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Água aberta ... no OCeano |
Em 1961, durante o processo que levou à queda da Índia Portuguesa, o então 2º Ten Oliveira e Carmo bateu-se heroicamente, sacrificando a própria vida na defesa de Portugal. Em sua homenagem, a Armada decidiu que o curso a entrar na Escola Naval em 1962 o teria como patrono. Foi o “OC”. Este curso, que desde sempre fomentou e cimentou fortes laços de camaradagem e amizade, vem criar este espaço de contacto, cuidando assim de aproximar o que a lei da vida vai afastando. |
Mais um OCeano a celebrar o seu aniversário. Hoje é o Amaral Pereira, o “Amarelito” que nasceu em 12 de Agosto de 1944. Excelente camarada e brilhante profissional grangeou o apreço de todos os que trabalharam com ele. Agora retirado das lides navais, concentra-se em acções de solidariedade.
Que tenhas um óptimo dia junto com os teus e que o repitas por muitos anos com saúde e aquela boa disposição tão tua característica.
Um abraço.
11 de Agosto de 1944, março do nascimento dum OCeano. O J. J. Correia Jacinto. Cedo aprendeu o que é a disciplina militar. Um bom camarada, ajudando os seus camaradas mesmo quando não lhe era pedido. Uma variada carreira naval em que grangeou o apreço de quem trabalhou com ele. Rigoroso nas contas do orçamentos da Marinha.
Que tenhas um feliz dia de aniversário e que o repitas muitas vezes com saúde e boa disposição.
Um abraço.
Foi a 8 de Agosto de 1709 que Frei Bartolomeu apresentou ao Rei e sua corte, a sua invenção de um balão de ar quente a pairar no ar.
Por decreto real da Rainha D. Maria I de 5 de Agosto de 1799, é criada a “Academia Real da Marinha”
A 3 de Agosto de 1958, pela primeira vez um submarino atinge o Polo Norte. Tratou-se do submarino nuclear norte-americano “Nautilos” que navegou submerso até ao polo, tendo depois vindo à superfície.
28 de Julho de 1964, um grupo de OCeanos resolve ir até à praia. Pela primeira vez vêem uns boys americanos a fazer surf. Eles estavam a fazer bonitos para um rancho de girls. Os Oceanos também olhavam para as pequenas. Os rapazes americanos desafiam os OCeanos a fazer surf. O Pereira Gonçalves e o S. Lopes aceitam o repto. Claro que deitados ainda se aguentavam, mas quando tentavam erguer-se era cada trambolhão. Os americanos gozavam, os OCeanos optaram por fazer macacadas, o que as girls apreciaram. Moral da história, os OCeanos venceram e tiveram uma date com as meninas.
Faz agora 80 anos que nasceu um futuro OCeano, 27-07-1943, refiro-me ao Paiva de Andrade. Um Camarada excelente com resposta sempre na ponta da língua. Na E. Naval teve um momento muito triste , aquele em que soube que um seu parente querido tinha morrido segunda vez. Por outro lado teve um momento em que obrigou um Oficial de Dia a fazer uma retirada estratégica quando este entrou na sua camarata e depois pediu que se virasse de frente e dissesse o seu nome. Nem foi para o livro dessa vez. Submarinista retira-se do activo relativamente cedo. Cursa Direito na faculdade, faz o seu estágio e agora dedica-se à advocacia.
Um óptimo dia de aniversário junto com os teus, e que repitas muitas vezes com saúde e a tua característica boa disposição.
Um abraço.
Continua a nossa viagem de instrução pela América. A Sagres sai de Bristol e ruma a New Bedford, terra de uma grande colónia Portuguêsa e onde se edita um jornal totalmente em português, o “Diário de Notícias “. À chegada a Sagres foi escoltada por dezenas de embromação a bandeira Portuguêsa. Uma loucura, no cais uns milhares de emigrantes portuguêses. An atracar, um incidente, a Sagres a aproximar-se do cais, o Imediato a comunicar para o tombadilho que estávamos muito próximo do cais, o Comandante dava o “recebido”. Uma banda de cabo-verdianos tocava o Hino Nacional com um ritmo acelerada. Entretanto houve uma avaria no telégrafo da máquina, a ordem de Máquinas. A Ré não chegou ao pessoal da máquina, e o navio entrou pelo cais dentro. Aí a banda parou de tocar e fugiu. Entretanto a Sagres parou e encostou no cais.
A 25 de Julho de 1964, a Sagres larga de Providence indo fundear ao fim da manhã ao de Bristol. Os Oficiais e Cadetes foram convidados para uma recepção em casa do Sr. Rays Brito, um milionário de Fall River e com grande importância nesta cidade. Oficiais e Cadetes foram transportados numa embarcação grande até aos cais. Aí foram recebidos pelo Mayor e o Sr. R. Brito. Foram a pé por ruas atapetadas com flores e uma multidão de pessoas a aplaudir. Chegados a casa, o Sr. R. Brito disse aos Cadetes que podiam usar a piscina, e que nos balneários havia calções de banho para todos. Depois de uns mergulhos na piscina e já fardados dirigimo-nos para o lugar da recepção. Havia uma enorme mesa com aperitivos e ao fundo duas fontes, uma de Coke outra de cerveja. Dando uma volta à mesa ficávamos cheios, mas houve quem desse 2 voltas. Depois veio o almoço. O Sr. R. Brito era dono de uma cadeia de “supermarkets” além de ter embarcações de pesca. Acabada a recepção ainda houve tempo para umas danças com meninas luso-americanas. Regressamos já noite à Sagres.
Ao fim do dia está prevista uma recepção oferecida pelo Mayor, seguida de baile.
(Providence, RI)
A 22 de Junho de 1964, a Sagres larga de New London rumo a Providence. Esta cidade capital de Rhode Island, tinha a colónia portuguesa mais culta de todas dos Estados Unidos.
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20 de Julho de 1964, a Sagres atraca em New London de manhã. Ao entrar no Porto cruzamo-nos com um submarino nuclear que largava para missão. Centenas de embarcações acompanharam o trajecto da Sagres até atracar. De tarde milhares de pessoas a pretenderem visitar a barca. Tamboeira tarde houve uma competição de vela, numa embarcação semelhante ao Snipe mas mais pequena, o “Blue Jay”. O Nuno Mergulhão e o Simões Lopes representaram a Sagres, tendo obtido um honroso segundo lugar. O barco pertencia a uma jovem americana que fez companhia ao Nuno durante a estadia em New London. Como curiosidade, em 1984 estava eu no CIBL e tendo convidado o Chefe de Divisão, oficial americano e mais outros, todos acompanhados das suas mulheres. A mulher do chefe de divisão era uma velejadora e eu mostrei várias fotos das regatas. Ela ao véu o Barco em que nos estávamos, exclama que o Blue Jay era o seu. Recordou-se logo do Nuno, e virando-se para o marido diz-lhe simplesmente que ainda não namorava com ela ainda. Depois combinamos um almoço conjunto com o Mergulhão.
