OCEANOS NAS BERMUDAS
(O Carlton Beach Hotel, Bermudas, lugar de grande "party" com limbo e tudo)
Entretanto com a Sagres atracada ao cais, torna-se mais fácil a deslocação a terra em licença.
Durante o dia explora-se a cidade, tentam-se contactos com o pessoal de língua inglesa.
À noite tivemos a primeira desforra com os alemães. A "boite" com mais interesse era localizada no hotel Bermudiana. Os cadetes alemães impedidos de entrar, porque estavam em camisa "colonial" a verem-nos entrar fardadinhos de 5-B. Aí eramos quais Neptunos, reis dos mares.
Outros OCeanos visitaram o Clube Lusitano Vasco da Gama e aí jantaram com os nossos patrícios.
De salientar as belíssimas praias com uma areia fina e extremamente branca que mais parecia farinha.
À noite ouviam-se uns sons de grilo nos jardins que constatamos mais tarde que eram uns aparelhos electricos que produziam tais sons.
Esqueci-me de referir que quando ainda estávamos fundeados se dirigiu a nós um iate a motor com duas bonitas raparigas à proa e que foi atracar ao portaló; qual o nosso espanto que sai um padre devidamente vestido e que era nem mais nem menos que o cônsul honorário português nas Bermudas e que trazia o correio para toda a guarnição do navio. E lá se foi o iate com as garotas. O nosso cônsul foi infatigável em ajudar-nos. Na recepção dada na Sagres foi "condecorada" com o típico das Caldas da Rainha, e com diploma em latim, redigido pelo Capelão Melo; até vieram as lágrimas aos olhos do condecorado tal a sua "emoção" ( 3 anos depois quando embarcado passei por Hamilton e o Sr. Padre recordou com alegria a cerimónia).
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