sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Para os Oceanos: Um 2011 o melhor possível!



Viana do Castelo


Aleluia! Foi entregue, provisoriamente, o patrulhão Viana do Castelo. Foi a terceira data este ano, mas, vá lá, conseguiram no penúltimo dia. Veremos quanto tempo leva para entregar o segundo. Quanto ao terceiro e quarto,podemos esperar sentados. Aliás, parece que o estaleiro nem está interessado em exportar estes navios.

Resta saber se já conseguiram elaborar os Manuais de Sistemas, o sistema de Manutenção Planeada e todo o software necessário à formação do pessoal e manutenção do navio.

Boas entradas

Do blogue "Água aberta ... no OCeano" :




Embora o próximo ano não se apresente com grandes perspectivas aqui ficam os votos de

FELIZ ANO NOVO

para os OCeanos e respectivas famílias e para os sempre bem-vindos visitantes e colaboradores.

Que 2011 seja o melhor possível para todos.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

É só negócio


A França anunciou, na véspera de Natal para passar despercebido, que vai vender à Rússia dois navios de assalto anfíbio da classe Mistral, com a opção de se construirem mais dois em São Petersburgo. Os estados bálticos e a Georgia não estão a achar graça nenhuma ao negócio pelas razões mais óbvias. De resto, houve um almirante russo que disse que se já tivessem os navios quando do ataque à Georgia, teriam resovido em 40 minutos o que lhes levou 26 horas a fazer!

Há também controvérsia em França por causa da transferência de tecnologia que isto implica, com o governo a negar o que outros acham evidente.

É o apetite da França pelos negócios de armamento agora aguçado pela crise.

sábado, 25 de dezembro de 2010

25 de Dezembro AM


Que trabalheira tive na noite passada...

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

NATAL

Do blogue "Água aberta ... no OCeano":


Para todos os OCeanos e respectivas famílias, para os nossos visitantes e colaboradores

FELIZ NATAL




(E tem música ... "clicar" na seta à esquerda e esperar uns segundos)

domingo, 19 de dezembro de 2010

Royal Underpants

Segundo notícia da revista Única umas cuecas usadas pela Raínha Isabel II na década de 60 do século passado vão ser leiloadas com uma base de licitação de €6200. Estaria talvez na altura de alguns OCeanos, close to the Royals, fazerem um sacrifício do subsídio de Natal e, antes que a crise bata em cheio, tentarem garantir a propriedade de tão simbólica relíquia. Dizem que o artigo a leiloar foi conservado de molde a não perder o odor original. (Eu pessoalmente não acredito).
Bom Natal e, se puderem, portem-se mal.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Jantar de Natal do OC - 14.12.10

Realizou-se no passado dia 14 o jantar de Natal do curso OC, muito valorizado pela presença sempre simpática e muito apreciada das caras-metade.

A satisfação dos presentes foi profusamente manifestada no final, em especial por um número apreciável de "OCeanas", certamente a querer marcar desde já lugar para o ano que vem.

Ao anfitrião, Camillo Alves (passe a publicidade), que se esmerou na recepção e na apresentação do repasto, os nossos agradecimentos.

Do evento, seguem-se umas chapas artisticamente captadas pelo nosso repórter oficial(izado) Trigo Allen. Para ele, os nossos parabéns e agradecimentos.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sem comentários!

Em conversa com um amigo, há alguns dias, sobre os resultados do PISA, defendia que era normal, ao fim de alguns anos de experiência, haver uma melhoria dos alunos portugueses porque, conhecendo os professores as características dos itens e dos testes, promoveriam naturalmente o treino dos alunos na resposta a esse tipo de provas e sabe-se que o sucesso dos alunos depende também desse treino. Pessoalmente não vejo mal nenhum nisso, muito pelo contrário, até porque os bons professores tem a preocupação louvável de prepararem e treinarem os seus alunos para os testes que vão realizar.

Embora na altura tivesse considerado saloiice e falta de honestidade intelectual o embandeiramento em arco do "engenheiro" primeiro-ministro não me passou pela cabeça que a desonestidade tivesse chegado até à falsificação dos próprios resultados. Fiquei a saber hoje, através de um blogue e de alguns links que segui ( http://doportugalprofundo.blogspot.com/ ), que as coisas foram bastante mais longe do que seria normal. O ministério da Educação promoveu acções de formação de professores para os preparar para ensinarem especificamente os seus alunos a responderem ao PISA e, para além disso, teria desenvolvido acções no sentido de que a amostra, que deveria ser aleatória, fosse uma amostra enviesada em que os maus alunos fossem excluídos.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

... a penúltima crónica.


Anda por aí um Oceano encartado, que costumava “ondear” no nosso blogue, que lê os jornais com um certo atraso. Eu também sou assim. Leio as “gordas” rapidamente mas deixo para depois, às vezes muito depois, as leituras mais especializadas. Vem isto a propósito da penúltima crónica (4 de Dez passado) de Luís Fernando Veríssimo (LFV)* que aparece nos confins do “Actual”, um suplemento do “Expresso” . Leio sempre com prazer os escritos deste escritor/jornalista brasileiro que, na minha opinião, são geralmente muito interessantes e recheados de fino humor. É claro que também tem dias maus como acontece a qualquer mortal. Pois na sua penúltima crónica LFV alude a dois factos que me levaram a fazer esta “onda”. O primeiro refere-se ao pagamento da última prestação da indemnização devida pela Alemanha aos países aliados vencedores da 1ª (!) Guerra Mundial. No Tratado de Versalhes ficara estipulada a quantia de 33 milhões de dólares que foi paga até 1983 … faltavam os juros que foram finalmente liquidados no mês passado. 33 milhões que hoje não davam para comprar o pé esquerdo do Messi. Levou algum tempo, mais de 90 anos, mas foi tudo pago (presumo que de 1939 a 1945 não foram feitos quaisquer pagamentos). Aqui há uns anos também me garantiram que a comissão liquidatária da Sociedade das Nações ainda não tinha terminado os seus trabalhos … enfim a História tem a sua velocidade própria e não há nada a fazer. E isto traz-me ao segundo facto da crónica de LFV. Diz ele que se lembrou da frase atribuída a Mao Tsé Tung (ou será Mao Zedong?) “quando lhe perguntaram quais tinham sido as consequências da Revolução Francesa: “Ainda é cedo para dizer”, respondeu Mao”.

*LFV é filho do grande escritor brasileiro Erico Veríssimo, o autor de "Olhai os lírios do campo".

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

AJUDEMOS O AUSTRALIANO...

Anda o fundador da Wikikeaks com a justiça a morder-lhe as canelas por esse mundo fora.

Daqui lhe envio uma sugestão para acalmar a sua , decerto grande, angustia.

Peça asilo politico ou simplesmente asilo à republica Portuguesa !

Habituados que estão os "tugas" em todos os niveis da sociedade, a fugas de todos os géneros e para todos os gostos, ( dos processos judiciais em segredo de justiça, de elevadas quantias para paraisos fiscais, de dinheiro depositado em bancos para bolsos sabe-se la de quem, de dinheiros de derrapagens de obras publicas para os mesmos bolsos, etc. ... até às fugas de água na canalização que nos custam os olhos da cara....) seria o senhor Julian Assange muito bem acolhido !!! Decerto teria uma sinecura bem remunerada...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

CEMA

O CEMA cessou hoje funções e despediu-se numa cerimónia que pode ser visionada no sítio da Marinha. O Alm. Saldanha Lopes toma posse amanhã no paláco de Belém e só lhe podemos desejar muita sorte, porque as circunstâncias são, à partida, muito piores do que as que existiam no início do consulado do seu antecessor.
Da cerimónia de hoje devem-se assinalar dois factos: Primeiro, estava fundeada uma fragata no Tejo, frente ao Ministério, que salvou quando da continência. Segundo, esta terá sido a última cerimónia militar naquele local, que a partir do próximo ano entra em obras e é subtraído à Marinha, deixando de haver lugar para uma cerimónia militar. Ironicamente, para recriar a memória daquele espaço mata-se o presente para recriar o passado.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O senhor ministro

O último acto de uma peça que se estava a desenrolar, paulatinamente e às claras, teve ontem lugar quando o ministro da Defesa declarou "o meu interlocutor não são os três ramos das Forças Armadas, é o CEMGFA", a propósito da oposição dos três Chefes ao modêlo de gestão do futuro hospital. E agora? Sai o ministro? Saem os três chefes? Sai o CEMGFA? Acaba-se com o aborto do hospital? Ou nada disto?
A pinta de ditador do ministro é conhecida. Moldou a organização à sua imagem.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

FOI ASSIM?

Em memória do tenente Oliveira e Carmo, soldado e patriota, por acaso anti-salazarista





Há histórias da história que nunca esquecem se as tivermos vivido como meninos. Foi o que me aconteceu no dia em que fiz dez anos de vida, então moldado pela propaganda salazarenta. Tinha acabado de passar da terceira para a quarta classe do ensino primário, num ano intenso da minha formação pessoal, entre a escola primária do Arco de Almedina em Coimbra e a frequência da Igreja de Santa Justa dos padres capuchinhos, numa cidade que vivia a crise universitária e onde o meu professor até era um estudante de direito que nos levava o "Paris Match" e nos falava da guerra da Argélia. 


Recordo esses tempos do meu tempo, depois de tomar notas dos incidentes que rodearam o doutoramento "honoris causa" de Cavaco pela universidade de Goa e os artigos com que a imprensa brindou Narana Coissoró. Daí que volte à secura das linhas com que contemplei o dia 18 de Dezembro de 1961 no meu "Tradição e Revolução":




Parlamento da União Indiana declara anexados os enclaves de Dadrá e Nagar-Aveli (11 de Agosto). Nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros anuncia que o parlamento de Nova Delhi aprovou a integração dos territórios no território da União Indiana (16 de Agosto). Conferência de imprensa de Franco Nogueira sobre a matéria (6 de Dezembro). Tomás recebe em audiência Salazar (10 de Dezembro). Voltam a reunir-se em 14 de Dezembro. 


União Indiana invade Goa (8 horas de Lisboa, 0 horas, locais de 18 de Dezembro). Na defesa de Diu, morre em combate o tenente Oliveira e Carmo, que não era salazarista, comandante de uma lancha que, antes do infausto, em reunião com os subordinados, proclama: fazemos parte da defesa de Diu e da Pátria e vamos combater até ao último homem e até à última bala.





Nessa noite, cortejo de silêncio em Lisboa. Diz então o cardeal Cerejeira: Portugal não morre, mas a perda da Índia Portuguesa levar- lhe- ia parte da sua alma. Dirá, trinta e três anos depois, Narayane Kaissare: o então ministro da Defesa Krishna Menon ordenou a invasão militar como um acção eleitoralista, poucos dias antes das eleições em Maharashtra


O oposicionista Carlos Sá Cardoso, fundador do MUD, escreve carta para ser publicada no jornal República, onde reconhece: na mais amarga hora de toda a minha vida de português, peço-lhe que permita a um democrata, inteiramente oposicionista e sem responsabilidade nos actuais acontecimentos, que manifeste publicamente, pondo de parte neste momento a discussão das responsabilidades, toda a sua profunda tristeza e o seu veemente repúdio pelo criminoso ataque à nossa Índia com o único e traiçoeiro fim da anexação. A missiva acaba por não ser então publicada, devido às instâncias de Mário Soares e Ramos da Costa. 


Blog:"sobre o tempo que passa", Prof. José Adelino Maltês

domingo, 21 de novembro de 2010

... com os pés!!!


Já não falo na actuação política deste Governo. Nesta área é impressionante a "ilegalidade" moral e social praticada com a autorização para os grandes grupos financeiros pagarem dividendos extraordinários aos "pobres" dos accionistas antes do fim do ano de modo a escaparem a impostos de centenas de milhões de euros enquanto que, por outro lado, esmifram até ao tutano a maioria dos contribuintes de mais baixos rendimentos.
Falemos apenas no âmbito técnico e no passado recente.
A proposta de orçamento de estado para 2011 entra fora do prazo legal no Parlamento. Depois verifica-se que está incompleta e, seguidamente ainda, está errada (e não por pouco). Isto tudo debaixo da responsabilidade directa de um ministro (Teixeira dos Santos) que tinha auréola de competente. Outra cena de outro mundo é a entrada em vigor do pagamento das SCUTS no norte ... uma verdadeira confusão, com as pessoas perdidas no meio do caos que é o processo de pagamento que sofre críticas de todo o lado, até de Espanha. Quem está de certeza a ganhar é a firma que vende os dispositivos (dezenas de milhar atá agora). O dirigente de tal bagunça é o Secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos. A última destas misérias é o 20º Congresso das Comunicações onde este mesmo senhor, de manhã, bota faladura com um discurso que à tarde o senhor ministro António Mendonça, seu superior, repete quase na íntegra durante a cerimónia de encerramento.
E ainda estão lá todos ... isto é ou não é governar com os pés?