem marítima e não se ficou por uma coisa insignificante. Vai até Cape Town de avião e depois, durante 22 dias, a bordo do Norwegian Sun, vai navegar ao longo da costa ocidental africana, mas no sentido inverso ao que fez Bartolomeu Dias em 1487/88, quando descobriu que o Atlântico se ligava ao Índico.
Depois de Cape Town a Namíbia, Angola, S. Tomé e Príncipe, Costa do Marfim, Senegal, Cabo Verde, ilhas Canárias e, por fim Lisboa. Um desafio, uma grande aventura e uma peregrinação historico-cultural-marítima que o FSM não vai esquecer.
Boa viagem!

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

"Os Telefones têm ouvidos" por António Possidónio Roberto

O nosso camarada António Possidónio Roberto decidiu, em parceria com Alfredo Caldeira, publicar um estudo sobre as escutas telefónicas da PIDE/DGS, para o qual escolheram o título “Os Telefones têm ouvidos”. É um documento de grande interesse histórico, pois trata de um dos mais tenebrosos aspectos da actividade repressiva do regime que nos governou até 1974 e da sua polícia política. O livro foi publicado pelas Edições Colibri e foi ontem apresentado publicamente em Lisboa nas instalações do Arquivo Nacional da Torre do Tombo perante uma numerosa assistência, na qual se encontravam muitos oficiais da Armada. 
Aqui ficam registadas as nossas felicitações ao nosso camarada António Possidónio Roberto.

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Regozijo e felicitações

O nosso camarada Raúl Patrício Leitão, um homem que escreve e que lê, chamou-nos a atenção para o romance Cidade da Vitória, da autoria de Salman Rushdie, publicado este mês pelas Publicações Dom Quixote, elogiando a obra e a qualidade da tradução feita pelo nosso camarada J. Teixeira de Aguilar. Habitualmente, a capa de um livro inclui o título, o nome do autor, a editora e o ano da edição, mas o novo romance de Salman Rushdie inclui também o nome do tradutor. Todos conhecemos o currículo e os méritos na arte da tradução do nosso camarada, mas quando vemos o seu nome na capa de um livro cujo autor é um dos mais notáveis escritores contemporâneos, só podemos mostrar o nosso regozijo e expressar-lhe as nossas felicitações.

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Navegar é preciso, mas conviver também é preciso!

Apesar de estarmos no mês de Agosto e sob os efeitos de calores quase insuportáveis, há que reagir com firmeza e convicção, para que não fiquemos reféns das alterações climáticas e do aquecimento global. Esta fotografia captada hoje no Estoril, depois de um apetitoso almoço de peixe grelhado e de serem acertadas todas as conversas em atraso, mostra que é sempre tempo de bom convívio. 
A divulgação desse encontro não tem qualquer intuito narcisista por parte dos participantes, mas apenas o de mostrar à comunidade OCeânica e, em especial, àqueles que se distraem, que é sempre tempo de convívio, porque conviver anima, fortalece e dá saúde! 
Se o verso de Fernando Pessoa e a voz de Caetano Veloso e da sua irmã Maria Bethânia tinham popularizado a frase “navegar é preciso”, então que os OCeanos assumam que “conviver é preciso”.

sexta-feira, 21 de abril de 2023

Revisitando a viagem OCeânica de 1964 – IV

Depois de dezasseis dias de viagem a bordo do Norwegian Sun, em que com todo o conforto e muita mordomia atravessaram o Atlântico e visitaram diversas ilhas de várias nacionalidades e de diferentes culturas, no dia 18 de Abril os nossos OCeanautas chegaram a Nova Iorque. Antes de desembarcarem, o CRR e o RPL foram fotografados com o Master Maksym Kyslov, um profissional de origem ucraniana que dirigiu o navio durante a viagem, que os nossos OCeanautas consideraram inesquecível e que viveram intensamente.
Estava cumprido o projecto de revisitar e reviver a viagem marítima de 1964 e, tal como há 59 anos, a Big Apple esperava-os! Porém, era tão grande a saudade deste torrão à beira-mar plantado que, rapidamente, tomaram um avião da TAP e… já cá estão! Bem-vindos!

domingo, 16 de abril de 2023

Revisitando a viagem OCeânica de 1964 - III


Os nossos OCeanautas já atravessaram o Atlântico e chegaram à Bermuda, depois de terem navegado até aos 65 graus de longitude! Já lá vão quase 59 anos desde a primeira visita realizada em 1964 e, por isso, tem sido um natural reavivar de boas memórias de juventude. 
O panorama daquele território onde reina Carlos III deve ter mudado muito, mas eles lá conseguiram redescobrir em Hamilton o mais emblemático hotel daquele tempo, que então frequentamos: The Princess Hotel. Fizeram-se fotografar para mais tarde recordar. Também ficaram boas memórias do Carlton Beach Hotel e da Elbow Beach, mas é conveniente não voltarem àqueles locais pois podem ser reconhecidos…
E continuação de boa viagem para os nossos OCeanos!

terça-feira, 11 de abril de 2023

Revisitando a viagem OCeânica de 1964 - II


Depois de terem visitado algumas ilhas da margem oriental do Atlântico, os nossos OCeanautas já estão aclimatados à cidade-flutuante chamada Norwegian Sun e aos seus confortos. Hoje largaram do canal do Faial, com o porto da Horta à vista, iniciando a travessia atlântica que os vai levar à Bermuda, um território ultramarino britânico onde os OCeanos se internacionalizaram em 1964.
Há 59 anos a travessia foi feita a bordo da Sagres, pelas mesmas águas que agora sulcam, mas nessa viagem navegava-se à vela, com longos quartos de leme, com subida aos mastros e com rancho único. Agora tudo é diferente e até vão acompanhados pelas suas caras-metades, que não deixarão que se percam nos treze decks do navio.
Aqui cumprimentamos o Carlos Rodolfo e o Raúl Leitão com os votos de que prossiga a sua boa viagem!

sábado, 8 de abril de 2023

Revisitando a viagem OCeânica de 1964 - I

Há viagens que marcam as nossas vidas, não tanto pelo que se vê e se admira, como acontece com os monumentos, as paisagens ou os museus, mas sobretudo pelas emoções que despertam. É o que se pode dizer da viagem transatlântica actualmente em curso, em que dois OCeanos embarcados no Norwegian Sun, vivem a emoção de percorrer as rotas e revisitar os portos que em 1964 escalaram a bordo do N.E. “Sagres”, designadamente a Bermuda e Nova Iorque. A grande diferença entre 1964 e 2023 não está na excelente forma física dos dois jovens de 1964 que a fotografia nos mostra mas, sobretudo, na diferença de conforto entre os dois navios, até porque o Norwegian Sun é um navio de 78.000 toneladas, 258 metros de comprimento, dez restaurantes, 12 bares e salões e 5 jacuzzis.

Boa viagem para o Carlos Rodrigues Rodolfo e para o Raúl Patrício Leitão!

terça-feira, 1 de novembro de 2022

60 anos… mas a nossa festa continua!


As nossas celebrações sexagenárias na Escola Naval foram realmente um acontecimento notável que o nosso blogue aqui tem descrito, mas no meio de tanta alegria e de tanta emoção, ainda houve quem tivesse energias para prolongar a faina comemorativista para o dia seguinte, num excelente escondidinho da calçada da Ajuda, isto é, a nossa festa continua.
Agradecendo ao FSM, que fez muitas centenas de quilómetros para estar connosco, aqui fica o respectivo cliché para a posteridade.

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Encontros almoçaristas de 1ª ordem

Em tempos comemorativos do 60º aniversário do nosso primeiro encontro no Alfeite, as lides almoçaristas ganham um novo ânimo. Hoje, num restaurante da rua Acácio de Paiva, em Alvalade, um grupo de OCeanos com diferentes percursos de vida, lá cumpriu mais uma etapa dos nossos quotidianos. Faltou e fez-nos falta a companhia do LSN que é, neste grupo, uma referência hierárquica, mas todos lhe justificamos a falta. 
Como diria o Zeca Afonso, o que faz falta é animar a malta!

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Viva a nossa secção que se reencontrou 60 anos depois!!

No recente encontro em que o nosso Curso Oliveira e Carmo celebrou o 60º aniversário do nosso ingresso na Escola Naval, aconteceu a feliz circunstância de se sentarem na mesma mesa quatro cadetes que há 60 anos e, durante muitos meses, se sentavam na mesma mesa do refeitório, usavam a mesma sala de estudos e dormiam na mesma camarata. Era a secção chefiada pelo grande Vasco Blanc Lúpi, de que faziam parte o Amaral Pereira, o Jesus Espinha, o Rodrigues da Costa e o Pires Neves. 
Sessenta anos depois foi muito agradável este reencontro de amigos que, embora com percursos de vida muito diversos, puderam recordar as emoções comuns daqueles seus primeiros tempos de vida na Escola Naval, quando tinham 17 ou 18 anos de idade. 

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Portugal é o que é por causa dos OCeanos?


Está a decorrer em Lisboa a 2ª Conferência dos OCeanos da Organização das Nações Unidas ou, simplesmente, a Conferência dos OCeanos, em que está anunciada a presença de mais de sete mil participantes de 140 países. Na sua intervenção o Presidente da República disse que “os regimes, os poderes institucionais e políticos passam, mas os OCeanos ficam”. Provavelmente, estava a referir-se ao 60º aniversário do nosso curso, mas exagerou um pouco quando disse que “Portugal é o que é por causa dos OCeanos”. Será que eu entendi mal e que ele se referia a outros oceanos?

sábado, 21 de setembro de 2019

Gente que a esgrima tornou famosa

Os oficiais da Reserva Naval que em 1969 frequentaram o 14º CFORN visitaram ontem a Escola Naval para comemorar o 50º aniversário da sua incorporação e tiveram a iniciativa de convidar o seu antigo instrutor de Navegação.
Aquele grupo foi recebido com a habitual cortesia naval e o programa da visita incluíu a passagem pelo Museu, que foi culturalmente muito interessante. Na sua secção dedicada à prática da esgrima na Escola Naval, destaca-se uma fotografia em grande formato de um grupo de famosos esgrimistas OCeânicos, que aqui se reproduz e cujos nomes me dispenso de indicar. Foi bonito de ver aquele notável friso de jovens atiradores!
Aqui lhes deixo a informação de que as suas proezas esgrimistas estão musealizadas, bem como a minha homenagem a cada um desses praticantes, nela incluindo a memória do nosso saudoso Joglar.

Filme

A irmã do nosso Joglar deu-nos um presente que podem ver AQUI.
Abraços

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Vasco António Leitão Rodrigues


 
Alguns homens são quase como as aves de arribação, isto é, por este ou por aquele motivo afastam-se por uns tempos do seu habitat ou dos seus amigos e, depois de correr o inverno, regressam aos seus ambientes naturais.
O Vasco é um caso desses e é com muito gosto que anuncio o seu regresso a todos os OCeanos, os nossos companheiros de percurso. O homem vem com saudades nossas e em breve tertuliará connosco.
Welcome!, como dizem os franceses.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Nuno Alberto Pereira Mergulhão


Perfazem-se hoje 18 anos sobre o trágico acidente rodoviário em que perdeu a vida o nosso camarada Nuno Mergulhão, que então exercia as funções de Presidente da Câmara Municipal de Portimão.
Ingressou na Escola Naval em 1962 no nosso Curso Oliveira e Carmo e, em 1977, passou à reserva como capitão-tenente, a seu pedido. Regressou à sua cidade de Portimão onde veio a ser atraido pela actividade política e onde foi eleito vereador e presidente da Câmara Municipal.
A cidade não o esquece e preserva a sua memória num Memorial existente na Praça da República, no nome do Agrupamento Vertical de Escolas da cidade e do Grande Auditório do Teatro Municipal e, ainda, numa avenida com o seu nome em Alvor. Hoje, aqui lhe presto esta singela homenagem.

sábado, 5 de agosto de 2017

N.R.P. CACINE: um Navio, um Blogue, um Homem


Li na edição de Agosto da Revista da Armada que no passado dia 6 de Julho foi abatido ao efectivos dos navios da Armada, depois de 48 anos de actividade, aquele que se dizia ser “o navio-patrulha mais antigo do mundo”: o N.R.P. Cacine.
Quando, em Julho de 2008 o nosso saudoso camarada Manuel Pinto Machado que, entre 1973 e 1975 foi o terceiro comandante do navio, decidiu criar um blogue de actualidades sobre o país e sobre a Marinha, escolheu exactamente o nome do "seu navio", o NRP Cacine (nrpcacine.blogspot.pt).
Durante mais de sete anos esse blogue foi uma leitura obrigatória para os OCeanos, porque era uma voz independente, atenta, irreverente e mordaz, em relação à Marinha e ao país. O seu sucesso está na memória de todos e ficou registado através das suas 335.942 visitas.
O navio cessou a sua actividade, tal como o blogue quando o seu autor prematuramente nos deixou. Que me desculpem os seus 26 comandantes, incluindo o Almirante CEMA que também comandou o navio, porque o N.R.P. Cacine ficará para sempre ligado, sobretudo, à memória do Manuel Pinto Machado.