segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Ouro e gás

No suplemento de economia do último Expresso ressaltam dois artigos que merecem uma reflexão. Um diz respeito à nova corrida ao ouro, o que acontece sempre que os investidores perdem confiança nas divisas. Por coincidência, uma entrevista com o professor Jacinto Nunes, que foi ministro das Finanças, governador do Banco de Portugal e presidente da C.G.D., fala do tabu da venda de ouro, antes e depois do 25 de Abril. Ficamos a saber que a tão propalada história do ouro desbaratado pelos governos pós-25A não passa de uma treta tão ao gosto dos saudositas e neo-saudosistas da União Nacional. Um outro artigo trata das más companhias em que andamos, no que respeita à dependência de produtos petrolíferos. É que se dantes dependíamos de países "instáveis", agora metemos a Gazprom do senhor Putin na estrutura accionista da Galp e fizemos um acordo com a Petroleos da Venezuela, do senhor Chávez, para fornecer 30% das nossas necessidades de petróleo. Do ponto de vista dos negócios e das finanças é capaz de ser óptimo. E do ponto de vista da nossa segurança? Onde está a estratégia de Defesa?

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