terça-feira, 13 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
MUNDIAL

Nesta equipa são duas as estrelas OCeânicas que podiam, à vontadinha, ter resolvido os nossos problemas. Quem são elas? E em que ano foi tirada esta fotografia?
Onda do
Luís Silva Nunes
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15:46 –
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sábado, 10 de julho de 2010
Nas Seychelles!!!

Onda do
J.N.Barbosa
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16:40 –
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terça-feira, 6 de julho de 2010
Lula diz como é.
Amado, Cravinho e Companhia, aprendam com o Lula.
Onda do
J.N.Barbosa
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19:27 –
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Actuação Policial
Mas já não podem descansar aquando do dia da Polícia (dois dias antes) em que estavam todos e mais alguns nos festejos em frente aos Jerónimos para descanso do Sr Ministro. E para esse evento não tiveram qualquer pejo em limpar de carros toda a zona nas redondezas desde a véspera. Foi uma maravilha ! Impedir o estacionamento e limitar o transito numa zona nobre e de grande movimento só para deleite de uma corporação que é suposto estar ao serviço dos cidadãos!
Esta vida não é nada fácil para o cidadão comum....
Onda do
Orlando Temes de Oliveira
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00:22 –
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quinta-feira, 1 de julho de 2010
O Hospital das Forças Armadas
Onda do
Jorge Beirão Reis
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23:25 –
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NOVA LEI
Onda do
Fernão
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22:54 –
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quarta-feira, 30 de junho de 2010
Ontem e hoje
"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País. A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas. Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
Onda do
Orlando Temes de Oliveira
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12:56 –
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sexta-feira, 25 de junho de 2010
Estilos na política
Vem no Público de hoje. Gostei de ver, apesar da possível demagogia.
Mas revela uma postura e tem um significado. Disso não tenho dúvidas.
Onda do
Ferreira da Silva
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12:27 –
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quinta-feira, 24 de junho de 2010
Postal de Goa (XXX)

Carta do porto de Goa e seus arredores (Jacques Nicolas Bellin, Paris, 1764).
Na carta reconhece-se a ponte de Linhares, entre Pangim e Ribandar, que está assinalada pela palavra dique
A distância entre Pangim e a cidade de Goa é de cerca de 10 Km, mas esse percurso é atravessado por uma extensão de cerca de 3 Km de terrenos muito pantanosos, continuamente invadidos pelas águas fluviais e pelas marés.
No século XVII nasceu a ideia de ser construída uma ponte sobre essa zona pantanosa, que deveria ser larga “para nela poderem passar quatro cavalos a galope”, mas essa ponte também tinha fins defensivos pois permitia a rápida deslocação de tropas entre Pangim e a cidade de Goa, quando houvesse necessidade.
A ponte foi construída pelo Senado de Goa em 1633-34, no tempo do vice-rei D. Miguel de Noronha, conde de Linhares, tendo sido concebida pelos jesuítas do Colégio de São Paulo.
A consolidação e estabilização dos terrenos pantanosos foi feita com estacaria de madeira de jambó e, sobre ela, foi montada uma estrutura assente em cerca de quatro dezenas de arcos de pedra de laterite.
A ponte de Linhares que liga Pangim a Ribandar tem dois troços distintos, havendo diferentes designações para cada um desses troços e para o conjunto.
Para quem sai de Pangim e se dirige para nascente, o primeiro troço é constituído por uma ponte com um tabuleiro em curvatura pouco pronunciada, que atravessa a ribeira de Ourém e que assenta em cerca de uma dezena de arcos. Esta ponte constitui o início do sistema de ligação rodoviária entre Pangim e Ribandar, sendo localmente conhecida por Pattó Bridge, embora também haja quem a considere como a ponte de Linhares.

Aspectos do primeiro troço da ponte de Linhares, sobre a ribeira de Ourém em Pangim
Depois de 1961 as colunas de suporte originais foram reforçadas com cimento e foram construídos novos resguardos ao longo do seu tabuleiro, o que descaracterizou o aspecto romano que a ponte mantivera ao longo do tempo e que as antigas fotografias evidenciam. Entretanto, como resposta ao aumento do tráfego, depois de 1961 foi construída uma segunda ponte paralela à primeira e próximo dela.
O segundo troço da ponte de Linhares é o longo pavimento (causeway) com cerca de 3 Km de extensão sobre uma zona pantanosa, correndo ao longo da margem esquerda do rio Mandovi até Ribandar. Esse troço, por vezes conhecido por Ribandar Road, assenta sobre cerca de 4 dezenas de arcos de laterite, que permitem a passagem das águas devido ao movimento das marés. O automobilista que utiliza esta ponte pode desfrutar de um belo panorama paisagístico sobre a margem direita do rio Mandovi, incluindo a Igreja de Nª Sª da Penha de França que se destaca da paisagem verde, mas não se apercebe facilmente de que rola sobre uma ponte centenária.
Aspectos do segundo troço da ponte de Linhares, ao longo da margem esquerda do rio Mandovi
A ponte de Linhares tem 376 anos de idade e tem aguentado o aumento de tráfego rodoviário que, nos últimos anos, se tornou intensíssimo. Por isso, alguns especialistas têm considerado esta construção como uma das mais importantes obras de engenharia hidráulica do sul da Ásia ou mesmo uma das mais importantes obras feitas pelos portugueses no mundo. A qualidade desta obra com quase 4 séculos de idade é por vezes comparada com as pontes sobre o Rio Mandovi (Goa) e sobre o rio Sandalcalo (Damão), que foram construídas depois de 1961 e ruiram poucos anos depois.
Onda do
A.R.Costa
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17:50 –
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quarta-feira, 23 de junho de 2010
ADIVINHA
1-Hotel de charme
2-Pousada
3-Sede de uma Fundação
4-Residência de luxo para idosos ou pessoas sós
5-Clínica privada
B-Isso já estará decidido, pensado ou ainda não?
Onda do
Manel
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23:51 –
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Etiquetas: abracadabra
Quem educa quem?
Onda do
J.N.Barbosa
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23:29 –
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domingo, 20 de junho de 2010
O único prémio Nobel da Literatura de língua portuguesa foi a enterrar.
O presidente da República não esteve presente, mas cumpriu todos os actos formais a que estava obrigado!
Assim vai este canto à beira-mar plantado!
Onda do
Ferreira da Silva
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19:12 –
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sexta-feira, 18 de junho de 2010
José Saramago
Onda do
Luís Silva Nunes
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14:34 –
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Postal de Goa (XXIX)
Na sequência da 2ª Guerra Mundial verificou-se uma onda descolonizadora, que se iniciou no continente asiático e depois alastrou a África. Na primeira vaga dessa onda destacou-se a independência da Índia, que se tornou no segundo país mais populoso do mundo e que foi reconhecida pela Grã-Bretanha no dia 15 de Agosto de 1947.
A independência da Índia britânica foi um assunto complexo e conduziu à formação de dois estados separados por profundas rivalidades religiosas – a Índia hindu e o Paquistão muçulmano. Gandhi ainda tentou evitar a luta entre hindus e muçulmanos mas, desde então, a região tem sido palco de algumas guerras, muitas confrontações e recíprocas ameaças nucleares, tendo-se tornado num centro permanente de ódios, instabilidade e preocupação mundial.
Depois de 1947 Portugal não aceitou a reivindicação indiana para transferir a administração portuguesa do Estado da Índia para a nova soberania. Salazar confiou nas dificuldades indianas perante as ameaças paquistanesa e chinesa e não compreendeu que os ventos de mudança se aproximavam dos territórios ultramarinos portugueses, como já acontecera com os enclaves de Dadrá e Nagar-Aveli que tinham sido ocupados.

As comemorações decorreram entre 4 de Março e 13 de Novembro de 1960 e foram grandiosas, com um programa que incluíu desfiles navais, paradas militares, exposições, concertos, inaugurações, sessões solenes, conferências e colóquios, torneios desportivos, edição de publicações, emissão de moedas e selos comemorativos, inauguração de estátuas, bustos, lápides e padrões.
O ponto mais alto das comemorações aconteceu entre 2 e 8 de Agosto de 1960, com a visita a Portugal do Presidente Juscelino Kubischek de Oliveira, o Desfile Naval de Sagres, a edição dos Portugaliae Monumenta Cartographica e a inauguração do Padrão dos Descobrimentos em Lisboa.
As comemorações também tiveram enorme relevância no Ultramar, tendo sido constituída uma Comissão Ultramarina presidida pelo Comodoro Sarmento Rodrigues, que tinha um programa próprio para cada província, embora integrado no programa geral.
No Estado da Índia vivia-se um período de grande preocupação devido à ameaça da invasão dos territórios pela União Indiana, mas foi cumprido um programa muito diversificado de comemorações, no qual participou a Marinha e a guarnição do aviso “Afonso de Albuquerque”. Entre outras iniciativas, foram inauguradas estátuas de Camões em Velha Goa e do Infante D. Henrique na cidade de Vasco da Gama. No encerramento das comemorações o governador-geral do Estado da Índia, Brigadeiro Vassalo e Silva, inaugurou um padrão comemorativo dos descobrimentos, erguido em Pangim, nas margens do rio Mandovi.
O Padrão Comemorativo dos Descobrimentos em Pangim
A cerimónia começou pela benção do monumento pelo Patriarca das Índias Orientais, D. José Vieira Alvernaz, havendo depois o hastear de bandeiras, salvas de artilharia disparadas dos fortes da Aguada e dos Reis Magos e alguns discursos, incluindo aquele que proferiu o 2º Tenente Manuel Melo e Cunha.
Cinquenta anos depois o padrão comemorativo ainda se encontra no local, embora todas as suas letras tenham sido raspadas.
Nas minhas deambulações profissionais encontrei o mesmo padrão comemorativo em Dili (Timor Leste) e em Cacheu (Guiné-Bissau), os quais tive a oportunidade de fotografar há poucos anos, sendo curioso constatar que todos eles venceram as vicissitudes históricas por que passaram esses territórios.
Dili (Timor Leste) e Cacheu (Guiné-Bissau)
Os mesmos padrões certamente também terão sido colocados em outros locais do espaço ultramarino português.
Onda do
A.R.Costa
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13:59 –
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