quinta-feira, 22 de março de 2007

ANTÓNIO QUADROS

Morreu neste dia, provavelmente assustado pelo início de mais uma primavera. Era filho de António Ferro e de Fernanda de Castro e penso que toda a sua vida se quiz dramaticamente afastado do ideário dos pais mas sem nunca se ter tornado um opositor do regime. Divulgou o existencialismo na sua versão cristã e eu, "puto", tive o privilégio de o ter conhecido quando ele trabalhava nas bibliotecas itinerantes e fixas da Gulbenkian.
A biblioteca do IADE tem o seu nome e, nem de propósito, esta efeméride caiu como sopa no mel, como os mais curiosos poderão verificar respigando nos comentários à postagem de ontem do Barbosa.

2 comentários:

O FdaPonte disse...

Oh Fernão Paiva, filho de Olhão, tu nunca me desiludiste. Tanto tocas violino como realejo mas sempre com um toque de classe...

O José Aguilar disse...

Estarei muito enganado, ou a criatura da lagoa que dá pelo nome de Rita Ferro é da progénie? Não que pareça, claro...