sexta-feira, 3 de julho de 2009

D.MANUEL II


É um número "redondo", faz 77 anos que faleceu (2Jul32).
O dinheiro que se poupava!!!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Mais semelhanças?

Recebi esta imagem integrada num "e-mail", julgo que do PC, e não pude deixar de me lembrar de outros tempos em que era necessário "dormir depressa" ... já me fartei de rir a olhar para este espectáculo. Chamo a atenção para a cadete do canto inferior direito que se mantém alerta. Tem pinta!!!

Semelhanças




Ao comparar as fotografias de um caça a passar a barreira do som e um maxi-veleiro a 30 nós surfando na onda ,não se pode deixar de reparar na semelhança das ondas criadas.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Radares e GNR


Nos nossos tempos de Escola Naval, na primeira aula de Informações em Combate o professor, o saudoso 1º ten. Neves Lopes , contou a seguinte história para ilustrar a ignorância geral que havia sobre o que era um radar (há 45 anos): Estava um grupo de oficiais na praça do Areeiro aguardando o transporte para o Grupo Um, em Vila Franca de Xira, quando começaram a reparar que um polícia rondava por perto lançando olhares desconfiados para o grupo. Habituados à mentalidade da época quanto a ajuntamentos, dirigiram-se ao cívico, identificando-se e explicando o que estavam ali a fazer. Ao que ele replicou: _Estou mais descansado; é que julguei que aquela mala ali tivesse algum radar!!!

Pois parece que isto não está muito diferente. Todos nos lembramos dos jipes da Guarda Fiscal com uns radares no tejadilho sabe-se lá para quê. Depois veio a GNR que plantou uma série deles na costa alegadamente para detectar embarcações de contrabandistas, como se estas fossem detectáveis a mais de três milhas e com mar chão. Agora é anunciada a compra de um novo sistema de radares que, segundo o jornal, " permite detectar qualquer movimento no mar até a uma distância de 120 milhas" (pasme-se). O sistema integra 19 radares espalhados ao longo da costa continental, conforme mostra uma ilustração junta onde se podem ver radares a poucas milhas uns dos outros. Então pergunta-se: Se o alcance é de 120 milhas há radares a mais, mesmo com sobreposições, ou os radares não prestam e de facto só detectam pequenas embarcações a uma dezena de milhas?

Estas coisas do mar são mesmo muito complicadas...

Os vivos e os mortos


Sucedem-se os casos obscuros em que são feitas acusações ou levantadas suspeitas a toda a sorte de responsáveis, aos mais variados níveis.
É penoso viver neste clima, no qual tudo nos tenta a deixarmos de confiar em quem quer que seja: a frase mais ouvida é «eu não ponho as mãos no fogo por ninguém.»
Depois, nada se demonstra que substitua a suspeição generalizada pela responsabilização específica.
E todos continuam alegremente a acusar todos.
Já não me atrevo a invocar a ética, pois é sabido que a recente «crise» instilou no comum dos mortais a noção de que já não são possíveis sucessos de monta sem hipoteca de princípios éticos.
Houvesse, ao menos, rigor. Mas parece que estamos no «bom» caminho para perdê-lo também de vez. Oxalá haja um sobressalto cívico e ainda possamos recuperá-lo, enquanto somos vivos.
Caso contrário, só o reencontraremos quando já for tarde de mais. Esse, que já de pouco serve, dá pelo nome de rigor mortis.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O RESULTADO DAS ELEIÇÕES

Sempre me interessou conhecer o resultado global das eleições, de quaisquer eleições e os números que enchiam os periódicos e a boca dos nossos potenciais representantes não me satisfaziam.
Finalmente consegui: com a devida vénia, transcrevo os resultados constantes de um artigo, assinado pelo jornalista João Marcelino, publicado no Diário de Notícias de Domingo, sob o título: "Os números da realidade":
Abstenção 62 %
Nulos 2 %
PSD 12 %
PS 10 %
BE 4 %
PCP 4 %
CDS/PP 3 %
Outros partidos 3 %

Se eu fosse dirigente partidário, teria vergonha e estaria calado. Como não sou, tenho pena. Portugal não merece isto!

O Sargento Fuzileiro Guerreiro


O OCeano Fernando Brito Valle enviou para publicação no nosso blogue o que ele chama de um "pequeno escrito", contando um episódio passado na EN, dos anos sessenta, onde a figura em destaque é o Sargento Fuzileiro Guerreiro ... quem não se lembra dele? O texto pode ser "pequeno" em tamanho mas, quanto a mim, não o é em interesse e humor. Para o ler e formar a vossa opinião basta "clicar" aqui.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Poder Naval

A pedido do NC foi colocada na secção "Mais Mares" uma ligação para o blogue brasileiro "Poder Naval", o qual também apresenta notícias sobre a MP (a imagem é do dito blogue e mostra o baptismo do NRP "Arpão")

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Cartazes - IV



Outros eram claramente a favor dos transsportes públicos, mas nem de táxi lá foram...

Cartazes - III



E, numa altura em que as senhoras querem perder peso para mostrarem um corpo esbelto nas praias, esta da Europa "mais forte" parece mesmo fora do contexto...

Cartazes - II


Quanto a estes senhores, ainda não sabem que está para vir a primeira avestruz que meta a cabeça na areia... Deviam ver mais vezes o canal National Geographic.

Cartazes - I


Eu bem desconfiava: andava por aí um imenso cheiro a suor!

Haja Deus (e Algum Bom Senso)!

Desde que começou a discussão do famoso TGV que tenho lido e ouvido muita asneira. Finalmente e pela primeira vez, alguém fala do assunto como deve ser.

Assim, tomo a liberdade de transcrever, com a devida vénia, um magnífico artigo de Daniel Deusdado, publicado no caderno de Economia do Expresso de 15 de Junho de 2009:

"TGV, a culpa de Napoleão
Daniel Deusdado
(Expresso, Caderno de Economia, 13 de Junho de 2009, Página n.º 15)

Depois das invasões napoleónicas, três países construíram caminhos-de-ferro com medidas (bitolas) diferentes das de França (e da Europa): Rússia, Espanha e Portugal. É esta tragédia histórica que, em parte, nos faz hoje estar a discutir o TGV.
Construir “auto-estradas” ferroviárias (na Península Ibérica) coincide com a necessidade de nos compatibilizar com a bitola europeia. Espanha tem o maior plano ferroviário da Europa e vai mudar tudo (velhas e novas linhas). Nesse quadro, Portugal, se quer ter acesso a Espanha e à Europa (sobretudo nas mercadorias), também tem de mudar de bitola.
Nas novas linhas, as mercadorias não viajam a 300 km/h (da mesma forma que nas auto-estradas os camiões não circulam a 200). Pretende-se, sim, substituir camiões por um transporte mais limpo e económico. Além disso, os nossos portos podem ter outro potencial se as mercadorias transcontinentais descarregarem em Sines ou Leixões e chegarem ao Centro da Europa sem interrupções de compatibilidade ferroviária.
E os milhões gastos na Linha do Norte? Nem foram totalmente inúteis (a linha lá funciona) nem converteram uma “estrada nacional” centenária numa “auto-estrada para o Alfa. O TGV não poupa meia hora entre Lisboa e Porto – reduz a actual viagem para metade (1h15). E Évora e Leiria estarão a 30 minutos de Lisboa. É produtividade e descentralização. Não interessa? Uma coisa necessária pode não ser urgente. Mas, clarifique-se: é inútil fazer-se o TGV?"
Alguém quer comentar?
Tenham um bom resto de semana
Abraços

terça-feira, 16 de junho de 2009


No dia 12 de Junho terminaram, nos Estados Unidos, as emissões de TV por radiodifusão analógica, que duraram cerca de setenta anos. Nesta data cerca de três milhões de lares não estavam preparados para a mudança. Por cá, parece que a transição é em 2012, o que nos dá tempo para ir adiando a compra de um novo televisor. Como nunca nos preparamos a tempo para nada, podemos contar com pedidos de adiamento, abaixo assinados, períodos de transição, etc.

O Governador

Assisti durante mais ou menos 1 hora à inquirição do Sr. Victor Constâncio na Comissão de Inquérito ao caso BPN. Nunca imaginei que fosse possível alguem defender uma causa dizendo que "se tinha de acontecer, aconteceu". E fazendo jus ao seu nome, foi constante na sua posição. E eu que julgava que quando há bronca no estabelecimento quem tem de arcar com as culpas é o chefe. Sou mesmo antiquado.....
E mais espantado fiquei quando vi o Sr. Constâncio levantar-se e dizer que agora ia fazer um intervalo .... e depois ir conversar com um deputado e não ligar nenhuma ao que a Presidente da Comissão lhe queria dizer!. Belo exemplo das virtudes democráticas. O que vale é qua a minha neta ainda não percebe o que lhe dizem.