Portugal e o síndrome de Pinóquio
Por mais PECS aprovados ou não, por mais declarações do Primeiro ministro e dos seus boys (ministros ou caceteiros de serviço) façam, os mercados continuam sem lhes dar ouvidos, não acreditam e vão subindo os juros da dívida portuguesa. Pelo contrário, parece que quanto mais o primeiro ministro clama, mais os juros sobem, o que quer dizer que os mercados reagem proporcionalmente em sentido contrário ao seu clamor.
Entretanto os especialistas vão debatendo o problema e nós vamos ouvido, lendo e tentando perceber. A única conclusão a que um leigo como eu pode chegar, é que o recurso a ajuda externa, para além de ser imprescindível, passará sempre por uma intervenção mais ou menos profunda do FMI.
Hoje de manhã lembrei-me do Pinóquio. A partir de uma determinada altura, que não consigo precisar, mas já lá vão uns anos, quer o engenheiro Sócrates fale verdade ou mentira o nariz, aparentemente, passou a crescer sempre. Hoje, sempre que ele aparece em qualquer lado os mercados vêem sobreposta a imagem de um apêndice nasal desmesurado. . O pior é que a doença contaminou todo o Governo e mesmo algumas figuras do partido se não se põem a pau e não se calam muito depressa passam a sofrer do mesmo síndrome. E o próprio pais, apesar da imagem geográfica que nós temos dele o não o favorecer, ainda acaba por ver crescer o Cabo da Roca.
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