sábado, 18 de fevereiro de 2012

Somos ou Não Somos Diferentes? - Parte 2

Numa interpretação muito pessoal do meu contrato de trabalho com a Pátria, considero que:

1. A minhe obrigação é matar e morrer, em defesa da Pátria, onde e quando a Pátria assim o determinar.

2. Neste contexto, não é previsível que seja admitido que eu só possa mater e morrer, em defesa da Pátria, das 09:00 às 17:00 horas, dos dias de semana, com excepção do intervalo, para almoço, das 12:00 às 13:00 horas, nem que eu não pudesse matar e morrer, em defesa da Pátria, aos Sábados e Domingos, nem durante os 22 dias de férias a que tivesse direito.

3. É igualmente improvável que eu tivesse direito a receber horas extraordinárias se, por acaso, eu tivesse de matar e morrer, em defesa da Pátria, fora do horário normal de trabalho.


Uma vez mais, desafio, quem quer seja, a apresentar-me um contrato de trabalho equivalente.


Jorge Beirão Reis escreve de acordo com a antiga ortografia.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

PESCO and British-French military co-operation | European Geostrategy

PESCO and British-French military co-operation European Geostrategy
O artigo acima mostra como não vai ocorrer a cooperação militar europeia prevista no tratado de Lisboa. A força expedicionária franco britânica já é quase uma realidade, que já deu provas na Líbia.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O almoço de hoje visto pelo JTA

Primeiro, a sempre muito apreciada tendência retratista do mestre fotógrafo.


Depois, a fase generalista :


Como sempre, um primor!!! Já sabem que para ampliar, basta "clicar" nas imagens.

Almoço OC (14Fev2012)

Foi servida uma sofisticada especialidade, rara e sempre muito apreciada: bife com ovo a cavalo, batatas fritas e um pouco de salada de alface. Toda a gente gostou muito.



(Para ampliar, "clicar" sobre as imagens)

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Sagres




Quarenta e oito anos depois voltei a entrar na "Sagres", só que desta vez ia acompanhado dos netos. Notável a arrumação, o arranjo, a limpeza e a simpatia com que todos os elementos da guarnição recebiam os visitantes. Assinalável a longa bicha no cais (mais de 300m) dos que pretendiam entrar, para além do navio a permanentemente a abarrotar . Fez-me meditar que, afinal, as pessoas continuam a gostar e a interessar-se pela Marinha, talvez mais do que algumas personalidades deste País querem fazer passar.

Sacadura Cabral

Para divulgação, especialmente dirigida aos OCeanos que prestaram serviço no N.R.P. "Cte Sacadura Cabral, aqui vai um texto retirado de "A Voz da Abita (na Reforma)":


SACADURA CABRAL – o Homem, o Navio
Um grupo de oficiais que prestaram serviço no N.R.P. “Cte. Sacadura Cabral”, dando corpo a uma iniciativa sugerida pelo então oficial Imediato da primeira guarnição, vai levar a cabo a organização de um encontro, aberto a todos os oficiais que, ao longo de cerca de 40 anos, prestaram serviço naquele navio da nossa Marinha.
Este evento, que decorrerá, em 12 de Maio p.f., na vila de Celorico da Beira, pretende, por um lado, constituir-se como uma muito singela e informal homenagem, de Camaradas para Camarada, ao Comandante Artur de Sacadura Freire Cabral, que, com o Almirante Gago Coutinho, assinou uma das mais prestigiantes páginas da História de Portugal e da Marinha ao concretizar, há 90 anos, a Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul (entre 30 de Março e 17 de Junho de 1922); igualmente, procura contribuir para perpetuar a imagem e a “vida” do Navio que orgulhosamente ostentou o nome daquele Herói nacional, proporcionando ao mesmo tempo o reviver de muitas histórias, vividas e protagonizadas por todos aqueles que se puderem disponibilizar e associar à iniciativa.
Em termos gerais, do encontro constará a realização de uma breve cerimónia, junto ao busto de Sacadura Cabral, existente na praça com o seu nome, a que se seguirá um almoço, a decorrer numa unidade hoteleira local.
Estão criadas condições especiais para o transporte dos participantes que o desejem, sendo muito bem vinda a presença de familiares, apenas, para estes, com eventual problema de disponibilidade no transporte citado.
Finalmente, solicita-se a todos os interessados que contactem: cmg Vaz Ferreira (            936065318      , RTM 324684); cmg Borges Gaspar (            213217605      , RTM 329602); cmg Rocha de Freitas (            912185047                  210977327      , RTM 305227) ou através do mailrevista.armada@marinha.pt  e que, igualmente, ajudem a divulgar esta iniciativa; posteriores elementos de pormenor, relativos ao programa, serão oportunamente indicados pela via no momento mais adequada.  

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Vai acabar!




Passei aqui os últimos de 15 anos da minha vida na Marinha! 

SOMOS OU NÃO SOMOS DIFERENTES?

No dia 9 de Novembro de 1965, celebrei o meu contrato de trabalho com a Pátria, publicamente e em voz alta para toda a gente testemunhasse, nos termos seguintes:

"JURO DEFENDER A PÁTRIA E AS SUAS INSTITUIÇÕES, NO RESPEITO DA HIERARQUIA E OBEDIÊNCIA AOS CHEFES, MESMO COM SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA."

Desafio, todo e qualquer funcionário, desde o mais modesto servente de latrinas até ao supremo magistrado da Nação, que me apresente um contrato de trabalho equivalente!

Jorge Beirão Reis escreve de acordo com a antiga ortografia.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

NRP CACINE: A LER

NRP CACINE: A LER

Roubei ao Manel porque me parece interessante,

SAGRES - 50 anos

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A carta

Saiu a carta aberta do presidente da AOFA em resposta às declarações do Ministro da Defesa que tanto brado deram. As reacções não se fizeram esperar. Uma carta enorme que disparava em todas as direcções dava pano para mangas aos opositores. Foi o que aconteceu. O ministro na televisão deu show sem esforço e sem responder a nada em concreto, bastando-lhe criticar a carta na forma e em alguns pormenores do seu variado conteúdo. Quanto aos orgãos de comunicação social, andaram à procura de uma frase ou palavra que fosse polémica e, em não sei quantas páginas, só encontraram a palavra submissos. Nem um só se incomodou em comentar ou publicitar o conteúdo. Conclusão: É preciso ser objectivo e conciso na comunicação, não banalizar a lamúria e não estar constantemente a invocar os valores imateriais que reinvidicamos para os militares. Se a ética, a honra e o patriotismo são nossas características, deixemos que sejam os outros a reconhecê-lo. Como um conhecido general dizia, são os outros, e não nós, quem deve dizer que somos o espelho da nação.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Ciclo de Conferências da Fundação Calouste Gulbenkian

Retransmito a mensagem recebida do Serviço de Ciência da Fundação Calouste Gulbenkian sobre a realização, de Fevereiro a Outubro deste ano, de um ciclo de conferências:

"Temos o gosto de informar V. Exa. que o Serviço de Ciência da Fundação Calouste Gulbenkian realiza de Fevereiro a Outubro de 2012 um ciclo de conferências subordinado ao tema MATEMÁTICA: A CIÊNCIA DA NATUREZA, no qual participarão reconhecidos cientistas portugueses. A primeira conferência – Trazer o céu para a terra – terá lugar no auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, no dia 15 de Fevereiro p.f., às 18h00, e será proferida pelo Prof. Doutor Henrique Leitão, da Universidade de Lisboa.
Poderá também assistir em directo, através do site: www.livestream.com.fcg/live.
Aproveitamos a oportunidade para apresentar os melhores cumprimentos.
Rita Rebelo de Andrade, Serviço de Ciência, Fundação Calouste Gulbenkian."

Um abraço.

Jorge Beirão Reis escreve de acordo com a antiga ortografia.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

FORÇAS ARMADAS








Imaginem o não crente que vê a pobre mulher que rasteja, em cumprimento de promessa, no Santuário de Fátima. Imaginem agora um descrente na necessidade de existirem Forças Armadas que vê um fuzileiro, em cumprimento do dever, a atolar-se na pista de obstáculos. Estão a ver a semelhança mas a diferença é menos perceptível. É essa subtileza que faz, por ora, as Nações! E as Forças Armadas! A morte destas determina o fim daquela. Serão os agnósticos competentes para as dirigirem?

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

FA sustentáveis?


O ministro da Defesa disse que as Forças Armadas não são sustentáveis tal como são. Pois não, porque não são nenhuma mercearia. Então é preciso começar mais uma restruturação, só mais uma, até que venha outro governo. Entretanto continuam com os orçamentos que depois são cativados, tudo a fazer de conta. Como cada novo ministro tem que apresentar serviço, vai de mudar tudo para que tudo fique na mesma.


IRMANDADES

Na sequência do seu comentário na "onda" anterior, o Manel enviou para publicação um interessante e atual artigo da autoria de Paulo Morais, professor universitário e personalidade bem conhecida que se tem feito notar na luta contra a corrupção.  O artigo em causa tem por título "Poder & Associados" e foi publicado no "Correio da Manhã". Os interessados na sua leitura podem "clicar" AQUI.