segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Pirataria de novo.

Desta vez os piratas da Somália fizeram uma que parece de filme. Assaltaram e têm refém um cargueiro Ukraniano com um carregamento de carros de combate e umas largas toneladas de armamento destinado ao Kénia. Pedem vinte milhões de dolares pelo resgate, que, parece, ninguém está disposto a dar. Por outro lado estão cercados por navios americanos que não os vão deixar descarregar. Aguardemos as cenas do próximo capítulo.

Homenagem


Mais um dos grandes que se vai. Ficam os filmes!

domingo, 28 de setembro de 2008

COISAS BOAS


OS MARES DA LUSOFONIA
Parabens.
Os nossos camaradas de Marinha que organizaram têm de ser louvados por alguém do poder público.
Até lá fica o meu grande elogio .


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Sarah Palin

Esta senhora pode ser a próxima vice-presidente dos EUA (logo, também pode vir a ser presidente). Não há problemas pois já foi exorcizada ... para ver a cerimónia podem ir aqui. Olha se a moda pega por cá?

A Justica em Portugal

Com a devida vénia ao Jaime Gago Lopes que mo enviou, reproduzo um artigo da Clara Ferreira Alves, no Expresso com o qual me identifico totalmente.

A justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito
maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com
isso apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do
encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita
e pacata desordem existencial, acham tudo 'normal' e encolhem os ombros.
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto
final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais
inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir
nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada
acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é
definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi
crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso
Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o
que verdadeiramente se passou nem quem são os criminosos ou quantos crimes
houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de
enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a
verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é
uma coisa normal em Portugal e que este é um país onde as coisas
importantes são 'abafadas', como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este
estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos
computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao
maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando
nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas
ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da
Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica,
da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a
Isaltino Morais, da Braga parques ao grande empresário Bibi, das queixas
tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que
acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados,
muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente
punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos.
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de
Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num
parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos
crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre
Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça
foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e
enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível,
alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar
alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da
criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia
espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as
crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns
menores, onde tanta gente 'importante' estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela
reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol, milionários,
políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros
do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára? O
mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por
causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado
doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de
colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é
surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são
arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao
esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram
as redes e os 'senhores importantes' que abusaram, abusam e abusarão de
crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos
sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças , de
protecções e lavagens , de corporações e famílias , de eminências e
reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A Mama em obras


Que o enfiamento da barra do Tejo é Gibalta, Esteiro e Mama sabemos há muito. Mas será por muito tempo? Passando na estrada vi que todo o morro está em obras, com arruamentos abertos e candeeiros prontos para mais uma magnifica urbanização, com pingues lucros para a respectiva Câmara Municipal. Claro que a segurança da navegação é coisa de uns marretas que só entravam o progresso e que ainda julgam que isto é país de marinheiros... Pelo que indaguei, parece que no sector de segurança ainda será possível ver a Mama no meio dos prédios. Contudo, talvez por má consciência, a marca vai ser aumentada para ter a certeza que se vê! Será o único exemplo no mundo de uma mama que aumenta com cimento e tijolo em vez de silicone!

Que canalha!

CHANGE

terça-feira, 23 de setembro de 2008

PROVEDOR



Este Senhor Adelino Gomes , é Provedor da RDP.
Lembram-se dele?

sábado, 20 de setembro de 2008

A Miséria da Ganância

Peço vénia à autora e ao editor do periódico gratuito "Sexta" , de 19 de Setembro, para reproduzir este artigo de Joana Amaral Dias, sobre a crise do capitalismo.
E agora?
Tenham um bom fim de semana!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O uso da força militar

Na reunião de ministros da Defesa da NATO que teve lugar esta semana em Inglaterra, o Secretário da Defesa norte americano explanou o seu conceito sobre o emprego da força militar na actual conjuntura internacional, face à Rússia. Resume-se em governar com leme a meio e evitar as situações de 1914 e de 1938. Pode ler aqui.

Bem no ar, mal no mar.

A revista TAKE-OFF, Informação Aeronáutica, de Setembro dedica a capa e o seu artigo principal à Força Aérea, com uma extensa entrevista ao CEMFA, Gen. Luís Araujo. Passando em revista as missões, os projectos, a organização e os meios, verifica-se que a Força Aérea está bem e optimista, com os seus problemas em vias de resolução, ressaltando uma frase do CEMFA , que faz capa:"No meu entendimento, em termos de meios aéreos, estamos muito bem". De facto, só pode ser assim.Com os F-16 modernizados, os C-295M (substitutos dos Aviocar) a chegar ainda este ano, os P-3 a serem substituidos, os EH-101 novos em folha, tem motivos suficientes para estar satisfeito e nós, por consequência, também. E a Marinha? Contrariamente à F.A. , sempre que a Marinha exprime a necessidade de navios levanta-se um coro de vozes, civis e militares a dizer que não fazem falta. Foi assim com as fragatas "Vasco da Gama", com os submarinos, com o LPD. Passam os anos, as décadas e nada. No pasa nada. Os raros projectos que chegam a contrato são sistematicamente reduzidos e depois...pfff, ainda nada! Chego à conclusão de que este país não devia estar à beira mar plantado. Não sabemos para que serve, nem sabemos cuidar dele. Talvez uma emigração em massa para o interior do continente trouxesse para aqui, em nossa substituição, um povo que saiba o que fazer e , sobretudo, com gosto pelo mar.

GUARDEM ESTA JOIA


Como está a "velha" ERN da Apúlia.
Há quem a queira....
Mas não a larguem.Ponham lá o que está em Monsanto , por exemplo , e devolvam Monsanto ao arvoredo.
Foto FM

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Porque Não Desce o Preço da Gasolina ?

Tomo a liberdade de, com a devida vénia, transcrever o editorial de Pedro Santos Guerreiro, publicado ontem, no Jornal de Negócios on line:


"Se nos últimos três meses a cotação do petróleo desceu quase 40%, por que é que o preço de venda da gasolina em Portugal caiu quase dez vezes menos?" A Galp pode achar que a pergunta é impertinência de ignorantes e a Autoridade da Concorrência entender que no pasa nada, mas devem ser os únicos à face da Terra a pensá-lo.

A Galp pode achar que a pergunta é impertinência de ignorantes e a Autoridade da Concorrência entender que no pasa nada, mas devem ser os únicos à face da Terra a pensá-lo. Menos certezas tem o comissário Europeu da Energia: falando especificamente de Portugal, Andris Piebags diz que a Autoridade da Concorrência "tem de acompanhar melhor o mercado dos combustíveis", para "confirmar permanentemente que não há práticas de cartelização entre as gasolineiras".

A questão do preço dos combustíveis está a tornar-se uma conversa de surdos. Ainda ontem, a Galp disse que não tem poder para definir preços de combustíveis, o que dá vontade de rir. Logo depois, o ministro da Economia pediu que as descidas sejam mais rápidas, o que dá vontade de sorrir. A associação das petrolíferas diz que não haverá descidas em breve, o que perante a queda do petróleo dá vontade de ruir. E os revendedores querem voltar a bater à porta da Concorrência, o que dá para pouco admitir, pois esta já validou todos os argumentos das gasolineiras, atribuindo a evolução dos preços a impostos e à conjuntura internacional. Foi a 3 de Junho que a Autoridade da Concorrência assim disse. O que se passou desde então? Muito.

Há factores que atenuam os efeitos aritméticos simplificados no primeiro parágrafo. A descida do petróleo em euros foi menor do que em dólares. E há uma componente fixa de imposto que dilui a descida do preço antes de impostos. Finalmente: a Galp diz que interessam mais as cotações internacionais das gasolinas do que o preço do petróleo.

Seja qual for a forma como se calcula, a descida dos preços na bomba é sempre mínima. De 4 de Junho para cá, em euros, o petróleo caiu 31%; as cotações internacionais do gasóleo e da gasolina desceram 23% e 13%, respectivamente; o preço médio na bomba em Portugal diminuiu 8% no gasóleo e 4% nas gasolinas, o que antes de impostos significa menos 16% e 8%.

Pode ser um balde de água fria mas estas contas nivelam a discussão: os preços dos combustíveis descem menos, mas não dez vezes menos. O primeiro parágrafo pode ser refeito:

"Se nos últimos três meses a cotação internacional do gasóleo desceu quase 23% em euros, por que é que o preço de venda da gasolina antes de impostos em Portugal caiu quase 30% menos?"

As gasolineiras merecem estar debaixo de crivo atento e diário, o que, aliás, este jornal tem feito amiúde. E, como aqui já se contestou, o relatório da Autoridade da Concorrência legitima, sem espírito crítico, tudo o que a Galp alguma vez ousou pensar. Mas, para avaliar a empresa, há dois tipos de julgamento: o do tribunal popular, onde se lê o primeiro parágrafo deste texto; ou o tribunal informado, onde se invoca o último parágrafo. A escolha sobre qual a sala de audiências em que prefere estar é inteiramente sua.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A arte de construir fortunas


Em dois dias de leilão em Londres, Damien Hirst vendeu grande parte das soi disant obras de arte que tinha em stock e arrecadou 200.7 milhões de dolares; um recorde absoluto e que retrata bem em que estado está o mercado de arte actual. Com o mercado financeiro em ruinas, as pessoas acreditam mais na arte do que na bolsa. Só assim se explica que vitelos conservados em formaldeido com cornos e cascos de ouro ou caveiras adornadas com diamantes se vendam como pães quentes!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Militares na rua em Encontro Nacional

Li, arrepiado, no semanário Expresso, de 13 de Setembro, na página 11, a seguinte notícia, subordinada ao título em epígrafe:
"PROVOCAÇÃO. É assim que as associações militares qualificam a atitude do Governo, que no seu entender nada faz para travar a degradação da sua condição. Esperam dezenas de milhares de militares e suas famílias para um Encontro Nacional no Rossio, a 18 de Outubro, seguido de desfile até à Praça do Comércio. A assistência na doença (ou a falta dela) e a ausência de definição das carreiras são os pontos principais da polémica que opõe o Governo às associações."
Por favor, digam-me que esta notícia não é verdadeira! Lá temos a repetição de militares escondidos atrás das saias das mulheres (e das calças dos reformados)?
É por estas (e por outras) que eu não quero ser sindicalizado! E, assim, espero nunca vir a ser membro de tais associações! Nem que seja obrigado!
Tenham uma boa semana (de trabalho ou de lazer)!