ESTÓRIAS OCEÂNICAS 10
Estando a Sagres atracada em New London, realizaram-se regatas à vela entre os cadetes dos vários países, em Newport. As regatas realizaram-se numa classe de embarcações à vela, "Blue Jay" semelhantes ao "Snipe" mas mais pequenas. Na altura eram destinadas ao adestramento do velejador para regatas.
Os dois Oceanos mais uma vez ficaram em 2º lugar, o 1ºlugar foi sempre ganho pelos italianos em que um deles era olímpico. Embarcados no Blue Jay atribuído aos Oceanos, o "proa" descobriu na gaveta junto ao mastro uma fita branca para cabelo e resolveu coloca-la na testa. Acabadas as regatas e na recepção de entrega de prémios descobriu-se que a embarcação pertencia a uma garota da idade dos Oceanos. O "proa" lá meteu conversa e conseguiu companhia para a estadia em New London.
Em 1984, estando colocado o outro oceano no CINCIBERLANT, durante um convívio em sua casa, a mulher do americano Chefe da Divisão do Oceano mostrou que era uma praticante de vela. Palavra puxa palavra e a certa altura foi-lhe mostrada a foto do Blue Jay com a tripulação portuguesa. Ela olhou para a foto e exclamou "era o meu barco", e até recordou o nome do "proa", passados 20 anos;
e vi9rando-se para o marido disse-lhe que naquela altura ainda não namorava com ele e que se divertira muito na companhia do Oceano.
domingo, 29 de setembro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Mais do "Costa Concordia"
Já que se fala tanto do "Costa Concordia" aqui vai uma peça digna de estudo profundo, principalmente por aqueles mais conhecedores de navegação e meteorologia. "Comandante do «Costa Concordia» foi herói no mar da Madeira O caso é relatado no Diário de Notícias da Madeira. O comandante do "Concordia", Francesco Schettino, evitou uma tempestade, cancelando uma escala no Funchal. O caso remonta a 4 de Dezembro de 2010 e foi relatado à imprensa italiana por Fernando, o gerente do restaurante Milano do "Costa Concordia". Segundo este tripulante, o navio saíra de Tenerife em direção ao Funchal e "Schettino foi o único a interpretar corretamente os dados metereológicos e a perceber que o navio estava a dirigir-se para uma zona de tempestade. Sob os protestos dos passageiros, o comandante mudou a rota para o Mediterrâneo e seguiu para Málaga. Quem não fez como nós, acabou por enfrentar um mar de força 10. Um navio da Royal Caribbean teve 300 feridos a bordo. O Schettino também é isto", disse aquele profissional da Costa Crociere. O cancelamento na véspera da escala do "Concordia" no Porto do Funchal, devido ao mau tempo, foi noticiado na altura. O navio trazia 3.000 passageiros a bordo." Quem me consegue explicar por onde terá passado o navio quando em vez de ir para o Funchal foi para o Estreito de Gibraltar e assim não ter apanhado a tempestade? Isto de andar no Mar tem que se lhe diga
Onda do
Orlando Temes de Oliveira
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23:44 –
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O Lançamento (visto pelo JTA)
Onda do
Curso OC
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08:09 –
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quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Curiosidades
No Diário da República n.º 185,Série II, de 2013-09-25, Parte C encontram-se publicados os Despachos n.º 12199 a 12209 do Secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, designando pessoal para exercer funções no seu Gabinete
Onda do
Jorge Beirão Reis
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10:34 –
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domingo, 22 de setembro de 2013
ESTORIAS OCEANICAS – 9
Onda do
José Cruz
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11:52 –
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sábado, 21 de setembro de 2013
ESTORIAS OCEANICAS - 8
Dois Oceanos estavam a circular pela 5ª Avenida em NY, quando deram com uma enorme geladaria que estava a fazer uma promoção; tirava-se um balão que indicava lá dentro o preço do gelado (enorme) e que variava entre 10 cents e qualquer coisa como 1 dólar. Estavam a saborear os gelados sentados ao balcão e perto estava um casal de velhinhos que os observava sem eles repararem. Entretanto um dos Oceanos sujou o uniforme do outro com um pouco de gelado. A reacção não se fez esperar e a vítima largou um chorrilho de palavras em bom vernáculo português. A velhota começou a chorar e virou-se para os Oceanos dizendo quão feliz estava por ouvir alguém estranho a falar a sua língua pátria. Eram imigrantes há 20 anos e nunca tinham voltado a Portugal nem sequer tinham familiares. Falou, falou e os Oceanos envergonhados pelo seu palavreado aguentando. Por fim a senhora chamou a empregada e com um pano embebido em detergente lavou a nódoa no uniforme. Os Oceanos passado algum tempo de conversa foram embora com um misto de vergonha pelas asneiras e de regozijo por ao menos terem proporcionado ao casal de velhotes a felicidade de ouvirem falar realmente português sem sotaque.
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speedy
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16:07 –
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sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Convite
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Curso OC
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17:30 –
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quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Polaco a bordo
Às vezes temos uns flashes que nos trazem à memória coisas incríveis. Nos idos de 1973, estava eu em S. Tomé, escalou a ilha em viagem inaugural um navio mercante nacional de cujo nome não me recordo. O navio fora construído na Polónia e trazia a bordo um técnico do estaleiro de origem para dar a assistência normal da garantia. O pobre homem, ao fim de tantos dias de mar, também gostava de ir a terra. Ora isto era um problema, porque polaco era equivalente a comunista e a DGS não deixava. O problema subiu até ao Governador, que terá ponderado que numa escala de 24 horas não havia perigo de contaminação dos indígenas e lá o deixou vir espairecer para terra.
Foi um fait divers que deu muito que falar lá na terra, onde nunca acontecia nada...
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J.N.Barbosa
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16:21 –
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Costa Concordia
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Luís Silva Nunes
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07:56 –
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segunda-feira, 16 de setembro de 2013
ESTÓRIAS OCEANICAS - 7
Quando a Sagres chegou a New York, ficou fundeada 3 dias ao largo e com bastante mau tempo. Em seguida fomos atracar a Brooklyn, local pouco apetecível devido à perigosidade dos seus habitantes. Finalmente fomos atracar ao cais em Manhattan, numa localização bem melhor. Logo na primeira manhã apareceu um camião da Coca Cola e de lá saiu um individuo que pediu para falar com o Imediato. O assunto era que a Coca-Cola queria oferecer ao navio um carregamento de "Cocas" mas teria que ser da responsabilidade do navio a faina de embarque da bebida. E lá iniciamos a faina, Cadetes e Praças com a faina; só que a certa altura alguém reparou que os americanos estavam a filmar a faina. O Imediato deu logo ordem para suspender a faina e chamou os americanos. Veio a saber-se que pretendiam fazer um filme de publicidade à nossa custa. Depois de muita discussão ficou assente que o filme serviria para fazer uma notícia a passar em algumas "TVs". Do mal o menos lá ganhamos nós uns bons litros da bebida par o rancho. Relembro que o médico da Sagres (Jervis Ponce) à nossa chegada a NY recomendou que bebêssemos muita Coca Cola para revigorizar o nosso organismo.
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speedy
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10:56 –
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quarta-feira, 11 de setembro de 2013
ESTORIAS OCEÂNICAS
Quem quiser adicionar narrações nestas estorias, pode fazê- lo a vontade. Nao sou o dono do titulo e terei todo o prazer em ler crónicas de outros Oceanos.
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speedy
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19:18 –
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terça-feira, 10 de setembro de 2013
Lançamento do Livro "OC"
Para além daqueles a quem foi dirigido um convite pessoal, convidam-se genericamente todos os camaradas que nos quiserem dar esse prazer, a estar presentes na cerimónia do lançamento do Livro de (Per)Curso do “OC”.
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Curso OC
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16:42 –
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ESTÓRIAS OCEANICAS - 6
Esta é uma estória que se passou nas Bermudas, mas da qual eu não consigo ter a certeza de poder fazer uma descrição correta. No entanto os factos principais são aqui narrados.
Um Oceano que tinha falta de uniformes brancos e portanto o seu asseio era menos bom, ao passar por uma loja lavandaria self-service logo pensou que tinha o problema resolvido. Entrou, falou com a empregada para se informar como é que aquilo funcionava. Começou a despir-se perante a incrédula empregada, que reagiu dizendo que ele não podia despir-se. Depois de um arrazoado diálogo, lá a empregada consentiu que ficasse apenas em cuecas e que se fechasse na casa de banho. um pormenor importante, ele era o único cliente. O Oceano fechou-se na casa de banho e teve que aguentar cerca de uma hora para que o seu bragal ficasse pronto. A seguir e com a promessa que levaria a empregada (nova e engraçada) a uma recepção de Cadetes consegue que esta engome o uniforme.
Quando ao fim da tarde se reunião aos restantes camaradas, estes ficaram de boca aberta ao vê-lo trajando um uniforme imaculadamente branco e bem engomado. Se ele cumpriu a promessa ou não, desconheço. Creio que foi o único Oceano a usar este sistema.
Onda do
speedy
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10:30 –
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