terça-feira, 17 de maio de 2011

Arte no passeio


As obras finalistas da ArteMar Estoril 2011 já estão expostas no Passeio Marítimo do Estoril, também conhecido por Paredão de Cascais. São sete trabalhos de artistas mexicanos, angolanos e portugueses. Como exemplo mostro aqui o "Rubik's cube" (sic) de Susana Anágua e Cristina Ataíde.


(As imagens podem ser ampliadas se "clicarem" sobre elas)

domingo, 15 de maio de 2011

LINGUAGEM IMPRÓPRIA

Quem me conhece sabe que fiquei chocado com a noticia de que um importante politico utilizou linguagem imprópria em resposta a jornalistas. Pessoa amiga, versada em calão, explicou-me o significado da palavra empregue e, apesar de ter imediatamente concordado semioticamente não deixei de repudiar o fonema. Efectivamente parece que o nosso jornalismo se preocupa mais com o acessório e, por vezes, a paciência vai-se, mas há que ter cuidado no lingaurjar. Só que, para ver se a palavra "linguarjar" existe oficialmente, fui ao Dicionário da Academia e surpreendi-me por, aproveitando a oportunidade, ter concluído que a palavra utilizada pelo politico não existe!
Nem pentelho nem pintelho. Será na realidade assim ou acontecerá o mesmo que com broche, que existe inocentemente no Dicionário ou como minete que não existindo no Dicionário me dizem que existe na prática?
Alguem me esclareça pois não poderei deixar de determinar o sentido do meu voto sem resolver esta angustia.

Director do FMI detido por abusos sexuais



É o que acontece a quem quer com quem quem não quer e não paga como deve ser ou cobra juros leoninos. Bem Feito!

O Livro

O nosso Manel apareceu no último almoço OC artilhado , vejam lá, com o primeiro livro de licenças da actual "Sagres" e com dois exemplares do Tridente de 1964/65. Escusado será dizer que estas peças de museu foram o detonador de excelentes recordações de um passado ... que se vai tornando cada vez mais passado!




Nota: Todas as imagens podem ser ampliadas ... é só "clicar" sobre elas. De assinalar o facto que já nesta altura se falava sobre os submarinos alemães ...

sábado, 14 de maio de 2011

Almoço OC (10Mai11)

Foi no pricípio da semana passada que o meu computador claudicou e teve que ir para obras. Só agora estou em condições de voltar ao activo e embora saiba que o Ganso não gosta muito desta técnica, aqui vai mais uma pequena reportagem do evento gastronómico da última terça-feira.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

O programa eleitoral do PSD

Quando um novo governo entra em funções tem sempre um problema bicudo, que é o que fazer no Ministério da Defesa, uma vez que tudo que havia para restruturar está feito, as reduções estão em toda a parte, etc. Por isso tentam ser originais e, mais outra vez, mudar qualquer coisinha, para apresentar serviço. Daí à asneira vai um passo. Agora é a vez do PSD. Para além de umas generalidades já estafadas sobre o comando operacional do CEMGFA, que se iniciaram há dois governos atrás, vêm com a novidade de meter a protecção civil no MDN, dentro de um conceito mais alargado de segurança nacional. Ora há uns anos atrás, a Protecção Civil saiu da alçada do Planeamento Civil de Emergência, caso único na Europa. Isto porque os lobis bombeiros e municipais não queriam tutelas militares ou da área da Defesa. Será que agora volta tudo ao que era sem uma revolta corporativa?
À falta de outras medidas para tomar, resolveu o PSD que o que é bom é fundir o Instituto Hidrográfico com o Instituto Geográfico do Exército. Brilhante! Quem seria o crâneo que produziu esta burrice? Esqueceram-se de fundir o Instituto de Socorros a Náufragos com o Instituto Superior Técnico.

Submarinistas Portugueses

Mais vinte submarinos



Pois é, isto está bonito. Cada cavadela, mais uma minhoca! Agora descobre-se que, com a renegociação dos contratos para a introdução de portagens nas SCUTS, o estado fica a dever ainda mais 2o submarinos 20. Ou seja, o preço aumenta 58 vezes. É esta canalha que nos quer fazer poupar e que nem sequer sabe fazer contas.



Sabiam que os navios da Marinha quando entram no (na) Arsenal tem que pagar o cais de atracação? E que, no entanto, a BNL é obrigada a fornecer a água consumida no Arsenal?



É a beleza das privatizações...

Sem Comentários

O que aqui reproduzo foi-me enviado como sendo um artigo do Finantial Times de ontem.
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Jorge Beirão Reis escreve de acordo com a antiga ortografia

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Almoço de 10.5.2011

Amarrada a ficar, a rotina dos nossos almoços mensais cumpriu-se ontem mais uma vez.
O prazer dos que (quase sempre) comparecem, está bem documentada na reportagem fotográfica que se segue, da autoria do (pouco dado a estas coisas da Net) nosso repórter oficial(lizado) Guilherme Allen.






















segunda-feira, 9 de maio de 2011

Isto é Que Vai Uma Crise! Esquadrilhas de Submarinos

Uma informação extraída do Diário Económico, de 6 de Maio:
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As Autarquias Portuguesas têm uma Esquadrilha de Submarinos muito significativa, propriedade dos 50 municípios maiores devedores, num total de 9,4 submarinos (convencionais), destacando-se Lisboa com 2,2 submarinos. Se, pelo menos, pudessem ser utilizados na defesa do seu porto...
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Tenham uma boa semana!
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Jorge Beirão Reis escreve de acordo com a antiga ortografia

quinta-feira, 5 de maio de 2011

NOVA CONSTITUIÇÃO

http://downloads.expresso.pt/expressoonline/PDF/memo_troika.pdf
Aqui está a nova Constitução. Como está em inglês vai ser violada menos vezes, coitada!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Bula Inter Coetera e Tratado de Tordesilhas



Neste dia, em 1493, o Papa Alxandre VI também veio armado em FMI mas, a 7 de Junho de 1494, teve que engolir o Tratado de Tordesilhas. O FMI vai ver, daqui a um o ano, o que lhe fazemos!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Acima das nossas possibilidades

No meio do desconsolo geral, no meio desta crise que nos assola, no meio do pessimismo galopante que grassa por todo o lado, aparecem, de vez em quando, histórias que nos dizem que nem tudo está perdido, que a esperança não morre e que podemos ter confiança e orgulho nas instituições deste país e nos nossos governantes. A história que vou contar é uma dessas. Pode ser lida na última edição do Expresso, a páginas 22 … para quem não teve a felicidade de a ler na íntegra aqui vai um resumo.
A história (presumo que seja verídica) começa em 1963 com a derrocada da cobertura da estação do Cais do Sodré onde morreu, no meio de outras 49 vítimas, um senhor que era funcionário administrativo da Emissora Nacional. Este senhor ganhava 3 600 escudos e, dois anos depois, foi atribuída (judicialmente) à sua viúva uma pensão vitalícia de 1 000 escudos mensais (cerca de 28% do vencimento auferido pelo funcionário) a ser paga pela Sociedade Estoril (extinta em Janeiro de 1976), então concessionária da linha de Cascais. Com a chegada do euro a pensão passou a 4,99 € (não se esqueçam do imposto de selo) mas a CP, que entretanto tinha passado a ser a concessionária, deixou de a pagar em 2002 pois considerava não ter “qualquer obrigação legal” de o fazer. Compreende-se, uma verba desta magnitude (!) poderia provocar graves estragos nas finanças da CP. Eu consideraria a alternativa de actualizar a pensão mas os senhores da CP, sempre atentos às consequências de gastar tal exorbitância resolveram de outro modo … deixaram de pagar os 4,99 € à viúva, preservando assim a saúde financeira da empresa. Em 2007 a senhora queixa-se ao Provedor de Justiça que concorda com ela e solicita à CP a reapreciação da situação. A CP, sempre na defesa dos altos interesses da empresa e na sua luta contra o despesismo não vê “motivo para alterar a (sua) posição”. Inconformado, o Provedor põe o problema à secretária de Estado dos Transportes (agosto de 2009), Ana Paula Vitorino … esta, membro de um governo socialista e também preocupada com o défice das contas públicas é peremptória: a CP tem razão, “a entidade devedora é a Sociedade Estoril” (extinta em 1976, digo eu). Em desespero recorre-se então ao ministro das Obras Públicas (setembro de 2010), António Mendonça, esse expoente de rigor e competência (apenas dois exemplos, TGV e SCUTs, embora eu reconheça que as verbas envolvidas nestes casos não são comparáveis ao tremendo dispêndio que o pagamento de 4,99 € representa). Este determina que a CP não pode “assumir responsabilidades que não lhe são imputáveis”, sobretudo “numa conjuntura de grandes constrangimentos orçamentais e de grande exigência em rigor”. Ao ler esta parte vieram-me as lágrimas aos olhos com a emoção de ver tão nobre e firme defesa dos interesses nacionais. Termino dizendo que a Provedoria, em Janeiro de 2011, abandonou/arquivou o processo e a viúva/pensionista, que tem hoje 90 anos, mostra a intenção de continuar a luta pois, num país onde temos gente a ir ao médico aos EUA em avião privado e gestores com prémios anuais de milhões de euros, ela é das que vive, talvez, acima das suas possibilidades.

domingo, 1 de maio de 2011

O 1º de Maio de 1974

Faz hoje 37 anos que celebramos o 1º de Maio de 1974, o dia mais lindo de toda a minha vida. Não obstante as brincadeiras de crianças (incluindo birras, pequenas mentiras e outras criancices) com que os dirigentes partidários se entretêm a propósito da "CRISE" (supostamente pensando que também nos entretêm - Isto é que vai uma crise!), continuo a pensar que o 25 de Abril (com ou sem comemorações oficiais, oficiosas ou particulares) valeu a pena, estando nós hoje muitíssimo melhor do que há 37 anos, sendo uma verdadeira felicidade que os nossos filhos e netos (desconheço se alguns de nós não seremos já bisavôs) tenham nascido em democracia (por acaso os meus três filhos nasceram antes de 25 de Abril de 1974). O futuro compete-nos a nós, e aos nossos filhos e netos, construi-lo, independentemente do que os nossos medíocres dirigentes façam para o comprometer, como infelizmente tem sido o caso. Tenham um bom domingo e lembrem-se que hoje celebramos também o Dia da Mãe.
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Jorge Beirão Reis escreve de acordo com a antiga ortografia