terça-feira, 13 de julho de 2010

O GOSTO PEL4 MA7EMÁT1CA - UMA DÉC4DA DE 7ALENTO5

Tomo a liberdade de anexar, embora com algum atraso, cópia do convite da Fundação Calouste Gulbenkian para participar no encontro em epígrafe, a realizar de 15 a 17 de Julho.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

MUNDIAL

Agora que terminou o Mundial da África do Sul, com a vitória de "nuestros hermanos", posso finalmente esclarecer a principal razão da nossa derrota às mãos (ou pés?) dos novos campeões. Podem perguntar ao Queiróz que ele sabe muito bem que se deve à sua teimosia em não convocar os nossos melhores trunfos que eu apresento seguidamente:


Nesta equipa são duas as estrelas OCeânicas que podiam, à vontadinha, ter resolvido os nossos problemas. Quem são elas? E em que ano foi tirada esta fotografia?

sábado, 10 de julho de 2010

Nas Seychelles!!!

Em tempo de grande austeridade, eis que o nosso MDN se desloca às Seychelles para visitar um destacamento da Força Aérea que aí se encontra no âmbito da operação Atalanta, da União Europeia. É um destacamento constituido por um avião de patrulha marítima P-3 e por 42 militares. Mas não foi só. Acompanha-o o CEMGFA, seu principal conselheiro militar, que o esclarecerá sobre operações aero-navais e combate à pirataria. O Chefe de Estado-Maior da Força Aérea não foi.

Este país está cada vez mais bizarro.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Lula diz como é.

O presidente brasileiro Lula da Silva, em viagem por vários países da África Ocidental, recusou-se a visitar a Guiné-Bissau por o chefe do levantamento militar de 1 de Abril, general António Indjai ter sido nomeado CEMGFA. Recorde-se que este militar mandou prender o anterior Chefe e ameaçou matar o primeiro-ministro que agora o nomeou. Lula disse claramente que se organizem primeiro e que só depois haverá ajuda económica e relações normais. Ora isto contrasta com o procedimento de Portugal e da CPLP, onde se continua alegremente a admitir a presença da Guiné em todas as reuniões, incluindo os golpistas com as mãos sujas de sangue, como se nada acontecesse. Vão-se realizar, a 22 e 23 deste mês, reuniões de presidentes e ministros da CPLP, em Luanda, e cá estaremos para ver.
Amado, Cravinho e Companhia, aprendam com o Lula.

Actuação Policial

Acabo de ouvir as notícias e nelas o Presidente da Camara de Cascais afirmou que no passado domingo não foi presenciada qualquer esforço de vigilância policial nas praias do concelho nomeadamente na do Tamariz onde ocorreram os distúrbios. Claro que ao domingo os rapazes devem ter que descansar!
Mas já não podem descansar aquando do dia da Polícia (dois dias antes) em que estavam todos e mais alguns nos festejos em frente aos Jerónimos para descanso do Sr Ministro. E para esse evento não tiveram qualquer pejo em limpar de carros toda a zona nas redondezas desde a véspera. Foi uma maravilha ! Impedir o estacionamento e limitar o transito numa zona nobre e de grande movimento só para deleite de uma corporação que é suposto estar ao serviço dos cidadãos!
Esta vida não é nada fácil para o cidadão comum....

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O Hospital das Forças Armadas

Foram publicados, hoje, no Diário da República, 2ª série - N.º 126, os depachos do Ministro da Defesa Nacional n.º 10825/2010 e 10826/2010, ambos dizendo respeito ao futuro Hospital das Forças Armadas.
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O primeiro relativo à criação de um grupo de trabalho (mais um), coordenado pelo Director-Geral de Pessoal e Recrutamento Militatr que deverá apresentar, até ao fim do ano de 2010, a proposta do programa funcional para o Hospital das Forças Armadas, assente nume unidade hospitalar única, incluindo o tipo e a dimensão do serviço de urgência a implementar.
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O segundo despacho diz respeito à implementação de um serviço de urgência conjunto, à constituição de outros serviços hospitalares comuns, à afectação do pessoal de saúde e, finalmente, às unidades hospitalares de Santa Clara (suponho que se refere ao Hospital de Marinha) e de Belém, determinando que "Até à implementação do novo Hospital das Forças Armadas poderão manter-se, transitoriamente, o Centro de Medicina Subaquática e Hiperbárica, incluindo o respectivo Quadro de Apoio Médico-Cirúrgico, na unidade hospitalar de Santa Clara e ..."
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Suspeito que, conforme afirmei no Club Militar Naval, o futuro Ministro da Defesa Nacional vai ter um grande trabalho a cancelar estes e outros despachos anteriores do actual Ministro, tal como sucedeu no princípio deste século!
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Tenham um bom fim de semana (mesmo sabendo que "isto é que vai uma crise!")

NOVA LEI

Pensei que será mais estimulante e moderno dizer sem explicar.
Segundo um cálculo grosseiro, já existem cerca de 20 diplomas, Leis e D/Ls, que envolvem a Condição Militar que pura e simplesmente os Governos não cumprem.
Com respeito ao mais recente incumprimento, as minhas contas apontam, com erro por defeito, para que cada CMG, na situação de reforma, que ainda não tenha 70 anos de idade (depois nem vale a pena pensar), esteja a não receber, ilegalmente, mensalmente, alguns deles, quase 200 €. Os Alms., e é bem feito, não recebem ainda mais. E os que passaram à reforma antes de 2005 nem eles sonham!
Trata-se da actualização dos Complementos de Pensão com que os militares foram "adormecidos" em 1990 quando os Governos ainda se davam à fantasia de pensar que, apesar de já não duvidarem da sua inutilidade, eles formavam uma corporação a recear.Actualmente um juiz de ingresso (nomenclatura antiga), e existem alguns com 26 anos de idade que até são alfabetizados, já vence como Cap, Frag. e será sempre actualizado até à morte.
Já sei que me vêm com o Rui da PT e o Ronaldo!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Ontem e hoje

Guerra Junqueiro escreveu este texto em 1896. Partindo do pressuposto que o sujeito não era tontinho, e retratou a situação de ontem, quais são as difrenças para a situação actual? Jogo tipo "indique as 7 diferenças". Não será de ter em conta a exibição futebolistica de ontem!

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País. A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas. Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Estilos na política


Vem no Público de hoje. Gostei de ver, apesar da possível demagogia.
Mas revela uma postura e tem um significado. Disso não tenho dúvidas.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Postal de Goa (XXX)

A PONTE DE LINHARES

A Ponte de Linhares tem 376 anos de idade, faz a ligação entre Pangim e Ribandar ao longo da margem esquerda do rio Mandovi e, pela sua solidez e continuado uso durante quase quatro séculos, é justamente considerada uma notável obra de engenharia hidráulica.

Carta do porto de Goa e seus arredores (Jacques Nicolas Bellin, Paris, 1764).
Na carta reconhece-se a ponte de Linhares, entre Pangim e Ribandar, que está assinalada pela palavra dique


A distância entre Pangim e a cidade de Goa é de cerca de 10 Km, mas esse percurso é atravessado por uma extensão de cerca de 3 Km de terrenos muito pantanosos, continuamente invadidos pelas águas fluviais e pelas marés.
No século XVII nasceu a ideia de ser construída uma ponte sobre essa zona pantanosa, que deveria ser larga “para nela poderem passar quatro cavalos a galope”, mas essa ponte também tinha fins defensivos pois permitia a rápida deslocação de tropas entre Pangim e a cidade de Goa, quando houvesse necessidade.
A ponte foi construída pelo Senado de Goa em 1633-34, no tempo do vice-rei D. Miguel de Noronha, conde de Linhares, tendo sido concebida pelos jesuítas do Colégio de São Paulo.
A consolidação e estabilização dos terrenos pantanosos foi feita com estacaria de madeira de jambó e, sobre ela, foi montada uma estrutura assente em cerca de quatro dezenas de arcos de pedra de laterite.
A ponte de Linhares que liga Pangim a Ribandar tem dois troços distintos, havendo diferentes designações para cada um desses troços e para o conjunto.
Para quem sai de Pangim e se dirige para nascente, o primeiro troço é constituído por uma ponte com um tabuleiro em curvatura pouco pronunciada, que atravessa a ribeira de Ourém e que assenta em cerca de uma dezena de arcos. Esta ponte constitui o início do sistema de ligação rodoviária entre Pangim e Ribandar, sendo localmente conhecida por Pattó Bridge, embora também haja quem a considere como a ponte de Linhares.

Aspectos do primeiro troço da ponte de Linhares, sobre a ribeira de Ourém em Pangim

Depois de 1961 as colunas de suporte originais foram reforçadas com cimento e foram construídos novos resguardos ao longo do seu tabuleiro, o que descaracterizou o aspecto romano que a ponte mantivera ao longo do tempo e que as antigas fotografias evidenciam. Entretanto, como resposta ao aumento do tráfego, depois de 1961 foi construída uma segunda ponte paralela à primeira e próximo dela.
O segundo troço da ponte de Linhares é o longo pavimento (causeway) com cerca de 3 Km de extensão sobre uma zona pantanosa, correndo ao longo da margem esquerda do rio Mandovi até Ribandar. Esse troço, por vezes conhecido por Ribandar Road, assenta sobre cerca de 4 dezenas de arcos de laterite, que permitem a passagem das águas devido ao movimento das marés. O automobilista que utiliza esta ponte pode desfrutar de um belo panorama paisagístico sobre a margem direita do rio Mandovi, incluindo a Igreja de Nª Sª da Penha de França que se destaca da paisagem verde, mas não se apercebe facilmente de que rola sobre uma ponte centenária.

Aspectos do segundo troço da ponte de Linhares, ao longo da margem esquerda do rio Mandovi

A ponte de Linhares tem 376 anos de idade e tem aguentado o aumento de tráfego rodoviário que, nos últimos anos, se tornou intensíssimo. Por isso, alguns especialistas têm considerado esta construção como uma das mais importantes obras de engenharia hidráulica do sul da Ásia ou mesmo uma das mais importantes obras feitas pelos portugueses no mundo. A qualidade desta obra com quase 4 séculos de idade é por vezes comparada com as pontes sobre o Rio Mandovi (Goa) e sobre o rio Sandalcalo (Damão), que foram construídas depois de 1961 e ruiram poucos anos depois.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

ADIVINHA

A-Este edifício "à civil" vai servir para quê?:

1-Hotel de charme
2-Pousada
3-Sede de uma Fundação
4-Residência de luxo para idosos ou pessoas sós 
5-Clínica privada

B-Isso já estará decidido, pensado ou ainda não?

Quem educa quem?


Ainda não se desvaneceram os ecos do caso da professora que não percebia que não é conveniente posar nua para a Playboy e já nos aparece a notícia de que outra professora foi fiscalizar os exames em calções e chanatas havaianas. Claro que as raparigas ficam admiradíssimas quando se faz algum reparo, pois isto para elas é o mais natural. Ainda ontem, no jornal, uma professora universitária contava que precisava de avisar os alunos no princípio do ano de que não é permitido estar nas aulas de boné, nem pôr os pés em cima da carteira da frente! Partindo do princípio de que esta gente já não vem propriamente das barracas, conclui-se que nem os pais nem os seus professores os ensinaram. Também não sabiam ou estão-se nas tintas? Há cem anos este país era a piolheira; está a voltar ao que era.

domingo, 20 de junho de 2010

É o Presidente da República Portuguesa. Está de férias nos Açores.

O único prémio Nobel da Literatura de língua portuguesa foi a enterrar.

O presidente da República não esteve presente, mas cumpriu todos os actos formais a que estava obrigado!

Assim vai este canto à beira-mar plantado!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

José Saramago


Morreu hoje, com 87 anos, em Lanzarote (Espanha). Independentemente das posições políticas e das várias polémicas em que esteve envolvido que, julgo eu, impediram um reconhecimento mais alargado (em Portugal) da sua obra, era um vulto maior da literatura universal. Não sou um conhecedor profundo do Nobel da Literatura de 1998 mas gostei imenso do "Memorial do Convento", o primeiro livro dele que li. Sofri para poder terminar "A Jangada de Pedra" mas foi com grande prazer que li, entre outros, "O Ano da Morte de Ricardo Reis" e, sobretudo, o "Levantado do Chão".
Passei por ele, de raspão, em Abril de 2004 por ocasião do lançamento do seu livro "Ensaio sobre a Lucidez". Foi em Almada, na Biblioteca Municipal. A sessão estava marcada para as nove da noite e já passava bem das dez quando José Saramago apareceu, rodeado de amplo séquito. Vários elementos botaram faladura, por isto e por aquilo, representantes da Câmara, do editor, deste e daquele. Quando o escritor falou, a primeira coisa que fez foi pedir desculpa pelo atraso, coisa que ninguém antes se lembrara. Depois, e perante a impaciência mostrada pela numerosa assistência que esperava levar para casa um livro autografado, assegurou que todos o teriam e que ele seria a última pessoa a abandonar a sala nem que fosse às tantas da manhã. Finalmente, quando uma criança de colo deu alguns sinais de sonoridade exagerada e levou a que a mãe se levantasse para sair, foi ele que lhe pediu para ficar desvalorizando o incómodo. A imagem que eu tinha dele, de austeridade, sisudez e mesmo de alguma antipatia foi completamente alterada após este episódio menor, sem dúvida, mas muito marcante para mim.
Daqui lhe presto a minha modestíssima homenagem. Que descanse em paz.

Postal de Goa (XXIX)

AS COMEMORAÇÕES HENRIQUINAS EM GOA

Na sequência da 2ª Guerra Mundial verificou-se uma onda descolonizadora, que se iniciou no continente asiático e depois alastrou a África. Na primeira vaga dessa onda destacou-se a independência da Índia, que se tornou no segundo país mais populoso do mundo e que foi reconhecida pela Grã-Bretanha no dia 15 de Agosto de 1947.
A independência da Índia britânica foi um assunto complexo e conduziu à formação de dois estados separados por profundas rivalidades religiosas – a Índia hindu e o Paquistão muçulmano. Gandhi ainda tentou evitar a luta entre hindus e muçulmanos mas, desde então, a região tem sido palco de algumas guerras, muitas confrontações e recíprocas ameaças nucleares, tendo-se tornado num centro permanente de ódios, instabilidade e preocupação mundial.
Depois de 1947 Portugal não aceitou a reivindicação indiana para transferir a administração portuguesa do Estado da Índia para a nova soberania. Salazar confiou nas dificuldades indianas perante as ameaças paquistanesa e chinesa e não compreendeu que os ventos de mudança se aproximavam dos territórios ultramarinos portugueses, como já acontecera com os enclaves de Dadrá e Nagar-Aveli que tinham sido ocupados.


É nesse quadro que em 1954 o Governo português decidiu promover a realização das Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique, que ficaram conhecidas por Comemorações Henriquinas, com o objectivo de “exaltar, através da figura do Infante D. Henrique, a gesta dos Descobrimentos e a acção civilizadora dos Portugueses, devendo constituir uma lição de vitalidade, de confiança e de optimismo e um acto de fé nos destinos da Pátria – bem necessário nesta hora incerta da vida do mundo”. As comemorações deveriam “afirmar os valores da civilização ocidental” e ter “um sentido imperial e alcance internacional”.
As comemorações decorreram entre 4 de Março e 13 de Novembro de 1960 e foram grandiosas, com um programa que incluíu desfiles navais, paradas militares, exposições, concertos, inaugurações, sessões solenes, conferências e colóquios, torneios desportivos, edição de publicações, emissão de moedas e selos comemorativos, inauguração de estátuas, bustos, lápides e padrões.
O ponto mais alto das comemorações aconteceu entre 2 e 8 de Agosto de 1960, com a visita a Portugal do Presidente Juscelino Kubischek de Oliveira, o Desfile Naval de Sagres, a edição dos Portugaliae Monumenta Cartographica e a inauguração do Padrão dos Descobrimentos em Lisboa.
As comemorações também tiveram enorme relevância no Ultramar, tendo sido constituída uma Comissão Ultramarina presidida pelo Comodoro Sarmento Rodrigues, que tinha um programa próprio para cada província, embora integrado no programa geral.
No Estado da Índia vivia-se um período de grande preocupação devido à ameaça da invasão dos territórios pela União Indiana, mas foi cumprido um programa muito diversificado de comemorações, no qual participou a Marinha e a guarnição do aviso “Afonso de Albuquerque”. Entre outras iniciativas, foram inauguradas estátuas de Camões em Velha Goa e do Infante D. Henrique na cidade de Vasco da Gama. No encerramento das comemorações o governador-geral do Estado da Índia, Brigadeiro Vassalo e Silva, inaugurou um padrão comemorativo dos descobrimentos, erguido em Pangim, nas margens do rio Mandovi.

O Padrão Comemorativo dos Descobrimentos em Pangim

A cerimónia começou pela benção do monumento pelo Patriarca das Índias Orientais, D. José Vieira Alvernaz, havendo depois o hastear de bandeiras, salvas de artilharia disparadas dos fortes da Aguada e dos Reis Magos e alguns discursos, incluindo aquele que proferiu o 2º Tenente Manuel Melo e Cunha.
Cinquenta anos depois o padrão comemorativo ainda se encontra no local, embora todas as suas letras tenham sido raspadas.
Nas minhas deambulações profissionais encontrei o mesmo padrão comemorativo em Dili (Timor Leste) e em Cacheu (Guiné-Bissau), os quais tive a oportunidade de fotografar há poucos anos, sendo curioso constatar que todos eles venceram as vicissitudes históricas por que passaram esses territórios.


Dili (Timor Leste) e Cacheu (Guiné-Bissau)

Os mesmos padrões certamente também terão sido colocados em outros locais do espaço ultramarino português.