terça-feira, 22 de fevereiro de 2022
terça-feira, 15 de fevereiro de 2022
Lançamento do livro - HISTÓRIAS MARÍTIMAS DOS AÇORES
Tal como previsto, foi hoje apresentado na AM o livro em título.
O autor, o OCeano Adelino Rodrigues da Costa, presenteou os presentes com uma magnífica exposição do seu excelente livro, conseguindo prender a atenção da assistência desde o primeiro ao último minuto, já pelo conteúdo, já pelo manancial de informação dada, já ainda pelo seu estilo coloquial simples mas claro.
Um número razoável de camaradas do seu curso fez questão em estar presente e outros tiveram a gentileza de "justificar" a sua ausência.
Parabéns Adelino.
Onda do
José Cruz
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22:21 –
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domingo, 13 de fevereiro de 2022
RESTAURAÇÃO
A 13 de Fevereiro de 1668 é assinado, em Lisboa, o tratado de paz em que a Espanha reconhece definitivamente a independência de Portugal. É dada por terminado a “Guerra da Restauração “.
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speedy
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10:51 –
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sábado, 12 de fevereiro de 2022
Operação “OSTRA”
As relações dos Destacamentos de Fuzileiros que se encontravam em Ganturé com as LFG’s (Lancha de Fiscalização Grande) que faziam missões de patrulha no Cacheu, para além do apoio e cooperação operacionais inerentes às missões que lhes estavam atribuídas, permitiam que também vivêssemos momentos de grande camaradagem e cordialidade. As guarnições das lanchas e os fuzileiros conviviam com frequência, faziam-se jogos de futebol e organizavam-se grupos que partilhavam almoços e jantares com as iguarias que se conseguiam arranjar e, por vezes, caçar por aqueles lados.
Um dia,
num daqueles almoços na câmara de uma LFG que se prolongavam pela tarde dentro,
vieram à conversa as ostras que se comiam em Bissau e de que já todos sentíamos
saudades. Aventou-se a possibilidade de na próxima vinda do navio para o Cacheu
trazer um carregamento de ostras, mas logo alguém lembrou que da foz do rio
Armada para baixo o tarrafo estava já carregado de ostras e que não era difícil
ir lá apanhá-las. O Comandante da LFG que, por acaso, era um grande apreciador
de ostras e outras iguarias (alguém me contou que, às vezes, em Bissau havia um
movimento de passa-palavra que levava alguns amigos a forçar a passagem,
primeiro curiosa e depois espantada, pela frente da esplanada de um restaurante
perto da Amura famoso pelas suas ostras, só para ver a quantidade de baldes cheios
de cascas que jaziam ao lado da mesa em que se sentava este camarada) sugeriu,
imediatamente, a possibilidade de aproveitarmos alguma folga que se conseguisse
encontrar no meio da actividade operacional programada para irmos todos, a LFG, as LDM e os fuzileiros, até à foz do rio
Armada, onde poderíamos colher ostras e fazer a bordo uma refeição com a
comunidade naval daquela zona toda junta.
A ideia
foi imediata e entusiasticamente aceite e começou logo a ser afinada. No dia
seguinte cortaram-se e soldaram-se alguns bidons para servirem de assadores e começamos
a planear e redigir uma ordem de operações com a designação de "Operação
Ostra" que determinava que todas as forças navais estacionadas na região
executariam uma acção conjunta de patrulhamento ofensivo no Rio Cacheu, desde
Ganturé até à foz do rio Armada onde estacionariam durante algumas horas, prosseguindo
depois a patrulha do rio em sentido inverso.
No dia
aprazado, logo pela manhã partiram as LDM´s acompanhadas por alguns botes com o
objectivo de atingirem a foz do Armada na maré baixa, onde os fuzileiros fariam
uma batida nas margens, em especial as que tivessem tarrafo mais denso,
procurando encontrar nas suas raízes as insidiosas e maliciosas ostras que aí
se tentavam camuflar. As raízes com as ostras maiores e mais saudáveis deveriam
ser cortadas e levadas para as LDM´s onde um outro grupo se encarregaria de as
destacar das raízes e colocá-las em lugar seguro. A LFG e alguns botes partiram
um pouco mais tarde levando a cabo o patrulhamento do rio, com especial atenção
para as clareiras e foz dos afluentes da margem Sul, atingindo o rio Armada
perto do meio-dia.
Quando a
LFG chegou e fundeou, escoltada por alguns botes e transportando a bordo todo o
pessoal restante, trazia já na tolda os grelhadores bem guarnecidos de brasas.
As LDM's e os botes atracaram por ambos os bordos da LFG e o pessoal foi-se
espalhando e conversando enquanto alguns especialistas se iam entretendo em
passar as ostras pelo calor das brasas que, depois de abertas, iam sendo
recolhidas individualmente pelo pessoal das filas que se iam formando junto de
cada um dos grelhadores. A tarefa de abrir, inspeccionar e deglutir ostras
acompanhadas com a cerveja ou o vinho que iam saindo fresquinhos das
frigoríficas prolongou-se pela tarde.
Quando o
sol começou a baixar a força naval voltou a organizar-se para subir em comboio
o rio Cacheu. Por vezes este comboio tornou-se bastante barulhento, sobretudo
na entrada das clareiras para onde os botes faziam algumas rajadas de MG42
acompanhando as Boffors da LFG, não fosse o PAIGC resolver estragar-nos o dia e
a digestão.
Não nos
esquecemos dos camaradas que, por dever de ofício, foram obrigados a permanecer
na base e a bordo vinham ainda muitas ostras que compensaram o seu sacrifício
pelo bem comum.
LFG – Lancha
de Fiscalização Grande
LDM – Lancha
de Desembarque Média
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Ferreira da Silva
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21:10 –
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022
OCEANOS
7 de Fevereiro de 1942, nasce mais um futuro OCeano, desta vez o Zé Pedro Lopes Moreira. Dinâmico, bom Camarada , nos bailes da Escola Naval estava sempre bem acompanhado. Uma vida bem variada na Administração Naval.
Tenhas um óptimo dia de aniversário junto com os teus, e que o repitas muitas vezes com saúde e boa disposição.
Um grande Abraço.
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speedy
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11:14 –
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domingo, 6 de fevereiro de 2022
TRATADO DE UTRECH
A 6 de Fevereiro é assinado o tratado de Utrech entre o Rei João V (Portugal) e Filipe V (Espanha) em que é restituída Portugal a colónia de Sacramento (actual Uruguai)
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speedy
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11:18 –
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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
MOSSEL BAY
A 3 de Fevereiro de 1488, Bartolomeu Dias depois de dobrar o Cabo das Tormentas/ Cabo da Boa Esperança, fundeia em MOSSEL Bay. Desembarca na praia para comemorar este feito.
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speedy
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11:36 –
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2022
ALMIRANTE
A 1 de Fevereiro de 1307, o Rei D. Dinis cria o cargo de Almirante da Marinha. Foi o primeiro Almirante, Nuno Fernandes Cogominho.
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speedy
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12:13 –
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domingo, 30 de janeiro de 2022
ALMIRANTE VASCO DA GAMA
A 30 de Janeiro de 1502, o Rei D. Manuel cria o cargo de “Almirante do Mar da Índia “, tendo sido o primeiro Almirante, Vasco da Gama.
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speedy
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11:41 –
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sábado, 29 de janeiro de 2022
Lançamento do livro - HISTÓRIAS MARÍTIMAS DOS AÇORES
No próximo dia 15 de Fevereiro, às 17 horas e 30 minutos, na Academia de Marinha vai realizar-se a apresentação do livro Histórias Marítimas dos Açores – Batalhas e combates, piratas e corsários. Temporais, naufrágios, perdições e outras histórias marítimas, da autoria do nosso incansável estudioso e prolífero camarada de curso Adelino Rodrigues da Costa.
Onda do
José Cruz
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21:43 –
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2022
A cerimónia de recepção no Cumeré
Um céu cinzento ameaçando chuva, o calor húmido do meio da manhã reforçado pelo sol que espreita por entre as nuvens, quente e impiedoso e nos bate de frente, torna a nossa pele pegajosa, o suor transpira para a farda branca. Em formatura, os periquitos e alguns veteranos que regressam a Lisboa, esperam a chegada do general. Os dois destacamentos, DFE 3 que regressa a Lisboa e DFE 8 acabado de chegar ao TO, à sua esquerda, depois um batalhão do Exército e por último a companhia do Capitão Salgueiro Maia com os seus lenços pretos. O tempo vai passando, caem alguns soldados que rapidamente são retirados em maca para a enfermaria.
Tento distrair-me,
observando o aquartelamento e as movimentações que se vão desenrolando à minha
frente.
Finalmente ouve-se o som
dos motores de um helicóptero que rapidamente se aproxima, dá uma volta
graciosa por sobre a formatura e aterra na parada. Logo que as pás param de
rodar, sai, facilmente reconhecível pela monóculo que usa no olho direito, o
general Spínola, vestido de camuflado, com uma enorme boina a cobrir-lhe a
cabeça, logo seguido de dois ou três militares, também eles de camuflado com
armas empunhadas. Um circo bélico que, por uma qualquer associação de ideias,
me fez lembrar uma descrição, lida algum tempo atrás, no livro "Os
Pretorianos" de Laterguy, relacionado com a guerra da Argélia. Todos
aqueles homens vestindo fatos camuflados, empunhando espingardas metralhadoras,
com uma atitude bélica como se estivessem prestes a entrar em combate,
transmitiu-me a sensação de estar a assistir a uma peça de teatro, encenada
para impressionar os pobres diabos acabados de chegar e ainda virgens para a
guerra que os esperava. Um deles, que depois vim a conhecer, chamou-me
especialmente a atenção, óculos escuros, postura marcial, a coronha da
espingarda apoiada na cintura com o cano a apontar para o alto. A figura do
general Spínola já a conhecia dos noticiários da televisão, mas a minha atenção
concentrou-se nas luvas que calçava e perguntei-me a razão para as usar com o
calor que se fazia sentir. Os cornetins executam os toques da praxe e as tropas
em parada respondem com os sucessivos movimentos e finalmente o general começa
a passar a revista. Caminha lentamente, passo solene, por vezes pára e olha
fixamente o militar que está em sentido à sua frente, o tempo parece não
passar, desmaiam mais alguns homens e o general contínua a sua marcha
imperturbável. Para à minha frente intermináveis segundos, olha-me fixamente,
procuro não desviar o olhar, mas sinto-me incomodado. Depois prossegue a
revista. Finalmente os toques para descansar e o general sobe a um palanque
para falar às tropas.
“Soldados e marinheiros,
marinheiros e soldados …”. Era assim que me tinham dito que começava sempre o
discurso e foi assim que aconteceu. Do discurso lembro-me só do tom apologético
e patriótico, a voz solene, trémula e rouca quando pronunciava a palavra
"pátria". Quando acaba o discurso as forças em parada desfilam e
depois destroçam. As conversas entre o pessoal, finalmente descontraído, centram-se
no tempo que tudo aquilo demorara e no sermão do Caco Baldé que nunca mais
acabava (Caco Baldé era a forma como o general Spínola era referido entre as tropas).
Os oficias e sargentos são
convocados para uma sala. Estamos todos sentados quando o general entra, o
coronel ordena sentido, toda gente se levanta e o general dirige-se para a mesa
que estava colocada no fundo da sala. Senta-se e todos se sentam. O discurso parece-me
agora diferente, continua num tom patriótico, de defesa intransigente da pátria
(palavra que pronuncia com a mesma entoação rouca e solene), mas vai dizendo
que Lisboa (é assim que se refere ao governo de Portugal) tem de olhar para a realidade
do que se passa nos nossos territórios ultramarinos e alterar as suas políticas
enquanto há ainda tempo. Lisboa tem de entender que os tempos mudaram e que os
povos do nosso ultramar têm legítimas aspirações em participar do seu futuro
dentro de uma pátria pluricontinental e multirracial. Findo o discurso, manda
sair os sargentos e oficiais subalternos ficando só os capitães e comandantes
de unidades. Desta vez o discurso é curto, mas mais assertivo. Refere a
gravidade da situação militar e política e a necessidade imperiosa de Lisboa
mudar de política enquanto há tempo e condições para negociar.
O general retira-se. Vamo-nos despedindo dos camaradas do Exército que tínhamos conhecido na viagem. Demorei algum tempo a trocar algumas impressões com o capitão Salgueiro Maia que tinha sido nosso companheiro de mesa e de amenas cavaqueiras a bordo durante a viagem e desejar-lhe boa sorte. A convivência diária no Angra do Heroísmo tinha criado alguma empatia entre nós e a troca de ideias sobre o que nos esperava na Guiné, apesar de algumas diferenças de opinião, deixara também um sentimento de solidariedade pois ambos começávamos já a tomar consciência dos tempos difíceis que nos esperavam. Está bastante mais perplexo do que eu com as palavras que acaba de ouvir ao general. "Afinal, parece que vocês estavam mais bem informados do que eu" é a formulação simples e directa como define o que acaba de ouvir. Voltamos a encontrar-nos alguns meses depois numa breve conversa de circunstância na messe de Exército, em Bissau e reconheci-o, três anos mais tarde, no pequeno ecrã de uma televisão na câmara de oficiais do S. Gabriel, no dia 25 de Abril.
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Ferreira da Silva
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14:44 –
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2022
VIAGENS DE D. JOÃO VI
Sobre esta viagem de ida e volta ao Brasil de D. João VI e da restante família real, das convulsões da época, das características pessoais dos membros daquela família real, da intensa actividade diplomática desenvolvida face às intenções megalómanas de Napoleão, da sua vivência no Brasil, é muito interessante o livro de cuja capa aqui fica foto e que desmonta em boa parte a ideia que sempre nos foi transmitida deste monarca:
Onda do
José Cruz
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10:04 –
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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
POPEYE
O famoso marinheiro Popeye, criado por Elsie Crisler Segan, é apresentado ao público pela primeira vez em 17 de Janeiro de 1929, numa história aos quadradinhos do jornal americano Thimble Theatre.
Onda do
speedy
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11:00 –
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domingo, 16 de janeiro de 2022
MARINHA
A 16 de Janeiro de 1877, é criada a “Escola de Alunos Marinheiros” a bordo da corveta “Duque de Palmela”.
Onda do
speedy
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