sábado, 7 de fevereiro de 2015

AUTOCRITICA

  

Afinal o interlocutor do MS estava devidamente autorizado a estar no local . Espero que após verificação de segurança!

Mais uma do grande Aleixo

CARLOS ALBINOQuadra inédita de Aleixo

A situação foi-me descrita, já lá vão uns bons anos, por quem ouviu relato direto. Volta e meia contei o caso em alguns sítios e em certa ocasião, também já lá vai tempo, tive a sensação de que uma quadra que Aleixo de repente atirou a quem ele julgou que a merecia, estava desatualizada, completamente fora do contexto e que pertencia à pré-história de um país cuja mentalidade era suposto que tivesse sido reformada. Esta semana, nem sei porquê, a quadra de Aleixo subiu à memória e, para espanto meu, está atualizada em função do que ouço, do que vejo e, mais importante, do que sinto – aquilo que por vezes a gente ouve e vê trai ou atraiçoa o que sente. Ora, verifico que essa quadra do genial Aleixo não trai nem atraiçoa. Vamos ao caso.
Estava Aleixo a trabalhar nos jardins da Quinta do Alto, quando a viúva de Júdice Fialho recebeu no palácio farense o poeta António Botto. No meio de um almoço, a viúva anfitriã comentou para Botto que “temos aí um homenzinho simples a trabalhar no jardim que dizem ser poeta”. Boto não hesitou em solicitar a presença do homenzinho. A viúva, no receio do homenzinho sujar o salão e estragar a solenidade do repasto, resistiu mas Botto levou a melhor e o homenzinho foi chamado. Aleixo entrou com o chapéu na mão, olhou, olhou, nada disse. A viúva repreendeu-o: “Então, Aleixo, não dizes nada? Diz uma dessas tuas quadras para este senhor ouvir”. E Aleixo, nada. “Fala! Não sejas malcriado!”. Aleixo, nada, e cada silêncio com o olhar a fixar os nutridos pratos mais enfurecia a viúva Fialho já disposta a expulsar o homenzinho do salão. Então Botto decidiu atalhar observando que Aleixo talvez se sentisse envergonhado e daí o seu silêncio. “Aleixo, fala!”, voltou a viúva à carga. Para evitar o desfecho previsível da cena, Botto dirigiu-se a Aleixo nestes termos: “Caro colega. Peço-lhe que me diga uns versos seus que é a melhor forma de nos conhecermos”. Parce que estas palavras convenceram Aleixo que levantou o rosto, fixou os olhos da viúva e disse num daqueles seus repentes:
“Anda toda esta canalha,
De banquete em banquete,
Enquanto o Povo que trabalha
Come o caldo sem azête.”
 Sei que, dito isto por Aleixo, Botto fez questão de passear com ele pelos jardins, com a viúva a observá-los pelos vidros da janela. Creio que. além da quadra, a figura da viúva está atual. Anda por aí.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

TERRORISMO


No dia em que se anuncia a alteração a oito diplomas, fundamentais para  o combate ao terrorismo, diz-se, um individuo consegue infiltrar-se na AR, entrar numa sala das Comissões e gritar "Senhor Ministro salve-me". Olha se ele grita "Morra Senhor Ministro" e o concretizava?  Não seria melhor começar por dignificar as Forças Armadas e as de Segurança?


NRP Cacine

O NRP Cacine está no estaleiro. Não no Arsenal, que está um grande granel, mas na indústria particular. Feito o diagnóstico, inicia agora um longo período de fabricos, após o que ficará pronto para mais e melhores navegações.
Desejamos-lhe uma rápida e segura recuperação.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Contas...

Para amenizar um pouco o blogue e declarando desde já que qualquer semelhança com a realidade portuguesa é a mais pura das coincidências, aqui fica o registo de alguém que, sem apetência para as ditas e embora aflito por mor delas (ou melhor, por falta delas), não perdeu o sentido de humor.
 
O tempo de si mesmo pede conta,
Porque chega da conta o breve tempo.
Mas quem gastou sem conta tanto tempo
Como dará, sem tempo, tanta conta? 

Não quer levar o tempo tempo em conta,
Pois conta se não faz de dar-se o tempo,
Quando só para a conta houvera tempo
Se na conta do tempo houvesse conta. 

Que conta pode dar quem não tem tempo?
Em que tempo dará quem não tem conta?
Que a quem a conta falta, falta o tempo. 

Agora sem ter tempo e sem ter conta
Sabendo que hei-de dar conta do tempo
Vejo chegado o tempo de dar conta. 

Soneto com data de 1790 com o qual um frade administrador de uma fazenda de gado na ilha de Marajá (Estado do Pará – Brasil) respondeu ao Geral da Ordem, que o intimara a prestar contas em prazo de tempo por lhe ter constado que ele as não tinha muito regularizadas. 
Copiado de um livro velho sem capa nem rosto, ignorando-se portanto o autor.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Demissão na Polícia Marítima

Com o arrazoado do costume o tal Freire do Diário de Notícias vem anunciar que o ministro Branco demitiu o Comandante-Geral da Polícia Marítima. A justificação é uma baralhada de histórias e acusações do costume que nos deixa sem saber o que se passou. É melhor tentar averiguar junto da Marinha.
Uma coisa que o tem excitado muito, ultimamente, é ter o CEMA constituído um grupo de trabalho para elaborar um projecto legislativo sobre um qualquer problema da Autoridade Marítima, o que, alega ele, é competência do governo. Mas não é o governo que encomenda  as leis aos escritórios de advogados? Aqui ao menos não se gasta dinheiro.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

A Mula



Parece que a Mula se finou hoje. Vem no DR o enterro. Nasceu uma coisa chamada MM- Gestão Partilhada, E.P.E.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

PINCELADA EFÉMERA

"SEI QUE NÃO GUARDARÃO BOA MEMÓRIA DE MIM AQUELES QUE, VIVENDO HOJE NA SOMBRA DE UM PASSADO PINCELADO DE EFÉMERA NOTORIEDADE NA INSTITUIÇÃO MILITAR, MILITAM AGORA SISTEMATICAMENTE CONTRA O GOVERNO NA OPINIÃO PÚBLICA, ORA AQUI ORA ACOLÁ"

(Sai um louvor e dois deciliteros a quem identificar o autor)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Évora e o Clube Militar Naval


COMUNICADO DA DIREÇÃO (21Jan2015)

Tendo sido trazido ao nosso conhecimento a ocorrência de algo que classificamos de abusivo, desrespeitador e de profundo “mau-gosto”, materializado na colocação de um papel intitulado de Aviso no “Placard” junto à porta principal da sede, sem a devida autorização nem o conhecimento prévio de qualquer funcionário do Clube, a direção vem expressar o seu repúdio e profundo desagrado.
Neste papel era divulgada uma suposta iniciativa do Clube Militar Naval, denominada de “excursão/ romaria” a Évora, em data designada e a fim de visitar uma personalidade conhecida e que é também referenciada. Sendo tanto mais reprovável por usar, de forma completamente abusiva, o símbolo do Clube Militar Naval, e o nome do colaborador José Adriano, sem o seu conhecimento ou
autorização, utilizando a assinatura de um suposto “Director Cultural”, cargo inexistente na atual estrutura dirigente do CMN.
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Assinado:
A DIREÇÃO
José Miguel Picoito

Nota do Curso OC: Para ler o comunicado, na íntegra, podem seguir esta ligação.

domingo, 18 de janeiro de 2015

SANEAMENTO

Verifiquei  hoje  que o meu blogue LANPADIARIO  http://lanpadiario.blogspot.com/ desapareceu dos links do Água aberta....
Será por eu ser MOURO! Claro que o Manel continua.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

ALMOÇO 13JAN2015

Mistério da informática, tinha uma do nosso Beirão que não aparece.










sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Encontros OCeânicos

Retomamos os nossos habituais encontros gastronómicos mensais no próximo dia 13, terça feira, no local (IASFA - R. de S. José) e à hora (12:30) do costume. Não faltes.

Peregrinações II

Os jornais de hoje noticiam que a actriz Angelina Jolie visitou o Papa. Segundo algumas fontes, o destino seguinte da actriz será Évora.

Peregrinações

Há dias ouvi na TV que o ex-ministro Mário Lino tinha ido à prisão de Évora. Por momentos pensei que o repórter se tinha enganado ou que a audição, já fraca, me tinha traído e que em vez de à seria para a . Afinal estava correcto, fazia tudo parte da peregrinação. Por outro lado, o ex-ministro afirmou à saída que "estava bastante preocupado por poderem acontecer prisões destas". Acho queesta preocupação por oarte dele é absolutamente legítima e lógica

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Bingo

No D.N. de hoje o inefável Freire anuncia que o Alberto Coelho está indigitado para o novo lugar de super director-geral de recursos. Que dizia eu? Estranhos desígnios regem este país!
Espero que nenhum militar aceite ser seu subordinado.