REGATA LISBOA - BERMUDAS
(A Ursa Maior)
Dia 14 de Junho de 1964. Por ser domingo é dia de folga. Alguns OCeanos foram para a praia (do Castelo) onde convivíamos com a marinhagem, e se aprendia com os mais antigos o que era ser homem do mar. Para refrescar abria-se a boca de incêndios e regavamo-nos com água do mar.
Foi por esta altura que aconteceu o primeiro insólito. A Sagres navegava com o odómetro mecânico na água. O OCeano de quarto à navegação foi fazer a leitura do odómetro e verificou espantado que os ponteiros não se moviam, velocidade zero o que não era verdade. Constatou-se que o hélice tinha desaparecido, teria sido algum tubarão mais esfomeado que o confundira com um peixe e que o engoliu.
À noite depois do jantar, já sem luz diurna vinha o instrutor de Navegação sempre com o bivaque na cabeça ( o nosso querido amigo então 1º ten. Cyrne de Castro) pregar uma sabatina de estrelas aos OCeanos de quarto; Sr. Cadete que estrela é aquela?, e aquela outra?. e assim por diante, e lá nós nos tinhamos que espremer a identificar "a olho" as estrelas. Não nos podíamos enganar pois ele conhecia os céus como as palmas das suas mãos.
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